Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Alfonso: Acho que não. – Ele avaliou a boneca, se agachando ao lado de Suri. A menina olhou a boneca, atentamente, enquanto Alfonso a avaliava – Eu acho que torceu o pé. – Disse, erguendo a perna direita da boneca, e apalpando o tecido mole – É, torceu. – Disse, e observou com fascínio Suri erguer as mãozinhas pras pernas da boneca.

Suri: Eu disse pra ela se segurar no cinto. – Resmungou, pegando a perninha da boneca. – Agora vai ficar manca. – Disse, como se repreendesse a boneca. Alfonso sorriu da menina.

Alfonso: Olha. – Ele olhou em volta. Anahí e Christopher ainda não tinham dado falta da menina – Eu acho que a gente pode dar um jeito.

Suri: Como? – Perguntou, olhando-o com os olhinhos inocentes.

Alfonso não sabia porque diabo estava brincando com aquela menina. A boneca não tava com a perna torcida, é claro que não. Mas mesmo assim, ele gostou de ver os olhinhos curiosos da menina sondando-o, preocupados com a boneca. Alfonso tirou um lenço que carregava por costume no bolso, era branco. Em seguida foi até a arvore mais próxima, e tirou um pedaço de madeira limpa de um galho.

Suri: Que tá fazendo? – Perguntou, confusa.

Alfonso: Me ajude aqui. – Ele pediu, entregando-lhe o lenço – Segure ela firme, e se der, abra o lenço.

Suri segurou bem a boneca, e com a mãozinha livre sacodiu o lenço, abrindo-o. Não era um lenço pequeno. Era quase uma toalhinha. Alfonso usava pra limpar alguma coisa que sujasse em si, ou no carro. Por coincidência, estava limpo. Suri ergueu os olhos pra ele, e o viu tirando a casca do pedaço de madeira que pegou com a chave do carro. Por fim, o pedacinho de madeira ficou liso como um palito de picolé, com algumas variações, é claro.

Alfonso: Agora, cuidado pra não machucar ela, a gente vai engessar a perninha dela. – Disse, e Suri assentiu, prestando atenção.

Alfonso colocou o pedaço de madeira de onde devia ser o calcanhar da boneca até o joelho. Depois pegou o lenço na mão de Suri, e enrolou em volta da madeira, como se fosse uma atadura. Por fim amarrou firmemente.

Suri: Ela vai ficar boa? – Perguntou, ansiosa.

Alfonso: Vai sim. Olha, já dá pra mexer. – Disse, balançando a perna amarrada da boneca.

Suri: Obrigada, tio. – Disse, feliz, dando um beijinho no rosto de Alfonso, que sorriu.

Alfonso: De nada, meu anjo. – Retribuiu, recriminando a si mesmo por gostar da menina – Venha, vou te ajudar a pôr ela no carro. – Suri assentiu.

Alfonso levou a boneca até o carro e a prendeu firmemente ao cinto. Depois Suri entrou no banco do motorista, e ele pôs o cinto nela também. Foi nessa hora que se ouviram os gritos histéricos de Anahí pra cima de Christopher. A loura finalmente deu falta da filha.

Suri: Tchau, tio! – Acenou, sorridente, enquanto o carrinho se movia pra frente