Fanfic: A Escolhida - CONCLUÍDA | Tema: Vondy

Por outro lado...

  Dulce havia pegado o trem para fora da cidade, talvez arranjasse um lugar em alguma outra fazenda, ou coisa do tipo. Sentiu na pele novamente, como era sentar nos banquinhos de classe econômica, onde até mesmo animais carregavam. Viu que havia um homem sentado ao seu lado e corou. Se Christopher a visse naquela situação um dia, a mataria... Resolveu conversar com o homem para passar o tempo mais depressa.

 — Ér... Oi! – Ela começou sem graça e com a voz baixa. Corou quando ele olhou para ela e sorriu. Ele tinha seu charme...

 — Olá, Baronesa. – ele disse e Dulce arregalou os olhos, como ele sabia, quer dizer... como?

 — Sabe quem eu sou? – ele disse ainda pasma. — Mas...

 — Não se preocupe, senhora. Todos aqui sabemos quem a senhora é. O que não sabemos é o porquê de estar na classe econômica com os trabalhadores e animais, quando na verdade poderia pagar por assentos, e condições mais confortáveis...

 — Sempre fico nas econômicas... quero dizer, ficava. Depois que meu marido e eu nos casamos, parei de sair de casa... – ela disse e percebeu que já estava falando demais, a um desconhecido.

 — A senhora cora muito, não é mesmo senhorita? – ele riu e Dulce assentiu com um sorriso tímido. — Desculpe-me a intromissão, mas permita-me perguntar: Onde está seu marido...?

 — Christopher não me acompanha a esta viajem, senhor...?

 — Dante. Dante Herrera. Desculpe-me não ter me apresentado antes, Baronesa de Uckermann. É um prazer conhece-la.

 — Digo o mesmo, senhor Dante. — Deram um aperto de mão e trocaram sorrisos. — Então o senhor é um Herrera? Algo que se refira a Alfonso Herrera, o conde?

 — A senhorita parece atenta... – ele sorriu novamente. Moço sorridente...!

 — Temos negócios com a família em questão, Senhor.

 — Compreendo. Bom, digamos que eu seja bastardo. Eis aqui um bastardo que poderia ser rico, senhorita. Meu pai me renegou.

 — Sinto, por isso Dante. – ela corrigiu-se ao perceber a falta de formalidade em sua palavra. — Senhor Dante. Perdoe-me por meu descuido.

 — Sinta-se à vontade para me chamar do que quiser, senhorita. – Dulce sorriu com a simpatia dele.

  Ao final do dia, quando Dante descia do trem, Dulce ficou sem saber o que fazer, pois não sabia para onde ir, ou com quem ficar.

 — A senhorita não vai descer? – o maquinista perguntou e Dulce sentiu-se suar.— Pretende seguir?

 — Acontece que não tenho para onde ir senhor maquinista...

  Dante que ainda estava na porta do trem enquanto os trabalhadores tiravam seus animais, ouviu Dulce dizer aquilo e rapidamente virou-se.

 — Deseja me acompanhar para meus aposentos, senhorita? Não é luxuoso, mas é melhor do que ser levada para as barracas de trabalhadores e escravos... – ele disse.

  Mesmo desconfortável com a situação ela não tinha para onde ir, e ir com Dante, seu novo amigo, ainda desconhecido, era a melhor opção. Assentiu para e ele e o acompanhou.

Obrigada a quem comentou no post anterior. Seus comentários foram respondidos nos comentários meus amores. Estou aguardado a atualização do site! T_T

Porque todo mundo sumiu? A fic tá ruim? :(

Como foram pouquíssimos coments, o post de sábado está cancelado. Espero que entendam.