Fanfic: A Escolhida - CONCLUÍDA | Tema: Vondy

A Escolhida, Capitulo 028 — Cansadinha

-Solta Christopher! Já te disse que quero dormir! -Dizia Dulce agoniada com Christopher que a todo custo, tentava lhe seduzir e arrastar para um noite de amor.

-E eu já disse, só uma vez não faz mal. Vai,Dulcinha...

-Não.Eu estou com sono, só quero dormir.

Por um momento Christopher pareceu parar. Dulce fechou os olhos e suspirou, estava cansada.

-/-

-Christopher! Por Deus! -Ela disse quando sentiu as mãos dele em seu corpo, por entre as pernas.

Não adiantou nada todos aqueles protestos. Um tempo depois ela já estava entregue a ele, como ele queria.

-Christopher! -Ela suspirou quando ele abocanhou um de seus seios enquanto apertava o outro com a mão. As aureolas entumecidas, o deixavam mais excitado.

-Olhe o meu estado, maldita bruxa, estou mais duro que pedra!-Ele disse com voz carregada de desejo enquanto descia os lábios em no pescoço da menina, deixando marcas vermelhas.

Ela enfiou a mão por entre os cabelos sedosos e castanhos dele, os puxando. Estava em êxtase.

-Ah!-Gemeu quando ele deu a primeira estocada. Ele achava incrível como Dulce era apertadinha.

-Me deixa louco, menina minha! – ele sussurrou em seu ouvido, e parou para olhar-lhe os olhos – Minha. – E a beijou com dificuldade, enquanto ela nada inocente também passeava as mãos pelo corpo dele.

Entre o beijo, ele a ouviu sussurrar um “Eu te amo Chris”, e aumentou o ritmo da penetração, aproveitando para beijar toda a extensão daquele digníssimo corpo, que mais parecia ter sido moldado pelos anjos; é claro que ele não diria seus pensamentos, e por ventura ninguém podia ficar sabendo deles, mas não eram inocentes, nunca foram.

-Urgh! Cansei! –Dulce disse bem humorada, depois de ter ido ao delírio junto com ele.

Christopher caiu ao seu lado da cama ofegante, foi demais.

-Agora pode dormir, assim como o farei. – Ele disse se virando e cobrindo-se para dormir.

- Não vai me desejar um ‘boa noite’, pelo menos? –Ela disse já triste.

-Depois de deitar-se comigo, é impossível não ter uma boa noite. Vá dormir,deixe de me incomodar!

- Eu não deito, eu faço amor Christopher. – Era tarde, ele já estava ressonando. – Idiota. – ela disse para também ir dormir.

No meio da noite, Dulce acordou de um sonho, sentindo sua boca anseiar por água. Levantou-se não se preocupando de estar nua, e colocando em cima de si, uma saída de quarto.

,a peça de tecido transparente. Saiu do quarto, fechando a porta com cuidado, mas, não impedindo que desse uma pequena pancadinha.

Desceu ao hall, com medo de encontrar alguém, mas pensou que seria impossível, afinal, quem desceria ali aquela hora...? Foi até a sala de jantar onde tirou do pode uma caneca de agua e desceu-lhe a garganta abaixo saciando sua sede. Quando se virou para voltar, encontrou olhos em seu corpo, ele lhe olhava atentamente, porem com receio. Ela tentou se cobrir com as mãos e o olhar dele continuava em si. Até que ouviram uma voz rouca e raivosa atrás deles.

- O que é isso? Uma reunião familiar?

O silencio reinou, e Christopher continuou.

- Christian seu idiota, pare de babar pelos seios de minha mulher, antes que eu quebre suas partes em pedacinhos e o proíba de ter filhos. E quanto a você Dulce, Passe para cima, vá para o quarto, conversaremos lá.

Dulce rendeu-se com medo. Subiu as escadas do hall correndo e chegou ao quarto, já podia ouvir um bom sermão de Christopher e ver um de seus olhares demoníacos.

Uns minutos depois a porta do quarto se abriu, orbes irados, respiração descompassada. Ele fechou a porta do quarto com força suficiente para acordar todos na casa.

-Sua desavergonhada! Como ousa me envergonhar assim?- ele disse numa voz que não era tão baixa, mas também não era alta. Então ele caminhou até onde ela estava, a puxou da cama pelo braço – Como, Como teve coragem de sair com essas vestimentas sua vagabunda? – ele ficou cara a cara com ela, olho a olho. As primeiras lagrimas começavam a brotar dos olhos da menina que permanecia calada. Sentiu sua face arder, havia sido um tapa forte. Ele não se importou com a força. Ela não reclamou, apenas colocou a mão na face, para numa tentativa inútil de amenizar a dor que sentia.

-Essa noite, você não vai dormir na mesma cama que eu. Vem. – Disse a puxando novamente pelo braço, dessa vez ela tentou se desvilhar alegando um “ Para” mas foi inútil.

Ele a levou para o porão velho da casa e a trancou. Para o desespero de Dulce, o lugar era sinistro, muito escuro e cheio de ratos. Para completar tudo aquilo, ela ainda por diversão lhe deu uma,duas,três chicotadas, com um chicote velho que estava por ali. Ele estava com muita raiva e ela estava chorando muito  porque fora chicoteada, e jamais pensou que ele fosse capaz de fazer aquilo

-Chris não! Não! Me tira daqui por favor! Eu tenho medo... – Ela disse descendo na porta chorando e de alguma maneira tentando ver a luz que o lugar não possuía, então, ela fechou os olhos e orou, sentindo a pele branca e macia arder e sangrar.

Depois, quando já nascia o sol, Dulce ouvia os ferrolhos da porta do porão serem abertos. Um alivio para ela. Uma das domesticas entrou no recinto, lhe falando que era dia de banhar.

No banho...

Dulce estava totalmente envergonhada, como sempre queria tomar banho sozinha, mas não o fez. Não poderia lavar as feridas sozinha, e cada vez que a água corria por sua pele,ela sentia dor,afinal não foram simples batidinhas,foram chicotadas ou seja, as feridas estavam abertas.

-Ai! – Ela disse com voz fraca enquanto mais agua escorria em suas costas.

-Calma sinhá...daqui a pouco as dores passam. – A escrava falou docemente.

-Mamãe! – Um menininho negro que era filho da escrava vinha correndo com cara de preocupação pelos caminhos e a mãe pediu desculpas a Dulce e foi ter com teu filho. Dulce continuou banhando-se sozinha no rio. Não havia o que temer, estava um campo vazio e ninguém andava por ali...

Continuou lá, Lavando-se e chorando. Preocupou-se, estava nua e sentia alguém vindo em sua direção; Mas talvez fosse algo de sua cabeça.

Pablo Lyle, havia deixado alguns papeis nas mãos de Christopher na noite anterior, e isso não poderia acontecer, então voltara a fazenda para busca-los. Só que ouviu um choro feminino e seguiu o som, um choro, e acabou deparando-se com Dulce, que estava nua a banhar-se enquanto derramava suas lagrimas.

Quando ela percebeu que estava sendo observada,assustou-se, então, automaticamente suas mãos foram para seus seios.

Ela viu que ele estava hipnotizado pelo corpo dela.

Como sempre,a voz grossa de Christopher foi ouvida.

-Para de olhar pra ela! – Ele disse para logo socar Pablo de maneira inacreditavelmente forte.

Logo a boca dele estocava sangue,e Pablo caiu no chão. Irritado, ele levantou-se e tentou ir para cima de Christopher, mas esse novamente bateu em pablo que resolveu se aquietar e devolver tudo em palavras.

-Mas o que foi? Esta louco?!

-Nunca mais, ponha o olho no que me pertence entendeu?

-Ela não te pertence, não é sua, não é um bem que se pode dominar.

-Guarde suas palavrinhas ridículas Pablo, elas não me interessam!-Ele disse tirando o casaco e passando pelos ombros de Dulce e a pegando no colo, ela estava tremendo, tinha medo, mas mesmo assim deitou a cabecinha no ombro de Christopher.

-Vá embora!

-E os meus papeis?Eu os quero!

Antes que Christopher o acertasse com mais um soco, sentiu ser abraçado por tras,e tudo parou.Um vento forte soprou e ele ouviu a voz de Dulce dizendo “ Não.Para,por favor!” e para ele aquilo só chegaria ao final,porque ela pediu. A Abraçou de lado.

-Não se preocupe com aquelas tralhas,eu irei ter com Alfonso, aquele filho de uma égua e o entregarei.

Sem mais palavras, Christopher saiu com Dulce.

-/-

-Não se preocupe, meu anjo, não vou deixar que te vejam despida novamente. – Ele disse a deitando na Cama, e sentando-se na ponta da mesma.

-Tive medo, Chris. Você bateu nele muito forte.

-Ele colocou os olhos em você, minha linda, você tem que entender, você é minha,não vou deixar ninguém por os olhos em você.

-Você anda muito ciumento, devo me sentir amada por isso. Afinal, eu nem sou bonita para que tenha tanto ciúme, meu amor.

-Seu coração não tem cara.

Quando ele disse isso, acabou por beija-la, e ficou por cima dela. Dulce o empurrou,com uma caretinha.

-O que foi? Não quer ficar comigo? – Ele olhou-a diferente,um jeito triste.

-Minhas costas, estão doendo muito, Chris. – Como se para completar o que ela dizia,uma pequena lagrima escorreu-lhe dos olhos.

-Oh Minha pequenina, eu havia esquecido disso...

Então ele tirou a roupa e deitou ao lado dela na cama, e com todo o cuidado, puxou-a para deitar-se em seu peito, e ela foi.

-Desculpe, Chris. – Ela disse com a mão no peito dele.

-Pelo quê?

-As vezes, sinto que não sei qual o meu lugar em sua vida. Eu não sou bonita, nem rica, nem consigo te dar o prazer que você merece...e isso me incomoda, eu queria ser, o que você queria que eu fosse. Sou pouco para você, meu amor.

Então ele soluçou.

Dulce levantou a cabeça e observou.Estava chorando?

- Ei! O que foi, cariño? Esta chorando? – Ela disse lhe limpando uma única lagrima.

-Claro que não estou chorando, porque choraria? Homens não choram.

Dulce sorriu de leve,não acreditando nele, e lhe deu um selinho.

Mas Christopher a prendeu num beijo quente e sedutor, o qual os deixou sem ar,mas não importava,estava sendo magico.

De alguma forma, Dulce, ousada passou a pequena mãozinha boba pelo membro do rapaz e o toque foi como um despertar, Christopher estava petrificado.Como uma gata manhosa,ela brincou com ele, como um bebê que brinca com qualquer coisa, mesmo não sabendo o perigo daquilo.Então ela ainda presa ao beijo, foi para cima dele, e eles então fundiram-se em um so corpo. As mãos não tinham caminho certo,elas passeavam bobas pelo corpo um do outro. Christopher a beijou no pescoço e brincou com o lóbulo da orelha da moça que arrepiou-se.Estavam ofegantes, e depois de um tempo eles chegaram ao limite juntos,Dulce caiu em cima de Christopher, e com cuidado com as feridas dela, ele a abraçou enquanto lhe roubava mais um beijo de esquimó.

-Você deve estar cansadinha, flor do campo. Durma em meus braços agora, acordaremos juntos depois.

-Jure a mim.

-Eu te juro, Saviñon.