Fanfic: A Escolhida - CONCLUÍDA | Tema: Vondy

   A Escolhida, Capitulo 035 — Não quer ter filhos?

- Eu afirmo que sim, senhor Alfonso! –Exclamou Christian – Eu sim, tenho certeza de que nessas regiões nada é mais lucrativo que este tipo de especiaria.

- Pois discordo. Para mim, é mais produtivo que continuemos com o comercio cafeicultor e no canavial. – Alfonso respondeu.

- A Cana-de-açúcar perdeu seu valor no mercado. Mas o ideal, é continuemos com ela Christian, porém, apostando mais fichas no cafezal. – Christopher se meteu. – Nossa região não é das mais ricas, caso tivéssemos que usar este tipo de recurso, criaríamos dividas demais, com o próprio povoado, resultando assim, num esforço maior de trabalho da população, o que eu não quero para meu povo.

- Hm, agora está pensando no seu povo Uckermann? – Alfonso ironizou.

- Nunca deixei de fazê-lo, senhor. – Christopher Respondeu, imponente, colocando a mão no queixo após, encostar-se na cadeira, e relaxar.

-Notável. – Alfonso continuou.

- Ao que consta? – Christopher falou, afim de que Alfonso continuasse e esclarecesse o que dizia.

- É notável, senhor. Notável que cuide de seu povo, e queira o melhor para eles, mesmo tendo em suas senzalas a maior porção de escravos da região.

- Sou o Barão, tenho direitos os quais o senhor, queria ter, mas não tem.

Tudo na reunião estava desandando. Ninguém concordava com ninguém, e de vez em quando, ironias eram jogadas. Irritada com tudo aquilo, Anahí levantou-se da cadeira da grande mesa de negócios, e exclamou:

- Ei! Chega!

Então todos se calaram, e instantaneamente olharam para a loira.

- Any, sente-se aqui, e cale essa boca. – Alfonso esbravejou.

- Eu tenho que lembrar a vocês, que isto é uma reunião e não um covil de camponeses? – Ela disse.

- Devo afirmar que até um covil de camponeses é mais bem intencionado do que seu esposo, senhorita. – Christopher destilou ironia, mais uma vez. – Mas enfim, vamos tratar de negócios agora.

- Eu não vou ficar mais aqui. – Disse Anahí, saindo do recinto.

Então os homens se olharam, e trocaram um sorriso discreto. Afinal, apesar de tudo, todos sabiam como eram as mulheres.

Anahí, saiu pela casa. Ela esperaria por Alfonso no hall, nem que fosse perto da ogra. (Dulce).

Quando lá chegou, não encontrou mais escravas, Só Dulce e Maite, ainda estavam lá. Elas riam, e Anahí, ficou sem graça ao chegar perto e sentar-se no sofá.

Elas conversavam sobre gravidez ainda.

- Ah. Não. Christian é muito burro para isto.- Disse maite.

- Christian é um bom homem. – Dulce respondeu.

- E você Anahí? Já planeja filhos?

- Quem eu? Claro que não! Filhos... – A loira se desfez rindo, o que causou intriga nas meninas.

- Não quer ter filhos? – Dulce perguntou espantada.

- Alfonso... ele não aceitaria. – Agora as palavras da loira já apresentavam um tom mais triste, e por mais que não quisesse, lágrimas brotaram dos olhos dela, e mesmo que ela tentasse a todo custo enxuga-las, não parecia adiantar muito.

Maite, comovida com a situação, sentou-se ao lado da loira, e passou as mão pelos ombros dela. Mas Anahí, desviou, levantando-se e rindo de repente, enxugando uma última lágrima.

- Filhos.. – Ela esboçou risos mais uma vez, e causou confusão nas meninas. Logo Alfonso já descia para o hall, e também Christian, e logo, todos já haviam ido para casa.

Só restavam Christopher e Dulce na sala. Não se olhavam, falavam ou qualquer coisa do tipo. Então ela resolveu pronunciar-se:

- Veja Christopher, minha barriga cresceu. – Então ela colocou a mão por sobre o ventre, e viu Christopher mirar tal ato. Mas então, quando ela esperava um ato bom vindo dele, ela ouviu ele falar:

- Que morra. – E saiu do local.