Fanfic: A Escolhida - CONCLUÍDA | Tema: Vondy

O beijo foi se intensificando, e apesar da relutância de Dulce, em poucos minutos, um já estava enroscado no outro,
fazendo uma sincronia perfeita de movimentos. Dulce não podia conter os gemidos e a mão boba, nas
costas largas do marido, arranhando com as unhas e as afundadando na pele branca do homem
fazendo com que gemidos dele também pudessem ser ouvidos. Foi um sexo bem apreciado,
pelos dois.
Não esperando mais tempo, agarra os lábios da menina com seus dentes e os puxa para os seus,
iniciando um beijo quente e sedutor onde eles se abraçavam e as línguas faziam um movimento
perfeito para a satisfação de ambos. Ao se largarem um do outro para que pudessem realmente respirar,
Dulce diz:
- Você me deixou cansada. Mais cansada. Você é mal.
Christopher riu pelo nariz do jeito de menina da esposa. Deus, como queria olhar para a cara de boba
que ela com certeza estava fazendo! Ele surpreendeu-se quando ela procurou os braços dele para deitar
sua cabecinha, e se aninhou a seu corpo como uma gatinha em busca de carinho.
Os cabelos ainda suados, faziam Christopher acreditar que ela estava realmente cansada. mas queria mais.
- Vamos fazer mais uma vez. - ele disse. Não foi uma pergunta, foi uma ordem.
- O que disse? - ela indagou
- Quero sexo contigo esta noite inteira. - ele disse com voz rouca.
- Pois não o terá, meu caro.
- Consigo tudo o que eu quero, mulher. - ele disse, já desvilhando-se do corpo dela, para
iniciar mais uma vez o que já havia começado.
- Estou cansada. Não vamos mais fazer nada. Respeite minha decisão, por favor, Uckermann.
- Eu não obedeço a mulheres. - e a tomou nos braços mais uma vez, porém
Dulce consegiu escapar.
- Já disse que não quero. Não insista e nem queira dar uma de melhor marido agora.
Dulce abriu a porta do quarto e olhou para os dois lados, viu que não tinha ninguém e saiu.
Ouviu o marido chamar por ela, mas não parou.
Christopher enrolou o cobertor na cintura quando ouviu a porta se abrir. Ele sabia que Dulce estava saindo,
mas claro, não iria permitir tal coisa, ainda mais a noite.
Saiu andando pela casa, tocando os móveis e as paredes, e andando com dificuldade, chamando pelo
nome da esposa que não respondia.
Quando pegou num corrimão, já soube que era a escada que levava para o hall, e desceu cada
degrau devagarinho, para não acontecer de cair novamente.
Ouviu passos fortes, e concluiu: Dulce não estava sozinha ali. Se é que ela estava naquele comodo da casa.
- Dulce! - Ele chamou.
Ouviu os passos fortes, pararem, e pesnou que talvez fosse o feitor, que estivesse por ali fechando as janelas
e apagando os candelabros.
- S-senhora Baronesa? - uma voz masculina falou alertada.
Um grito feminino estridente foi ouvido por Christopher.
- O que foi isso? Quem está aqui afinal? - ele perguntou em voz mais alta que o normal.
Viu que braços delicados lhe rodearam: Dulce.
Ele passou as mãos pelas pernas da menina, para certificar-se que ela estava coberta com algo, mas não.
Dulce estava completamente nua.
Irritou-se:
- O que é isso!? Tem um homem aqui María?
- Feitor-r - ela disse baixo.

Christopher virou a cabeça para qualquer lugar a sua frente e falou:
- PARE JÁ DE OLHAR PARA MINHA MULHER, SEU MALDITO!
Nenhum ruído foi ouvido.
- Chris, por favor, vamos voltar para o quarto. - disse Dulce, agarrando-se mais ao marido.
- Ele ainda está aqui? Vou mata-lo... - disse cheio de ódio, e logo os passos voltaram a ser ouvidos,
só que agora, ficavam mais baixos a cada segundo.
O Homem havia ido.
- Vamos subir - Christopher disse.

Ao chegar o quarto, que ouviu o barulho da porta sendo fechada gritou:
- SUA DESAVERGONHADA, COMO OUSA ANDAR PELA CASA NUA?
- Mas é que estavam todos dormindo e...
- Não me venha com estas desculpinhas Maria. Escute bem, - ele disse com voz grossa - Se eu souber que
abnda me traindo, vai se arrepender de ter nascido.
- Mas Christopher eu... - foi interrompida por ele
- E esse filho que você carrega, é meu?
Dulce não aguentou, bateu na cara do homem sem nenhuma pena.
- Acho bom você dobrar sua língua para falar do meu filho. Quem você pensa que é para falar dele assim, e de mim?
Não é homem suficiente para reconhecer SEU FILHO, faça-me o favor, Christopher! - ela disse raivosa.
- Sou muito homem, e você sabe disso. - ele revidou.
- Pois o mostre com ações. Porque se ser homem for apenas se deitar numa cama e fazer sexo até não ter mais forças,
eu preferia não ter conhecido você. Afinal é só isso que você faz.
- Baixe o seu tom para falar comigo, Maria. - ele disse bruto.
- Baixar o tom? Baixe o senhor, o seu tom, você não é meu dono para mandar em mim, e saiba que nem se o fosse o deixaria.
Você está falando com a mãe do teu filho, e não com as meretrizes que você se deita.
- Quero mais é que essa criança morra. Ela e você, não fariam diferenças para mim.
- Então a partir de hoje me exclua de seu mundo, finja que eu e meu filho morremos,
vai ser melhor, e eu farei o mesmo. Boa noite Senhor Uckermann. - disse por fim deitando-se na cama.
Sabia que havia errado, mas porque sempre teria que sair machucada? Acabou dormindo em meio aos pensamentos.

E Christopher tratou de fazer o mesmo.