Fanfic: Lucy... Um anjo em nossas vidas | Tema: Ian/Taylor
_ Lucy, está atrasada hoje, filha.
_ Desculpa Senhor Albert, é que tive que ficar um pouco mais no curso.
_ Problemas?
_ Não. É que o professor escolheu a minha pintura para dar exemplo. Tive que ficar para explicar o porquê daquela tela e blábláblá…
_ Que bom! Isso quer dizer que você está se destacando. Fico feliz por você. Sei o quanto é batalhadora.
_ Obrigada senhor Albert, mas agora é hora de me concentrar aqui.
_ Lucy, suas férias estão chegando, não é?
_ É verdade.
_ Já pensou se vai viajar?
_Para onde? Não tenho como pagar uma viagem agora. Preciso economizar mais para que isso aconteça.
_ Mas você pode passar uns dias no sítio. Sabe que sempre será bem vinda.
_ Eu sei senhor Albert e agradeço muito. Talvez eu fique lá por alguns dias.
Lucy pegou o balde com água e sabão, e foi lavar o chão. Ela tinha muita disposição. Depois tomou um banho e trocou de roupa para começar a servir as mesas.
Lucy era uma menina muito delicada, branquinha de cabelo médio, loiro e de olhos azuis, cor de céu. Tinha uma estatura mediana e dona de um sorriso encantador. Tinha alguns paqueras, mas não era de se envolver com ninguém. Pois sempre falava que quando fosse se envolver com alguém, seria por amor e este alguém teria que ser muito especial. Lucy não imaginava que naquela noite entraria por aquela porta o homem que mudaria o rumo de sua história.
_ Hei moça!
_ Pois não senhor.
_ Traz pra mim um hambúrguer bem passado e pra beber uma coca.
_ Já trago senhor. Algo mais?
_ Por enquanto é só.
Nesse momento, um jovem passou por traz dela, mas os dois não se viram. Ela foi a sua mesa, mas ele estava com a cabeça baixa olhando alguns papéis.
_ Boa noite. O Senhor vai fazer o pedido agora?
Sem levantar a cabeça ele respondeu que não. Disse que estava esperando uns amigos e depois decidiriam junto o que iriam pedir.
_ Apesar de ter usado um tom muito educado, ele não levantou a cabeça para olhá-la enquanto estava falando.
_ Tudo bem senhor. Fique a vontade e quando quiser, é só chamar.
_ Ok. Obrigado.
Ela então continuou seu trabalho, servindo as mesas.
_ Lucy! O pedido da mesa quatro saiu. _ Avisou senhor Albert.
Lucy pegou o pedido e foi até a mesa para entregar.
_ Seu pedido senhor.
_ Mas eu não pedi isso.
_ É hambúrguer e coca. Não foi isso que o senhor pediu?
_ Eu pedi um cheese bacon e coca.
_ Ok senhor. Vou trocar o pedido.
O rapaz da mesa ao lado não pode deixar de ouvir aquilo e logo chamou Lucy em sua mesa.
_ Pois não?
_ Você pode deixar esse pedido aqui?
_ Mas o senhor ainda nem pediu.
_ Tudo bem, era o que eu ia mesmo pedir e além do mais o pessoal está demorando a chegar. Depois eles pedem o deles.
_ Está bem. _ Max a olhou e deu um leve sorriso, o que a deixou encantada.
Lucy percebeu que ele estava fazendo aquilo para ajudá-la, mas preferiu não falar nada naquele momento. Ela retirou um novo pedido para o senhor da mesa quatro e logo entraram na lanchonete três rapazes, que eram os amigos do rapaz que a ajudou.
_ Puxa! Nem nos esperou para pedir. Estava tão faminto assim, é? _ Falou Andrew.
_ Vocês demoraram muito, então resolvi adiantar o meu lado.
Lucy serviu o lanche do senhor da outra mesa e logo foi até os rapazes.
_ Boa noite! O amigo de vocês só quis ser gentil. Por isso pediu o lanche antes de vocês chegarem.
Max sorriu meio desconcertado.
_ Então você percebeu?
_ Espero que pelo menos goste do que comeu.
_ Fique tranquila, eu pediria isso mesmo.
_ Mesmo assim eu agradeço pelo que fez. São poucas as pessoas que tomam as dores dos outros. Como é mesmo o seu nome?
_ Maxmillian, mas me chamam de Max.
_ Obrigada Max. Bem, o meu nome é Lucy. Se precisarem de alguma coisa, é só chamar que terei prazer em servi-los.
_ Ah, acho que a gente vai fazer o pedido agora. _ Falou Andrew.
Eles fizeram o pedido e depois continuaram discutindo sobre as canções. Especulava qual seria a melhor para eles investirem.
Quando o movimento tinha diminuído um pouco, Paul chamou Lucy até a mesa para ela ver a letra de algumas das canções.
_Nossa! Adorei essa. Que criatividade hein!
_É obra do nosso amigo Max, ele é o compositor.
_ Você gostou mesmo? _ Disse Max.
_ Olha, tenho certeza de que vocês vão estourar. Muito linda essas letras. Vocês já tocam profissionalmente?
_ Só em festas particulares, mas nenhum show grande ainda.
_ Falou tudo… ainda. Todos são da banda?
_ Sim. Eu componho, toco teclado, guitarra e sou vocalista.
_ Eu toco baixo e ajudo nos vocais, o Théo toca bateria e vacal e o Andrew toca teclado também, e é segunda voz. _ Comentou Paul.
_ Muito bom!
_ Bem, o papo está bom, mas a gente tem que ir. Lucy, obrigado pela força.
_ Eu que tenho que agradecer pela sua ajuda. Mais uma vez, obrigada.
_ Eu o ouvi dizer o que queria e era exatamente o que você trouxe.
_ Tudo bem. De vez em quando isso acontece. A gente tem que driblar tudo com muita classe para não desagradar a ninguém.
Os meninos já tinham saído, mas Max ainda estava lá conversando com Lucy.
_ Foi um prazer Lucy.
Max falou e foi para o carro junto com os amigos.
_ E aí Lucy, fez amigos novos ou ganhou mais um fã?
_ Imagina senhor Albert. Aquele rapaz que saiu por ultimo me ajudou com o homem do lanche errado.
_ Um rapaz muito simpático.
_ Precisa ver as músicas que ele escreve. Talentoso! Eles têm uma banda, ou melhor, eles formam uma banda.
Senhor Albert sorriu devido à empolgação que ele percebeu na voz de Lucy.
_ Bem, o movimento acabou. Acho que você já pode ir; Vá e descanse.
_ Estou indo mesmo senhor Albert. Hoje estou realmente exausta.
Lucy se trocou e foi embora. Chegou tão exausta que bateu na cama praticamente já adormecida. No outro dia ela foi ao supermercado ao invés de ir para o curso. Já estava quase sem nada em casa. Como estava andando distraída, bateu seu carrinho no de um rapaz.
_ Desculpa, eu estava distraída.
_ Eu não conheço você? _ Max perguntou com um sorriso encantador.
Ela sorriu e então viu que era o rapaz da lanchonete.
_ Max, não é? Conhecemo-nos ontem.
_ Olha que mundinho pequeno. Quase não a reconheço sem aquele uniforme.
_ Mas não fica tão diferente assim. Fica? _ Ela perguntou num tom preocupado.
_ Não. Só estou brincando.
(risos)
_ Bom, me conta o segredo de ser tão magrinha, já que sua alimentação não parece tão saudável. _ Ele falou apontando para o carrinho de compras dela.
_ Olha quem fala, já viu o seu carrinho?
_ Acho que temos alguma coisa em comum.
(risos)
Os dois continuaram andando pelos corredores conversando e pegando quase as mesmas coisas. Realmente eles eram bem parecidos. Tinham quase os mesmos gostos, isso fez com que eles se interessassem em se ver de novo. Bem, não só isso, é claro.
_ Hoje vamos fazer um show em uma festa de universitários. Você poderia ir lá.
_Poxa, eu adoraria. Mas você sabe que o trabalho lá é puxado. Hoje é bem movimentado, não tem como o senhor Albert me liberar.
_ Tudo bem. Não vai faltar oportunidade.
_ Claro. Bem, estou indo... Bom show pra vocês!
_ Obrigado.
Lucy já ia saindo, quando ele a chamou para perguntar o número de seu celular. Eles trocaram o número e depois cada um foi para seu lado.
No sábado, depois de uma pequena apresentação fazendo cover de algumas bandas que mais gostavam, eles foram para a lanchonete onde Lucy trabalhava. Chegaram bem felizes e cumprimentando-a com muita simpatia.
_ Olá rapazes! Já vi que foi tudo perfeito.
_ Tirando os pequenos deslizes, foi tudo ótimo. _ Falou Andrew.
Eles fizeram o pedido e ficaram conversando, de vez em quando Lucy ia até lá para conversar também. Eles eram muito simpáticos e fizeram rapidamente amizade com ela, e já estavam até conquistando a simpatia do senhor Albert. Eles esperaram todos irem embora e de tanto Lucy insistir, senhor Albert deixou que eles usassem o piano e cantassem uma música.
_ Mas tem que cantar uma do repertório de vocês. _ Pediu Senhor Albert.
Então Paul logo falou para Max tocar a que ele tinha composto no dia anterior.
_ Tudo bem então. Vamos lá! _ Disse Max.
Ele seguiu até o piano e tocou. A canção era muito bonita e a voz dele era perfeita.
Senhor Albert não poupou elogios a Max.
_ Nossa! Você é bem talentoso. Com certeza vocês ainda vão alçar altos voos.
_ Obrigado. _ Max agradeceu com um largo sorriso de satisfação no rosto.
_ Como se chama esta canção? _ Perguntou Lucy
_ Don’t say goodbye.[1]
Lucy ficou perplexa diante de tanto talento.
_ É perfeita!
Estava tudo muito bem, mas já era hora de fechar o estabelecimento. Max fez questão de levar Lucy até sua casa.
_ Pronto! Está entregue.
_ Obrigada pela carona.
_ Foi um prazer.
Lucy já ia saindo do carro, quando ele a chamou.
_ Será que você não quer fazer um passeio comigo, amanhã?
_ Faz tanto tempo que não passeio. Vou adorar!
_ Então passo aqui lá pelas dez. Tudo bem pra você?
_ Combinado. Até daqui a pouco. Afinal, já são quase duas da manhã.
(risos)
_ Bom descanso Lucy.
_ Bom descanso Max.
Lucy entrou e logo pegou no sono. Ela já estava bem envolvida pelo charmoso e gato do Max e com certeza, ele também já estava totalmente balançado por ela.
Aquele dia Sr. Albert havia dado folga para Lucy, pois sua mulher iria ficar com ele na lanchonete para ajudá-lo. Era assim que eles faziam. Pelo menos um domingo no mês Lucy tirava uma folga e nas segundas-feiras ela não trabalhava. Era o seu dia oficial de descanso.
Naquele dia Max e Lucy passearam e fizeram um delicioso piquenique no Central Park e à tardinha ele a levou embora.
_ Adorei o passeio. Há muito tempo não me divertia assim, e você foi uma ótima companhia.
_ Você que é excelente companhia.
Lucy ficou pensativa por alguns momentos e depois resolveu quebrar o silêncio convidando-o para um pequeno jantar.
_ Aqui no seu apartamento?
_ Se não se importar.
_ Claro que não me importo. Vou adorar passar mais tempo com você.
O tom de voz já não era mais a de dois amigos e sim, de duas pessoas que já estavam bem evolvidas num sentimento maior.
Lucy se aproximou dele e lhe deu um beijo no rosto e ele gelou.
_ Até a noite!
_ Até! _ Max respondeu como num sussurro.
Lucy entrou e foi logo preparar o pequeno jantar. Ela preparou uma saladinha, arroz e lasanha; pois ele já havia comentado que gostava de lasanha. E, além do mais, era uma refeição bem rápida e prática.
Lucy tomou um demorado banho e se perfumou toda para receber Max.
Logo a campainha soou.
_ Nossa! Você consegue ficar ainda mais linda do que já é.
Lucy sorriu e o convidou para entrar.
Max trazia um lindo buquê de rosas vermelhas e ofereceu para Lucy.
_ São lindas! Eu adoro rosas.
Ela dispôs as rosas num vaso e colocou na mesinha de centro para enfeitar a sala.
_ Humm! O cheirinho está de matar.
_ Espero que goste.
_ Lasanha! Por isso tanta pergunta sobre gastronomia.
(risos)
_ Pois é, tinha que me garantir. Não podia fazer feio com o futuro astro do pop rock.
_ Olha que vou acreditar nisso.
_ Mas é para acreditar! Bem, mas agora vamos ao jantar, antes que esfrie.
Eles se sentaram e saboreou aquela deliciosa refeição. Depois ele a ajudou com a louça e enquanto ela estava guardando a louça, ele foi admirar as telas que ela havia feito.
_Nossa, são lindas! Você que fez todas elas?
_ Sim. Eu adoro pintar. Sinto-me em outro mundo quando estou pintando.
_ É um dom maravilhoso. Eu não sei desenhar nem um patinho.
(risos)
_ E eu não sei fazer nem uma frase de uma canção. Talento, cada um tem o seu. E por falar em talento, que tal você tocar um pouquinho pra mim?
_ Show particular é mais caro, viu moça?!
Lucy sorriu.
_ Tenho um violão aqui que era do meu pai. De vez em quando pego nele e arranho algumas notas musicais, mas na verdade eu sou péssima. Não tenho talento nenhum para música. Como já falei cada um nasce com um dom, e o meu dom é pintura.
Lucy foi pegar o violão e deu para Max tocar. Ele mostrou para ela algumas de suas composições e ela adorou. Ele realmente era muito talentoso.
_ Essas músicas são lindas. Você me surpreende cada vez mais.
_ Que bom. Gostaria de surpreender ainda mais.
_ Mais?!
_ Posso colocar um CD pra gente dançar?
_ Ah para! Não vai me dizer também que é dançarino?
_ Não sou tão bom assim na dança, mas me garanto.
_ Fica a vontade senhor Max.
Ele escolheu o CD só de lentas que ela tinha em destaque e logo que a música começou a tocar ele se aproximou dela.
_ Me concede essa dança?
Lucy segurou nas mãos dele e foram para o centro da sala, e começaram a dançar. Já estavam bem grudadinhos e a respiração de ambos já estava faltando, de tanta vontade de se beijar.
_ Seus olhos são lindos. Parece um pedacinho do céu pertinho de mim. Ao mesmo tempo em que me acalma, também seduz.
Max falou sussurrando em seu ouvido e olhou fixamente nos olhos dela e aos poucos se entregaram ao tão desejado beijo.
A noite se passou e ele acabou adormecendo com Lucy na sala, mas só dormiram, não passaram além do beijo.
[1] Don’t say goodbye _ tradução: Não diga adeus _ (Música do grupo Skillet/ Gospel internacional de Rock cristão). Banda originária do Tenesse, EUA. Além de músicas gospel, eles também capricham no romantismo.
Autor(a): cristhie
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Max estava abraçado com Lucy e por um momento havia esquecido onde estava. _ Nossa! Acabei adormecendo aqui. _ Bom dia! _ Bom dia. Desculpa ter pegado no sono no meio da sua sala. _ Pegamos no sono. Não é meu caro? _ É verdade. Acho que você quis me dopar com aquela lasanha. _Ah, Então foi a lasanha, não foi o v ...
Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 6
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
4444cissi Postado em 12/04/2015 - 16:01:55
continuaaaa...e por favor nao estraga a historia fazendo a fama subir a cabeça de max iria ser um desastre eu quero ver os bebezinhos
-
dafiniaskim Postado em 20/11/2014 - 19:46:47
ai desculpa a demora para comentar não estava entrando no site. mais a web tá cada vez melhor, eles são muito fofos
-
cristhie Postado em 30/10/2014 - 23:09:24
Muito obrigada por ler minha história. Espero que continue lendo e que goste do que virá pela frente. Abraços
-
dafiniaskim Postado em 30/10/2014 - 12:08:04
Aí que lindo o casamento deles :-) posta mais
-
cristhie Postado em 27/10/2014 - 15:07:30
Obrigada. Pode deixar que vou tentar postar um capítulo por dia.
-
dafiniaskim Postado em 26/10/2014 - 21:55:00
nossa sua historia é linda. e muito bem escrita... adorei, posta mais