Fanfic: Halloween GC | Tema: Grand Chase
Todos da Grand Chase estavam vestindo-se para o Halloween. Holy e Arme contavam cada segundo que passava, estavam loucas para comer doces.
– Se eu soubesse que a Lothus nos obrigaria a isso, eu teria preparado minha fantasia. – Resmungava Elesis, procurando algo que combinasse com ela. Não estava tão fácil, já que não havia tanta diversidade nas roupas que Lothus escolheu.
Lin se fantasiou de Anjo, mesmo sendo comum, era algo fácil e combinava com ela. Este seria seu primeiro Halloween, já que em sua vila as pessoas desconheciam tal data. A garota usava um simples vestidinho branco com seu cabelo solto e havia grandes asas brancas em suas costas. Não conseguiu achar nenhuma aureola, fez o máximo que pode no momento, com as sugestões de fantasias que Lothus preparou.
– A missão de hoje é conseguir muitos doces. – Dizia Lothus, sorrindo. – Se divertir é obrigatório.
– Porque não nos avisou antes? – Dizia Elesis, pouco satisfeita com a fantasia que estava. – Estou usando esse vestido ridículo de fada por sua culpa.
– A orda de monstros que estava se preparando para invadir Canaban desistiu. – Dizia Lothus, rindo. – Comemorar o Halloween também é uma boa ideia e para que todos cumpram, fiz disso uma missão.
– Tentarei levar isso como algo bom. – Disse Elesis, cobrindo-se com uma capa. – Serei uma fada cavaleira.
– O Ryan esta tão fofo!! – Disse Arme, acariciando as orelhinhas de Ryan. – Lobo combinou perfeitamente com você!
– Todos estão prontos? – Disse Lothus, contando os integrantes do grupo. – Espere, esta faltando alguém..
– É o Lupus! – Disse Lin, observando todos do grupo. Ela se lembrava de cada um, principalmente do caçador, era quem mais lhe causava interesse.
– Chame-o. – Disse Lothus, após alguns segundos de silencio.
Lin passou pelos corredores do QG e foi até o quarto de Lupus, ela sabia que ele daria algum problema, ele nunca concorda com nada. A albina abriu a porta de seu quarto sem ao menos bater. Lupus sacou sua arma rapidamente, se preparando para atacar, mas viu que era apenas a garota e guardou suas armas novamente.
– Porque não esta vestindo uma fantasia?! – Disse Lin, tentando manter um tom firme.
– Já estou fantasiado. – Disse Lupus, ainda sentado.
– É claro que não, você est-
– Estou fantasiado de Caçador de Recompensas. – Disse Lupus, se levantando. – ou de Demônio, o que preferir.
– Isso não vale, é sua roupa normal.
– Olhe sua fantasia, Lin.
Lin ficou calada por um tempo, sua roupa também lembrava algo que “ela era”.
– Só venha logo se vestir, todos estão te esperando. – Disse, pegando as mãos de Lupus e tentando arrasta-lo para fora dali.
– Não me importo com o resto. – Disse Lupus, empurrando a Sacerdotisa, fazendo com que suas mãos se soltassem.
– Se eu te der todos os meus doces, você vem? – Disse, vencida. Era sua última ideia restante.
– Oh, decidiu falar de negócios? – Disse Lupus, indo até a porta. - É uma boa recompensa se comparando a nada, eu aceito.
“Finalmente, agora só falta a fantasia.. ao menos foi mais fácil que o desafio do balde de gelo”, pensou Lin, se levantando dali.
– Espere, tem mais uma coisa. – Disse Lin, se levantando rapidamente e indo até ele. – Você precisa vestir uma fantasia!
– Me leve logo até a droga das roupas.
– M-me siga. – Disse Lin, caminhando pelos corredores e indo até o quarto em que Lothus deixou as fantasias. Lin não gostava do tom rude do Caçador, mas fazia o possível para aguentar, queria se aproximar dele.
– A maioria é feminina.. – Disse Lin, entrando no local. - Tentarei achar alguma para você.
Lin abria as gavetas e olhava roupa por roupa, enquanto Lupus estava na porta, observando.
Após desarrumar várias e várias roupas, Lin encontrou a fantasia perfeita para ele.
– Oh, achei uma que combina perfeitamente com você. – Disse Lin, se levantando com as roupas. – Conde Dracula!
– Eu não vou deixar meu cabelo daquele jeito ridículo.
– É só a roupa, Lupus! Deixe seu cabelo assim, é lindo desse jeito. – Disse Lin, sorrindo e entregando a roupa ao caçador.
Lupus virou seu rosto para o lado e pegou as roupas grosseiramente.
~
– Eles estão demorando muito. – Resmungava Elesis. – Quero pegar logo os doces e tirar essa fantasia ridícula.
– Pare de reclamar, sua brutamontes! – Disse Arme, provocando Elesis.. – Não consegue usar uma roupa feminina, sua “moleque”!
– O que você disse, sua tabua baixinha? – Disse Elesis, ameaçando avançar em Arme.
– Até aqui vocês brigam. – Disse Lire, cansada de tantas discussões. Não importava o lugar, essas duas estavam sempre provocando uma a outra.
– Eles chegaram!! – Gritou Amy, enquanto balançava seus pompon, estava fantasiada de Lider de Torcida.
Lupus acompanhava Lin, fantasiado de Conde Dracula. Estava usando um terno preto acompanhado de uma longa capa.
– O mais difícil foi arranjar as presas.. – Disse Lin, pegando seu pote em formato de abóbora. – Agora podemos ir, Lothus?
– Sim, estão liberados.
– Aqui, pegue seu pote, Lupus. – Disse Lin, entregando o potinho em formato de abóbora para o Haros.
– Me sinto ridículo. A roupa de Caçador de Recompensas estava melhor. – Disse Lupus, pegando o pote.
– Alguém que me entende.. – Disse Elesis, baixinho.
– Então, como formaremos as duplas? – Disse Lin, após todos saírem do QG.
– L-lin.. nós já formamos.. – Disse Jin, dando um sorriso forçado.
– Eu ficarei com quem então? – Disse, assustada. Não queria pegar doces sozinha. – Não estou sabendo de nada!
– Com quem sobrar, e quem sobrou foi o Lupus.
– Ah, tudo bem.. – Disse Lin, lembrando-se do acordo que fez com Lothus.
– É melhor ir rápido, Lin. Parece que ele esta indo até aquele morro.
Lin virou-se e viu Lupus caminhando até um pequeno morrinho que existia perto do local. Foi correndo até ele.
– E os doces, Lupus? – Disse, tentando escalar.
– E o nosso trato, Lin? – Disse Lupus, sentando de baixo da arvore que tinha em cima do morro.
– Todos devem pegar doces em dupla, e você é a minha! – Disse Lin, finalmente conseguindo subir.
– Eu não vou ficar passando de casa em casa pedindo doces, Lin.
– Você não esta cumprindo com o acordo!
– Pfff, como não?
– O acordo era você vir, eu só não disse onde. – Disse Lin, pegando o potinho do Lupus que estava quase caindo dali. – E eu digo agora: vir comigo para onde eu for até o halloween acabar.
Lupus levantou-se arrependido de ter aceitado aquilo e seguiu Lin.
Os dois passaram de casa em casa, alguns elogiavam as fantasias, outros sentiam medo do olhar frio de Lupus e até se perguntavam se ele era mesmo um Vampiro.
As casas de quem não ofereciam doces estavam coberta de papeis. Coitado daqueles que escolhiam travessuras. Lin nem se atrevia passar, para evitar problemas.
– Um vampirinho e uma anjinha.. – Disse um jovem, com uma sacola de doces na mão. – Os opostos se atraem, viu?
– O-obrigada.. – Disse Lin, envergonhada. Não estava acostumada com esse tipo de brincadeirinha.
Desceram as escadas e Lin parou para olhar sua sacolinha.
– Já esta cheia, é melhor pararmos.. – Disse Lin, dando seu potinho para o Caçador. – Acho que já voltarei para o QG.
– O Halloween ainda não acabou. – Disse Lupus, pegando as mãos de Lin e caminhando novamente até o morro.
– De novo esse morro, Lupus?! – Disse Lin, tentando se soltar, mas era fraca comparada ao caçador.
– Só suba. – Disse, soltando as mãos da Sacerdotisa.
Após os dois chegarem lá em cima, Lupus a mandou esperar e observar a Lua. As horas passavam e nada.
– Isso é uma travessura sua, Lupus? – Disse Lin, desconfiada. Já estava com tédio.
– Huh, só percebeu agora?
– Eu não acred-
– Não é, só observe.
Lin ficou calada e mesmo receosa, confiou nele. O tempo foi passando e Lin percebeu que a Lua estava ficando vermelha.
– A cor.. – Disse Lin, se levantando para ver melhor.
– Aproveite, sumirá daqui alguns minutos. Quase ninguém percebe.
– É linda.. – Disse Lin, prendendo seus cabelos e retirando as asas falsas. – Obrigada.
Lin sentou ao lado de Lupus enquanto observava a Lua. Estava ficando branca novamente, não durou muito tempo, mas valeu a pena ter visto aquilo.
– Não deixe seu pescoço tão exposto, mocinha. – Disse Lupus, olhando para o pescoço da albina e dando um sorriso malicioso. – Eu posso morder.
Lin rapidamente colocou suas mãos em seu pescoço enquanto fitava o chão para esconder o rosto vermelho. Aquilo foi mais vergonhoso que quando ele a encarou no dia em que fizeram o desafio do Balde de Gelo.
– N-não se atreva ou eu te jogo para longe com meus tufões.
– Como você consegue me forçar a fazer coisas tão idiotas? - Disse Lupus, ignorando a ameaça.
– Como assim? – Disse, encarando-o e ainda tampando seus pescoços com as mãos.
– O desafio, o halloween. – Disse Lupus, olhado para o céu. – Você deveria sentir medo de mim ao invés de insistir numa amizade impossível e me aturar.
– Não diga isso, eu apenas quero t-
– Pare de tentar, Lin. – Disse Lupus, friamente.
O clima estava tenso, Lin voltou a fitar o chão e se segurou para não chorar. De todas as coisas que ele disse, essa foi a pior. Ela suportava todas suas provocações e patadas, mas nunca recebeu um pedido para desistir. Não sabia o que fazer, queria ficar calada, mas não poderia deixar o assunto morrer ali.
– Eu não vou desistir, Lupus. – Disse Lin, enxugando suas lagrimas. – Se eu estivesse fazendo tudo isso para desistir, eu nem teria começado.
– Lin, eu não sou um herói ou alguém que faça valer a pena se aproximar. – Disse Lupus, encarando-a com um olhar frio. – E você é a mocinha.
– Não importa! Os opostos se atraem, esqueceu?
– Não diga bobagens, Lin.
– Porque?
– Eu não me importo.
– Porque?
– Chega de perguntas, Lin.
– Você sempre para quando a pergunta aparenta ser pessoal.
– Não sou obrigado a responder perguntas de uma estranha.
– Eu não sou uma estranha! – Gritou Lin, apertando suas mãos. - Eu estou sempre tentando me aproximar para te ajudar, mas você é tão dificil!
Lupus se surpreendeu com a atitude da menina, pensou que ela apenas correria dali sem dizer uma palavra.
“Essa não, eu acabei gritando.. eu não posso perder o controle”, pensou Lin, se levantando.
– M-me desculpe, eu voltarei agora mesmo, boa noite. – Disse Lin, saindo rapidamente dali e descendo o morrinho.
Lupus apenas a observava descendo o morro. Não ficou surpreso com isso, afinal, já estava. Estava testando-a apenas para ver o quão longe ela chegaria e se realmente poderia confiar nela e infelizmente – ou felizmente -, os resultados estavam sendo bons.
Autor(a): ysalxl
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