Fanfic: Todo vagabundo tem sua princesa <3 | Tema: Vondy *-*

Pov’s Ucker

Eu tava atravessando em cima de meu skate o campus da facul e todos os olhares recaíram sobre mim, aqueles ricos esnobes do inferno me olhavam com desprezo, mas havia uma que não me olhava assim, ela tinha cabelos longos, ruivos e cheios de vida que me faziam imagina-los amarrotados na minha cama, seus olhos eram verdes como esmeraldas e mesmo de longe eu podia ver o brilho deles, ela usava uma roupa elegante, mas ao mesmo tempo sexy e que deixava suas curvas em plena evidencia, seu corpo me fez delirar, ela parecia ser muito boa de cama e fazia qualquer marmanjo imaginar. Essa garota não tava me olhando com desprezo, seu olhar era diferente, não consigo explicar, era como se estivesse... Excitada! Você deve estar me achando mó loko, mais é sério mano, ela mordia o lábio inferior de forma sexy e me encarava, era como se reprimisse um desejo que sentia por mim, era como se me desejasse ou algo assim, mas quando ela percebeu que eu a estava encarando desviou o olhar e voltou a conversar com a amiga loira dela, depois continuou andando rebolando aquela ***** gostosa. As aulas foram comuns, até que normais, tirando o fato de alguns professores me desprezarem como os alunos, não fiz por/ra de amizade nenhuma naquele droga, mais eu não tava ali para formar amigos, pois já tenho os meus e a única coisa que quero é um futuro. O pior da sala é um tal de Pablo, o garoto medíocre, mó paspalho, esnobe dos infernos, eu não me dei bem nem um pouco com aquele imbecil, ele me mandou várias indiretas sobre meu estilo, insinuando que era diferente e não me associo aquela faculdade, tive que reprimir o desejo de quebrar a cara dele.

Felizmente o sinal tocou e eu pude sair daquela droga, na hora que eu coloquei meus fones de ouvido brancos e quando tava saindo senti um empurrão, olhei para o lado e vi Pablo passando por mim com mó cara de deboche, o olhei com raiva.

-Sabia que é universidade e não um jardim de infância??

Perguntei irônico pelo fato dele ficar me perturbando sem motivo, igual a uma criança.

-Eu sei sim, também sei que essa universidade é para pessoas boas, você sabia?

Ele falou me mandando uma indireta.

-O que tu tá querendo dizer com isso mano? Tá querendo insinuar que não sou uma pessoa boa?

Falei me aproximando e ele se encolheu e recuou.

-Ainda por cima fala em gírias!

Ele falou e se afastou mais de mim.

-Me responde!

Exigi e me aproximei novamente.

-Não quis dizer que você não é uma pessoa boa, mas quis dizer que essa universidade não serve pra você!

Ele respondeu e se encolheu ainda mais quando eu o encurralei na parede.

-Porque?

Perguntei o encarando.

-Desculpe, mas não posso responder agora, acabei de achar minha namorada!

Ele falou inventando uma desculpa e escapou de mim, mó medroso esse troxa.

Deixei ele ir e quando me virei vi ele abraçar uma mina, mas o pior é que não era qualquer mina e sim a ruivinha que eu vi mais cedo, nossa não acredito que ela é a namorada desse otário, é muita areia para o caminhãozinho desse guri.

Pablo cobriu os ombros dela com o braço esquerdo e continuou andando, ela virou a cabeça em minha direção mordendo o lábio inferior de uma forma que fiquei duro, ela foi subindo o olhar pelo meu corpo, parou na minha boca e chegou em meus olhos, ao perceber que eu a observava também se virou rapidamente e continuou a conversar com aquele metido esnobe.

Meu celular começou a tocar ecoando a música “Sol de paz” do Strike.

-Alô?

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