Fanfic: Angels And Demons | Tema: RBD, Vondy, Ponny, Chaverroni

Era o primeiro dia (de aula) na Universidade de Seattle e, acredite Dulce Maria pouco se importava com isso.

Vestiu o uniforme da escola que tinham lhe dado no dia anterior e uma bota de salto médio, coisa que ela achava ridículo. Abriu a porta do dormitório e saiu rumo ao armário onde estariam suas coisas. Pegou os livros e tudo que lhe seria necessário naquela manhã tediosa. Quando iria fechá-lo, deu de cara com o garoto que havia esbarrado no dia anterior. Suspirou frustrada. Muito frustrada. A única coisa que faltava naquela semana, era descobrir que aquele garoto seria seu colega, aquilo sim não agüentaria.

– Oh, nos encontramos novamente, Dulce de Leite.

O que? Como assim? Aquele garoto já havia lhe dado um apelido? Oh, não.

– Tomara que sejamos colegas, vai ser muito legal te ver todo dia.

– Pena que não posso dizer o mesmo, não é?

Fechou o armário com força, ao contrário de Christopher, que começou a lhe seguir assim que a ruiva deu seu primeiro passo. No trajeto inteiro, o moreno falava coisas sem sentido, o que fazia Dulce bufar e rolar os olhos. Entraram na sala e Dulce se perguntou: “O que ele está fazendo aqui?”. Sentou em uma cadeira nos fundos da sala e Christopher ao seu lado, sorrindo para a mesma, que rezava para ele ter errado de sala. O professor adentrou o local, sério e com postura. O homem de meia idade bateu os livros na mesa, fazendo um estrondo que assustou a todos, que fitaram o professor, apostando que o barulho vinha de lá.

– Meu nome é John Haymeet. Serei o professor de Matemática.

O homem, que disse mais adiante querer ser chamado de Professor Haymeet causou medo na maioria dos alunos, principalmente naqueles que não prestavam atenção e tiravam notas escassas.

O sinal tocou, alertando que os alunos já podiam sair de suas respectivas salas e ir fazer alguma coisa, como lanchar ou conversar mesmo. Dulce saiu da sala, pensando um “ainda bem, ele não está atrás de mim”, vendo que seus pensamentos estavam errados depois de alguns segundos. Andou um pouco mais rápido, sem correr, pois poderia cair com aquele salto médio. Continuou a “correr” sem olhar pra trás, indo em direção ao gramado, onde teria certeza que despistaria Christopher por ser muito grande. Sentou-se na grama verdinha, respirando cansada, sabia que sua nuca já estaria molhada pelo suor, coisa que outras garotas daquele colégio em seu lugar, achariam “indelicado”.

–Saviñón! Pensei que não estudaria nesse colégio! – Foi desperta de seus pensamentos com uma voz em seu ouvido.

–Perroni! Nunca pensei te encontrar por aqui! – Abriu os olhos, fitando a figura feminina ao seu lado. – Por que nunca foi mais lá em casa?

– Tirei férias em Miami. Você já foi lá?

– Já, em uma viagem com meu pai num final de semana qualquer.

– Mas e aí? Conheceu alguém além de mim nesses anos?

– Ainda não, e você?

– Eu estou namorando. Aliás, quem é aquele garoto que estava te seguindo mais cedo?

– O nome dele é Christopher, e se você quiser saber, é um completo idiota!

– Por que acha isso? Mal o conheceu e já está apaixonada?

– Beorlegui! Nunca pense isso! Eu nunca me apaixono!

– Nunca se sabe... Eu já disse isso e agora aqui estou eu, perdidamente apaixonada.

– Me conta... Como ele é? Estuda aqui também?

– Ah... – Suspirou bobamente apaixonada. – Ele é lindo, fofo e ainda tem um carro.

– Você se apaixonou pelo carro do cara, é isso?

– Claro que não, garota! Só... Quis comentar mesmo.

– Dulce! Finalmente te encontrei!

As duas se entreolharam por alguns segundos.

– Christopher... Me deixa em paz, o.k? Vai procurar um amiguinho, comprar alguma coisa na lanchonete, mas fica longe de mim!

– Não, Dulce. É que eu estou muito feliz hoje.

– Então vai ser feliz longe de mim, fofo.

– Aí, Dul... Não precisa tratar ele assim não. Ele só quer sua amizade. Olá, meu nome é Maite Perroni, qual o seu?

– Meu nome é Christopher, Christopher Uckermann, mas me chame só de Ucker.

– Oh, só se você me chamar de May.

Os dois então começaram a conversar descontraidamente, recebendo poucas palavras da ruiva, que apenas fazia alguns barulhos pela garganta e assentia positivamente.

Mais um tempo se passou, e os alunos foram a caminho de suas respectivas salas, conversando ou correndo.

Maite se desvencilhou de seus amigos, pois sua sala era primeiro que a dos outros dois. Dulce e Christopher seguiram o caminho em silêncio, até serem parados por um grandalhão metido a exibido.

– Olha se não são os novatos... Deixe-me adivinhar... A solitária e o irritante, bela dupla.

O moreno se escondeu por trás de Dulce, que revirou os olhos com o medo do outro. A ruiva fitou á sua frente, respirando fundo e soltando um sorriso cínico para o cara a sua frente.

– E daí se eu for ou não solitária? Pelo menos não fico por aí tentando colocar medo na escola como se eu fosse a manda chuva da vez. E vocês aí? – Falou se referindo aos capangas do grandalhão. – De que estão rindo? Fumaram para tentar se achar os tais, não é? Pois saibam que não deu certo, pelo menos não comigo.

– Vai se preocupar com a nossa saúde e com o que nós fazemos ou não? Pior é você, que pinta o cabelo de vermelho pra se achar a rebelde. – Falou e todos riram, menos Dulce e Christopher.

– Aí, cara. Ninguém fala assim da Dulce de Leite. – Saiu das costas da ruiva, estressado.

– Que lindo... Até apelido ela tem. – Falou debochando. – Quem é você, gracinha? Acha que pode contra nós, é isso?

E assim começou uma briga, que Dulce somente observava bufando e passando a mão pelo rosto. Os alunos formaram uma roda, gritando coisas como “briga” ou “acaba com ele”, a maioria torcendo, obviamente, para o popular e seus capangas idiotas.

– O que está acontecendo aqui?

A briga parou, e todos encararam o diretor furioso á frente.

– Que feio... Logo no primeiro dia de aula e já estão brigando? Pra minha sala, agora, House, Uckermann, Lodist e Wheeners.

Todos seguiram o homem, porém Dulce ficou parada, o que chamou a atenção do mesmo.

– E você também, Saviñón!

Em vez de lutar para ir á aula, a ruiva deu de ombros e caminhou com os outros, rumo á sala do diretor.

Dessa vez deixei passar, mas quero comentários, okay?