Fanfic: Aulas Calientes - AyA Ponny

- Aonde estamos indo ? - ela interrogou, se sentindo meio tonta por causa do vinho

- A Lição numero dois diz: Confie em mim. - ele respondeu firme

- Não disse que não confiava em você, apenas quero saber para onde vou. - ela respondeu

- Vai para o céu. - Sorriu maliciosamente.

Foi tudo o que ele disse.

Anahi não o questionou mais, apenas recostou o rosto ao vidro do carro e observou a paisagem.

O carro de Alfonso diminuiu a velocidade e entrou no estacionamento de um prédio.

- Onde estamos? - Ela indagou.

- É hora de minha namorada conhecer minha casa. - ele sorriu

- Conheço sua casa, e não é essa. - ela disse se sentindo confusa

- Esta é minha outra casa. - Ele disse.

- Seria esta a casa onde você leva sua "namoradas" para encontros nada inocentes? - Ela perguntou alfinetando-o.

- Não - ele foi firme - Não costumo namorar Anahi. Minhas conquistas eu prefiro levar a motéis. Este lugar é muito intimo e eu gosto de tratá-lo como meu santuário. Esta casa foi de meus pais. - ele continuou - Como ambos estão morando nos Estados Unidos agora, ficou para mim. Venho aqui quando quero paz.

Ela ficou vermelha com a resposta dele.

- E o que estou fazendo aqui - interrogou fazendo uma careta.

- Está me conhecendo. Conhecendo todas as partes que me compõem. Quero que você seja capaz de me traduzir Anahi. Entre nós deve prevalecer o máximo da intimidade, só assim funcionará.

- Poncho, eu gostaria de saber o que você preten…

A frase foi suspensa e esquecida quando ele encostou o dedo indicador em seus lábios.

- Agora chega Anahi, é hora de se calar. Estamos aqui por um bom motivo. Teremos nosso primeiro contacto íntimo. Queria que as coisas fluíssem, mas você não é nada fácil de lhe dar. - ele saiu do carro, e abriu a porta para ela.

- Você quer dizer que vamos… - disse ela deduzindo o resto da frase.

- Vamos . - Ele disse - Mas não há necessidade de nomearmos isso, ainda não sabemos qual será o desfecho. Preciso que entenda que há muitas maneiras de se fazer sexo. - Ele disse isso e se dirigiu ao bar da sala servindo-se de Whisky - Aceita?

Ela afirmou, já estava bastante nervosa.

- Existem linguagens de baixo e alto calão para denominar o ato sexual, o fato é que todas elas o definem bem, dependendo da situação. - Ele entregou a bebida a ela - Podemos fazer amor, se o ato for calmo e gentil, podemos transar se ele for sensual e intenso se for carnal. Sexo romântico, sexo selvagem, não importa. Apenas o denominamos no fim, quando finalmente entendermos o que fizemos. Compreendeu? - disse ele entregando-a o copo com Whisky.

Ela apenas balançou a cabeça. A respiração cada vez mais desregrada com as palavras que ele proferia. Tomou um gole de sua bebida e continuou em silencio.

- A primeira coisa que vou fazer é mostrar a você o que eu costumo chamar de ritual de reconhecimento. Irei reconhecer seu corpo, assim como você reconhecerá o meu. Vou explorar você, com minhas mãos, minha boca e minha pele. - Ele dizia cada palavra olhando nos olhos dela - E você tentará se libertar de seus pudores e recatos e fará o mesmo em mim.

Ela continuou parada. Ele se aproximava cada vez mais, já podia sentir o doce aroma do seu hálito, mas Alfonso recuou. Ela não compreendeu, mas logo o viu baixar a luz do quarto.

- Vamos tornar tudo mais interessante Anahi. Vamos brincar com os sentidos. O ato sexual tem tudo haver com exploração de sentidos.

Ele voltou-se para ela, mas antes se deteve em uma escrivaninha pegando algo de dentro. Quando já estava próximo o bastante, mostrou-se a venda preta que trazia na mão. Ela recuou dois passos.

- Não. - Ele disse simplesmente e ela voltou para o lugar.

Alfonso prostrou-se em frente dela, com o semblante sério e carregado.

- Esta é sua chance de desistir.. - ele disse com suavidade apesar da dureza em sua face - Se não quiser prosseguir, pare e recue agora. Mais adiante não a deixarei me deter, se persistir nas…aulas…Terá que seguir até o final disto. O que me diz? - interrogou-a com a venda nas mãos.

A respiração dela era irregular e pesada.

Sempre imaginara Poncho como um amante quente e sensual, mas agora que estava diante dele, e conhecia a verdade, soube que ele era muito mais que isso.