Fanfic: Aulas Calientes - AyA Ponny

Quando desceu do carro e encostou nele, achando que esperaria muito tempo até ver o almofadinha sair do prédio, Alfonso deu de cara com o próprio, já seguindo para sair.

Com algumas passadas rápidas prostrou-se diante dele.

Manuel tomou um enorme susto ao ver o moreno em sua frente com cara de poucos amigos.

- Oi Manuel. Acho que precisamos ter uma conversinha. - falou simplesmente.

Alfonso agarrou o colarinho da blusa bem passada de Manuel e o puxou para trás das pilastras sem lhe dar muito tempo para responder ou pedir ajuda.

- O que é isso? - Manuel perguntou assustado.

- Isto, é um aula de como tratar a mulher alheia!

Alfonso desferiu-lhe um soco no estômago e Manuel arfou.

- Ouça o que eu vou lhe dizer, seu filhinho de papai desgraçado. Anahi é minha, espero que compreenda isso, sendo assim, eu exijo que você a respeite. Hoje, e apenas hoje, eu não vou estragar sua cara de mauricinho, mas em compensação, você vai voltar lá, vai subir até o andar de Anahi e vai dizer a ela que sente muito. Vai dizer também que nunca mais irá desrespeitá-la e que vai deixá-la em paz. E quando fizer isso Manuel, seu celular deve estar no viva voz para que eu ouça, você entendeu? - ele ameaçou, enquanto apertava o colarinho do advogado ainda mais a cada frase dita.

Manuel assentiu rapidamente.

- Mais uma coisa, no dia que você sonhar em chamar minha garota de prostituta de novo, pense no amor que tem aos dentes. Se você voltar a perturbar Anahi, Pablo, eu juro por Deus, eu vou caçá-lo e acabar coma sua raça.

Alfonso o soltou e ele cambaleou.

- Meu pai…é um advogado… - Pablo esfolegou enquanto ajeitava a gola da camiseta com uma das mãos.

Alfonso gargalhou.

- O meu pai é ministro, meu tio é juiz, meus primos são promotores. Não importa. Não me interessa em quem se apoia seu covarde, agora vá lá e faça o que eu disse, depois esqueça que conhece minha namorada ou eu vou fazer você se arrepender.

Alfonso conectou o celular com o de Manuel e continuou no mesmo lugar.

Ele o encarava com um olhar de terror, enquanto Alfonso lhe olhava com um olhar feroz e amedrontador.

- Quero ouvir a voz dela, e vai ser muito, mas muito bom pra você se ela disser que perdoa, então vai rezando e quando chegar lá, implora se for necessário.

Manuel engoliu seco e rumou nervosamente para dentro do prédio. Quando passou pelo segurança, o mesmo o questionou:

- Está tudo bem, Senhor Manuel?

Ele deu um última olhada de relance para Alfonso.

- Sim, está tudo bem.

Depois disso sumiu no elevador.

Não tardou muito para Alfonso ouvir as súplicas dele para que Marie o deixasse entrar, riu sozinho encostado a pilastra imaginando a cara de horror de Manuel ao saber que Anahi não o receberia tão facilmente, mas finalmente ouviu a voz dela soar no aparelho.

- Tem cinco minutos contados Manuel, o que quer? - ela disse olhando o as horas no visor do celular.

Ele sorriu e tremeu.

A voz de Anahi lhe causava arrepios e o fato dela soar metalizada pelo aparelho telefónico lhe parecia mais sexy, lembrava-lhe o dia em que transaram pelo telefone. 

Ela era segura de si, forte e encarava as coisas de frente. Ela era única, e era tão sua…

Cuidaria para que continuasse sendo.