Fanfic: Aulas Calientes - AyA Ponny

Anahi arregalou os olhos e ia dar uma resposta, mas Alfonso adiantou-se.

- Ah não, Manuel. Não recorrerei aos únicos métodos que você conhece para prender uma mulher, tenho maneiras mais sutis e muito mais… eficientes… de fazê-la ficar lá. - falou gesticulando com a mão que estava livre - Garanto a você, ela não vai querer sair. Agora se me dão licença, estou em lua de mel, e ela está começando agora.

Sem dar chances de réplica, Alfonso agarrou Anahi pela cintura e a levou para o Jato com um sorriso no rosto de vitória.

Ilha da madeira era o que se podia chamar de um pedaço do paraíso na terra. Havia um ‘que’ de campos Elísios das histórias mitológicas, era sem duvida um lugar digno de deuses.

Foi assim que Anahi sentiu-se assim que pisou em solo Português.

Uma deusa, mas não era apenas pela beleza e perfeição do lugar, era em si por todo o conjunto, formado por uma ilha paradisíaca e Alfonso Herrera, nada no mundo poderia ser mais excitante e mágico que aquilo.

Manuel ainda tentou aproximar-se de Anahi usando uma desculpa esfarrapada sobre algo burocrático que seria apresentado na segunda feira, mas não conseguiu.

No momento em que ouviu o seu nome ser chamado, Anahi fez menção de virar-se e responder o chamado, mas Alfonso arrebatou sua boca num beijo exigente e possessivo, um beijo que fez com ela esquecesse tudo ao seu redor, um beijo que intimidou Manuel ao ponto de estancá-lo no lugar, um beijo que revelava o que quanto ambos se queriam e onde Alfonso dizia claramente que não permitiria que ninguém se impusesse entre eles.

Quando sentiu os lábios dele largando os seus, Anahi tremeu, primeiro pela sensação de abandono que sofria sempre que isto acontecia, depois por ver o sorriso zombador na face dele ao encarar Manuel.

Ela comprimiu o cenho.

- Está mesmo me usando de bola, neste seu jogo de ping-pong com o Manuel ?

Em vez de se fechar o sorriso dele se alargou mais.

- Bola? Nunca, olhos lindos. Eu jamais lançaria você em direção a ele, mesmo que fosse rebatendo.

Ela ficou ainda mais carrancuda.

- Anahi, me desculpe, acho que este é um dos meus defeitos - ele disse com os lábios colados ao ouvido dela o que lhe causou tremores - Sou possessivo, amor.

Anahi tremeu mais uma vez, ele a chamara de amor de novo. Seus olhos umedeceram, como ela gostaria que houvesse sentimento na palavra.

- Mesmo assim, Alfonso, não acho correto agir assim.

- Também não acho correto ficar quieto enquanto ele te come com os olhos, mas estou aqui não estou ?

- Não sabia que era machista.

- Eu também não sabia. - ele disse parecendo serio - Até você aparecer. Tudo o que eu sei agora é que eu te quero muito, e quero só pra mim.

Os calafrios aumentaram