Fanfic: Aulas Calientes - AyA Ponny

mulher nem estranhou o pedido inusitado, apenas assentiu.

Alfonso pegou a faca do carrinho e dispensou-a. Depois, virou-se para Anahi que ainda estava de olhos fechados. Faria algo para que ela jamais esquecesse.

Ele embrenhou as duas mãos, uma delas ainda segurando a faca, por baixo do cobertor, tocou de leve a saia dela e sorriu, o pano era molinho, ele tinha passe livre.

Passou a mão pela extensão da perna dela, trazendo mesmo com dificuldade, a saia para cima, até conseguir chegar no elástico da calcinha.

Ela gemeu sonolenta, mas logo despertou quando sentiu uma pressão maior em sua peça intima.

- Alfonso...

- Não se mova - ele disse baixo - Precisamos ser discretos.

- O que está fazendo - ela perguntou alarmada sentindo o gelado da lâmina em sua perna - O que é isso?

- Shhh pequena, vai chamar a atenção.

Com um puxão ela sentiu o elástico fino da peça que usava estourar.

- Alfonso…

Foi quase um soluço.

Mas ele não se deteve, simplesmente enlaçou sua cintura e puxou-a de uma vez sentando-a em seu colo, e apossando-se do outro elástico, arrancando-o da mesma forma.

- É melhor não gritar, Portilla. - ele disse num falso tom de ameaça e riu.

- O que pensa que está fazendo? - ela sibilou enquanto o via tirar as mãos de baixo de si trazendo junto o que restou de sua lingerie e a faca.

- Você cortou minha calcinha?

Ele riu pelo nariz enquanto jogava os dois objetos na lixeira.

- Ela não me deixaria fazer o que pretendo.

Quando Anahi pensou em protestar Alfonso cobriu sua boca possessivamente, calou-a da maneira mais eficiente que conhecia e começou com sua vingança.

Deslizou a mão por dentro do cobertor outra vez, agora tinha a intimidade dela livre para si, mas não a tocou de imediato. Enquanto a boca se ocupava em calá-la, as mãos ocupavam-se de enlouquecê-la.

Ele passeou a mão pela coxa dela, a outra brincava com sua nuca. Anahi gemeu.

- Poncho..

Ela sussurrou dentro da boca dele e ele riu deslizando a língua para dentro da boca dela e roubando-lhe o pouco de sanidade que ainda tinha.

A língua de Alfonso era atrevida e imperiosa, dominava-a por completo enquanto explorava de seu gosto a sua alma. As mãos ainda brincavam por seu corpo e ela estava entregue, completamente entregue.

Apertou as pernas dela com possessividade e ela gemeu antes de protestar.

- Alfonso, pelo amor de Deus… Alguém vai nos ver…

- Seremos discretos.

Foi só o que ele disse.

Alfonso ajeitou-se mais no assento e deslizou a mão mais pra cima acariciando-a superficialmente onde mais queria. Sentiu Anahi tremer com seu toque e seu corpo vibrou com uma sensação de poder.