Fanfic: Aulas Calientes - AyA Ponny

Não demorou muito até que Alfonso arrastasse Anahi para o altar. Estava mais ansioso que ela.

A cerimônia foi simples e cerimônia reservada. Apenas familiares e amigos íntimos mesmo. Alfonso não queria correr o risco de encontrar Manuel e acabar com sua festa.

Ela estava linda, num vestido que Alfonso fez questão que fosse branco. Não simbolizava qualquer tipo de virgindade física, simbolizava uma virgindade emocional. Simbolizava o fato de ambos terem acabado de descobrir o verdadeiro amor. O amor materializado na forma de um lindo menino loiro de olhos cor do mar que gorgolejava feliz nos braços de uma das tias de Anahi.

O vestido era longo, justo no busto e solto nas pernas, a saia escondia o sapato e arrastava-se numa calda longa. Os cabelos presos num coque que deixava fios soltos, arranjado com uma tiara e um véu acompanhava a calda. Tinha grinalda também, Alfonso quis tudo, à moda antiga.

O arranjo de lírios em sua mão dava-lhe num toque todo especial.

Pouco antes de Anahi entrar na igreja, Alfonso estava nervoso, andando de um lado para o outro, falando para si mesmo que ela desistira do casamento.

- Relaxe, Poncho, é normal a noiva se atrasar.

- É normal ela se atrasar uma vida inteira?

Ele perguntou exageradamente.

- Ela está atrasada meia hora, Poncho. Sabia que há noivas que atrasam duas horas?

Ele fez uma careta;

- Não vou aguentar.

Mais quinze minutos e estava ficando impossível segurá-lo no lugar, quando ele estava ameaçando ir atrás dela a marcha nupcial começou a tocar, então ele a viu entrar e todo o resto foi esquecido.

A cerimônia foi emocionante, principalmente pela presença do pequeno Miguel Portilla Herrera.

Anahi chorou durante quase todo o tempo, mas era um choro tão bonito que emocionou os outros.

O padre conduziu a cerimônia com ambos de mãos dadas o tempo inteiro. Eles fizeram os votos de casamento e o padre então os abençoou como marido e mulher.

Na hora do beijo, Poncho também estava emocionado, com os olhos rasos de lágrimas. Beijou-lhe as duas faces e depois a boca, numa caricia lenta e cheia de amor.

A recepção foi mais suntuosa, isto porque seu cunhado insistiu. Alfonso não ligou, não ficaria muito tempo lá mesmo. Ele carregaria Anahi para longe dali. No dia seguinte pegariam o pequeno Miguel e voariam para Madeira.

Eles poderiam ir a qualquer lugar, mas Anahi escolheu a ilha conde ela acreditava ter concebido o pequeno.

A felicidade irradiava dos olhos de ambos, estavam completamente apaixonados e com certeza aquele seria um sentimento que duraria para sempre.

Juntos, já haviam feito planos para o resto das vidas. Planejavam ter mais filhos, compartilhar sonhos e o principal.

Amarem-se para o resto de suas vidas.