Fanfic: Amor em silêncio | Tema: Amor

Capítulo 9

-Ah não Carlos conta logo o que você sabe! Quem me mandou essas flores?

-Promete ficar boazinha? – Ele sorria.

-Está bem, eu prometo sim! Mas me conta logo seu irritante. – Ela já sorria descontraída.

- Srtª. Esbarrona; você não sabe mesmo, de forma alguma quem foi?

-Não! Eu não sei! Fala logo.

-Tudo bem, eu digo! Foi... Foi... – Ele olhava para ela e sorria, sabendo que isso a deixava ainda mais curiosa.

-A não Carlos faz favor me fala logo!

-Laura! Eu pensei que você havia ficado com raiva de mim, mesmo sabendo que eu não havia te dado motivo para isso – ele a olhava sério – Então resolvi te mandar essas flores para tentar me desculpar com você! Se eu fiz algo que não te agradou sem eu perceber, me perdoe!

Ela o olhava perplexa sem saber o que dizer, mas em seus pensamentos ela não podia deixar de pensar o quanto ele era maravilhoso.

-Carlos eu... Eu... Nem sei o que dizer! Nossa eu te tratei mal e você me manda flores. Muito obrigado por ser assim tão...

-Um amigo especial não é? Eu aprendi a te admirar e te cuidar como minha amiga Laura.

Eles se abraçam por alguns segundos, o que para Laura foi maravilhoso, pois sentia seu perfume e seu abraço era de muito carinho.

-Prometo não te magoar mais amigo implicante!

-E olha que eu vou cobrar hein?

-Pode cobrar que eu assumo!

-Bom tenho que ir agora vou terminar uns papeis ainda e não sei que horas vou terminar. Espero que tenha gostado mesmo das flores.

-Sim eu gostei muito! E obrigado mais uma vez!

-Não há de que! – Ele para na porta e dá um último sorriso.

Laura sabia o risco que corria gostando do Carlos, sabendo que ele namorava outra mulher. Como sentia raiva de não ser ela, de não poder ter os carinhos do Carlos. E aquele sorriso a tirava do sério. Era para ela como um sorriso de anjo. Laura sorria ao lembrar do jeito como ele a irritava; como ela conseguia entrar no jogo dele. Mas ele só a via como uma boa amiga. E realmente ela não o via de amizade com mais ninguém do Escritório. Pelo contrário, ele era sério e cometido no que fazia; educado mais não de conversar com os demais a não ser o necessário. Porque será que somente ela o fazia mostrar realmente como ele era: Encantador! Será que ele sentia algo mais por ela? Não! Ele admitira! Que a tinha como uma boa amiga nada mais, alguém que o divertia, que tinha o mesmo pensamento que ele, que respondia suas implicâncias a altura, nada mais.

-Não acredito ainda que, terminei de corrigir todos os papeis!

-Drt. Laura o Senhor Huelington ligou e disse que a audiência com o casal Magalhães será amanhã.

-Ah obrigado Wanda! Agora tenho que ir, estou exausta! Até amanhã.

-Obrigado Drt. Laura! Até amanhã!

-Drt. Carlos você já vai?

-Sim estou indo! Vou buscar a Bárbara na casa de uma amiga e ela odeia que demorem.

-Ah deve ser sua namorada não é mesmo? – Laura pergunta meio decepcionada.

-Sim é ela mesma! Ah eu ainda não havia dito que ela se chamava Bárbara não é?

-Não mesmo! – Ela respondeu meio sem vontade.

-Quer carona Drt. Laura?

-Não Drt. Carlos, eu estou com meu carro hoje! Mas muito Obrigado!

-Não há o que agradecer, está sempre a s ordens caso precise. – Ele sorria com gentileza.

-Até amanhã então Drt, Carlos!

-Até Drt. Laura!

Laura foi todo o caminho de casa pensativa, imaginando como seria essa tal de Bárbara. Magra, gorda, feia, bonita, alta, baixa. Uma mistura de fazes foi se misturando á silhuetas que pudessem confirmar o porquê dele estar com ela. E como ela odiava pensar isso!

Continua...