Fanfic: Eu não sou um monstro Part. 1 | Tema: Policial/Psicopata

Iam chega até a empresa onde trabalha, ele entra sem falar com ninguém e vai direto até sua sala, quando ele chega, a primeira coisa que faz é tirar o livro da mala e começar a escrever nele, depois de algum tempo escrevendo freneticamente, ele escuta alguém bater na porta, e rapidamente fecha o livro, era seu melhor amigo, Celso.

         - E ae cara! Saiu mais cedo ontem, o que aconteceu? O seu pai ficou uma fera contigo.

         - Eu passei um pouco mal, tive que sair.

         - A não ser que você queira ir morar de baixo da ponte, acho melhor você ir falar com o velho.

         - Vou indo lá agora, vou me fazer de filho coitado que não teve a presença de um pai na infância – Ele debocha enquanto tranca o seu livro.

         Iam estava tão distraído que nem percebeu que não o trancou direito, Celton volta a sala de Iam pra pegar o grampeador emprestado, quando se depara com aquele livro, que como Raquel, ele era louco para ler, bastou um pouco de força o livro se abriu, ele abre na última página escrita e lê o seguinte.

“07/10/2014 5:00 AM

            Eu não parava de pensar nela, eu precisava terminar o que comecei, saí mais cedo do trabalho, e imediatamente, fui até o galpão, e quando chego, me deparo com a coisa mais bela de todas, deitada em uma maca coberta de sangue, sem demora, liguei todas as luzes, coloquei um pouco de fenolftaleína em um pano e pus em seu nariz, após alguns segundos ela acorda, gritando, com dor, com medo, indefesa nas mãos de um psicopata, olhei no fundo dos seus olhos e disse:

            -Calma, vai doer, mas eu juro que no final você morre.

        Senti um prazer tão grande em dizer isso, acho que foi até melhor que um orgasmo, fiquei alguns minutos olhando para seu rosto, me “alimentando” de seu medo.

        Eu poderia até pegar uma furadeira e enfiar em sua barriga, mas isso é muito clichê, então, eu decidi inovar, inventei meus próprios métodos de tortura, a faculdade de engenharia até que não foi má ideia, coloquei-a sentada em uma máquina que eu batizei de ejetor, apontei os dois caninhos bem na mira de seus olhos, dei o sinal, apertei o botão, e então vagarosamente a minha criação começou a ejetar um pouco de ácido em seu olhos, ouvia os gritos dela, aquilo me dava um prazer tão grande, que eu não posso explicar como foi, mas foi ótimo, eu tomava muito cuidado para que ela não falecesse, pois não ia ter graça nenhuma, ela já estava totalmente cega, e isso fazia ela gritar mais, lhe dava mais medo por não poder ver o que está acontecendo, e eu quase satisfeito, rapei sua cabeça, afinal seu cabelo iria me atrapalhar no meu próximo show, com muito cuidado eu fui colocando muito lentamente um saca rolhas em sua cabeça, fui girando, perfurando cada vez mais e mais, até chegar em seu crânio, não tive tanta força, usei o auxílio de uma marreta, até que eu escutei, seu crânio quebrar, sabia que ela morreria logo, então decidi matá-la de vez, eu poderia faze-la sofrer na hora da morte, mas apliquei uma injeção letal em seu corpo, afinal eu não sou nenhum monstro.

                                               De:   Iam Henderson

                                               Para: Natasha Kinddle

                    Eu não sou mal, eu sou normal”

Após ler isso Celso, ficou meio chocado, mas não acreditou, pensou que fosse uma história que Iam tirou de sua mente e não de sua experiência, ele coloca o livro no mesmo lugar e tenta deixar o cadeado do mesmo jeito que estava, e decidiu não comentar nada.

No cair da tarde, todos já estavam indo para suas casas, menos Iam, ele decidiu ficar mais um pouco e escrever no seu livro, escrever sobre seus pensamentos, escrever sobre o que ele achava que era, porque mesmo depois de tudo que fez, ele não se via como um monstro, na verdade nem eu o vejo como um monstro, é complicado, mas eu disse que você poderia não entender.