Fanfics Brasil - CAPITULO VI Romance Proibido

Fanfic: Romance Proibido | Tema: Rebelde


Capítulo: CAPITULO VI

325 visualizações Denunciar


Assim que Anahi percebeu que não havia mais qualquer sinal de machucado em Geórgia, decidiu voltar ao trabalho. Contudo, no dia seguinte, quando pretendia deixar a creche, sua pequena sobrinha chorou desconsoladamente no colo da funcionária, os bracinhos esticados em sua direção.
— Não se preocupe, Srta. Portilla — a mulher assegurou. — Ela vai se acalmar depois que você partir. É o que sempre acontece.
Anahi mordeu o lábio, indecisa. O rostinho de Geórgia estava vermelho, os olhinhos cheios de lágrimas, o pranto cada vez mais alto.
— Talvez fosse melhor ligar para o trabalho e dizer que não posso ir.
— Nada disso — disse a mulher. — Ela vai ficar bem. Eu a levarei para ver os brinquedos enquanto você sai. Pode ligar quando chegar ao trabalho, mas garanto que não há razão para preocupação. Vamos, Geórgia — ela disse para a menina com um sorriso. — Vamos ver aqueles lindos ursinhos ali.
Anahi ainda ouvia o choro de Geórgia ao sair do prédio, o coração apertado ao ver o desespero da sobrinha por se imaginar abandonada. Percebeu novamente o quanto era importante protegê-la, pois era óbvio que a menina a considerava sua mãe. Se Alfonso descobrisse a verdade agora, Geórgia sofreria muito, pois Anahi tinha certeza de que ele a impediria de ver a criança.
A biblioteca ficava a poucas quadras dali, mas Anahi caminhava arrastado, imaginando como as mães ao redor do mundo lidavam com o fato de deixar seus filhos aos cuidados de outros.


Amava seu trabalho, mas amava a sobrinha ainda mais. Se precisasse deixar o trabalho, engoliria o orgulho e aceitaria a mesada que Alfonso estabelecera no contrato pré-nupcial.
— Oi, Anahi — Elizabeth Loughton, uma das outras bibliotecárias, a cumprimentou assim que a viu. — Por onde esteve esses dias? Sheila disse que você estava doente. Já se sente melhor?
Anahi guardou a bolsa no armário dos funcionários para evitar o olhar indagador da amiga.
— Estou bem, só um pouco cansada. Foi uma semana daquelas.
— Não me diga que sua irmã andou lhe dando trabalho de novo. Não sei por que não a manda embora, não sei mesmo. Ela se aproveita demais de você, não é surpresa que fique doente. — Elizabeth contraiu os lábios, fechou a porta da sala e estendeu para Anahi a nova edição de uma famosa revista de fofocas. — Já viu isso?
Anahi engoliu em seco ao ver o artigo da revista. Havia uma fotografia da irmã em frente a um dos mais conhecidos hotéis de Sidney, num vestido que deixava pouco à imaginação, abraçada a dois famosos jogadores de futebol, ambos com reputação duvidosa quanto ao trato com as mulheres. A legenda dizia que, de acordo com fontes do hotel, Angel e seus dois companheiros tinham feito uma barulhenta "festinha" na noite da última sexta-feira.
— Oh, Deus! — Devolveu a revista enquanto se sentava. — Era justamente o que eu não precisava.
— Sente-se bem? — Elizabeth a olhava com preocupação.
— Tenho que contar uma coisa, mas precisa prometer que não vai contar isso para ninguém.
Elizabeth fingiu passar um zíper nos lábios.
— Boca fechada.
Enquanto Anahi contava o que acontecera, o rosto de Elizabeth se enchia de espanto.
— Está doida? — Elizabeth se levantou, agitada. — No que está pensando? Esse Alfonso Herrera vai te comer viva se descobrir! Você vai parar na cadeia!


— Que mais posso fazer? Geórgia precisa de mim. Angel quer entregá-la à adoção, mas assim posso ficar com minha sobrinha e oferecer o amor que ela merece. É um preço pequeno a se pagar.
— Um preço pequeno? — Elizabeth estava atônita. — O que sabe deste homem?
Anahi não pôde evitar um pequeno sorriso.
— Sei que adora Geórgia, e ela o adora também.
— E você? — Elizabeth lhe endereçou outro olhar indagador. — O que ele sente a seu respeito? Também te adora?
— Não. — Anahi baixou a cabeça.
Houve um pequeno silêncio. Anahi ergueu a cabeça e viu que a amiga a fitava contemplativamente.
— Acho que comecei a entender. Está apaixonada por ele, não é?
— Como poderia me apaixonar por ele? — Anahi desviou o olhar novamente. — Mal o conheço.
— Deve sentir alguma coisa por ele porque, conhecendo-a como conheço, nunca concordaria em se casar se ao menos não o respeitasse e admirasse um pouco.
Anahi refletiu por um instante. Sim, respeitava Alfonso. Na verdade, se as circunstâncias fossem diferentes, ele era exatamente o tipo de homem pelo qual se apaixonaria. Alfonso tinha qualidades que ela admirava. Era leal, protetor e tinha um forte senso de família.
— Vamos, Anahi — Elizabeth continuou. — Posso ver em seus olhos. Está praticamente caída por ele.
— Está imaginando coisas.
— Talvez, mas tomaria cuidado se fosse você — Elizabeth aconselhou. — Você não é durona como sua irmã. Vai acabar se machucando se não tomar cuidado.
— Sei o que estou fazendo. De qualquer forma, não tenho escolha. Amo Geórgia e faria qualquer coisa para protegê-la.
— Parece que você e seu futuro marido têm muito em comum, não acha? — Elizabeth comentou ao abrir a porta. — Os dois querem a mesma coisa e estão dispostos a sacrifícios por isso.
Anahi não respondeu. Começava a achar que fora um erro revelar o que estava acontecendo para Elizabeth. A amiga percebia coisas que a própria Anahi se recusava a examinar de perto


Pegou o telefone e discou o número da creche para saber se a sobrinha estava bem, ficando aliviada ao saber que Geórgia finalmente pegara no sono. Recolocou o fone no gancho e caminhou até o balcão, feliz por ter algo a fazer que não fosse pensar em Alfonso Herrera.
Anahi mal entrara em casa ao fim do dia quando o telefone tocou.
— Anahi? — A voz da irmã soou. — É você?
— Quem mais seria? — Anahi retrucou. Angel riu.
— Bem, por um minuto pensei que fosse eu. Anahi rangeu os dentes.
— Isso é tão engraçado. Sabe que por causa de suas tolices estarei casada com o irmão de André em poucos dias, não sabe?
— Sorte sua. Será mais do que bem recompensada. Um bilionário para chamar de seu.
— O dinheiro dele não representa nada para mim.
— Ótimo. Então não se importará de enviá-lo para mim.
— O quê? — Anahi ficou tensa.
— Ora, Anahi. Você ficará endinheirada. Falamos disso no outro dia, lembra? Quero que compartilhe de sua sorte comigo. Afinal, somos irmãs, irmãs gêmeas.
Anahi respirou fundo.
— Não aceitarei o dinheiro dele.
— Não seja estúpida; ele está oferecendo o dinheiro para conseguir o casamento. Precisa aceitar.
— Não tenho intenção nenhuma de aceitar.


— Ouça. — A voz de Nádia tornou-se firme. Se não aceitar o dinheiro, contarei quem você realmente é.
Anahi engoliu em seco, os nós dos dedos ficando brancos de tanto apertar o fone.
— Não pode fazer isso. Ele tiraria Geórgia de mim.
— Acha que me importo?
— Como pode ser tão insensível? — Anahi berrou. — Você é a mãe dela!
— Se não aceitar o dinheiro e entregá-lo para mim, contarei como o enganou. Acho que Alfonso não vai aceitar bem a notícia.
Anahi acreditava nisso, mas não estava preocupada consigo mesma. A questão era Geórgia. Amava a sobrinha e não suportaria separar-se dela para sempre.
Pensou em contar a verdade a Alfonso antes que Angel tivesse a chance, mas sabia que seria inútil. Ele simplesmente tomaria a custódia de Geórgia e sem dúvida ficaria aliviado por não ter de se casar com ela. Não teria consideração por seus sentimentos como tia da menina, mesmo que ela implorasse para fazer parte da vida de Geórgia.
— Ainda não recebi nada — Anahi disse. — O casamento é em alguns dias. Alfonso me disse que não terei mesada enquanto não assinarmos a certidão de casamento.
— Bem, assim que isso acontecer, quero que me mande o dinheiro. Todinho. Vou passar meus dados bancários.
Anahi desligou o telefone minutos depois, enojada com os números anotados num pedaço de papel. A irmã acabara de vender a filha.


Anahi desligou o telefone minutos depois, enojada com os números anotados num pedaço de papel. A irmã acabara de vender a filha.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): leeh01

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Fazia pouco tempo que Anahi colocara Geórgia para dormir quando a campainha tocou. Não precisava olhar pelo olho mágico; sabia que era Alfonso pela maneira como sua pele ficara arrepiada. Abriu a porta e permitiu que ele entrasse, usando um tom reprovador ao dizer: — Devia ligar antes dizendo que viria para uma visita. Geórgia acabou de dorm ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • ponchoyany Postado em 01/11/2014 - 19:55:00

    Amei a história, fiquei tão envolvida que já li tudo.bjs

  • leeh01 Postado em 31/10/2014 - 22:18:47

    Oiie, seja bem vinda.. espero q vc goste da Web beijoos

  • beca Postado em 31/10/2014 - 10:13:56

    Oi leitora nova...adorei a introdução...vou começar a ler

  • leeh01 Postado em 31/10/2014 - 07:49:31

    Aque boom que vc gostou Linda *-*, fico feliz .. ela da nojinho msm kkk' Beijos

  • daninha_ponny Postado em 31/10/2014 - 01:13:50

    nossa acabei de ler a web agora eu simplesmente amei,essa angel me deu nojo do começo ao fim,mas fora isso foi perfeita amo web d gêmeas e tal bjs


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais