Fanfics Brasil - CAPITULO VIII Romance Proibido

Fanfic: Romance Proibido | Tema: Rebelde


Capítulo: CAPITULO VIII

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Anahi ficou contente pela ausência de Alfonso quando ela e Geórgia se mudaram para a casa. Já bastava ter de lidar com uma governanta carrancuda, que parecia determinada a deixar Anahi o mais desconfortável possível. Com Geórgia, no entanto, a história era completamente diferente. Lúcia falava de forma amorosa e sorria para a menina com grande adoração, sempre tentando encontrar oportunidades para ficar com ela sozinha.
Anahi tinha pedido uma licença no trabalho, sentindo-se surpresa pelo alívio de saber que Geórgia não sofreria mais com o medo da separação. A menina já parecia mais feliz e, embora achasse que estava imaginando coisas, Anahi se perguntava se Geórgia não sabia intuitivamente que estava vivendo sob a proteção de seu amoroso tio. Tendo crescido sem pai, Anahi sabia que Geórgia fora abençoada por ter alguém tão forte e seguro como Alfonso para criá-la. Isso tornava seu sacrifício mais suportável; sua pequena sobrinha jamais conheceria a tristeza de não poder contar com os pais.


Num impulso que nem ela compreendia, Anahi sacou suas economias para comprar um vestido de noiva e um véu. Já que não teria o casamento com o qual sonhara durante toda a vida, decidiu que se vestiria como uma verdadeira noiva, mesmo que o casamento não passasse de uma fraude.
Ficou rodopiando em frente ao espelho do provador da butique, a organza flutuando ao redor dela. Geórgia ria animada no carrinho.
— O que acha, Geórgia? — perguntou, cobrindo o rosto com o véu. — Pareço uma noiva de verdade?
Geórgia começou a chupar uma das mãozinhas, os olhinhos escuros procurando a tia por trás da nuvem de tecido.
— Achou! — Anahi se agachou e afastou o véu para expor o rosto à sobrinha, que começou a rir novamente.
Sentiu uma onda de ternura ao ouvir aquele som alegre e, inclinando-se, beijou a cabeça do bebê, os olhos marejados de súbita emoção.
— Só espero que um dia se case com um homem pelas razões certas, Geórgia. Com um homem que a ame de verdade, como toda mulher merece ser amada.
Levantou-se e, arrumando as saias volumosas, admirou seu reflexo no espelho. O branco do vestido realçava seus olhos cinzentos e parecia tornar sua pele aveludada. Sabia que não poderia ficar mais maravilhosa.
Pena que nada disso seria apreciado, pensou com um pequeno suspiro.
Anahi estava colocando Geórgia para dormir quando ouviu o som do carro de Alfonso.
Em menos de 24 horas seria sua esposa. Compartilharia de seu nome e de sua vida, mas não de sua cama.
Ouviu o som de seus passos pela escada de mármore enquanto se aproximava do quarto de bebê, onde Anahi esperava Geórgia cair no sono.
Alfonso a viu na penumbra.
— Olá.
— Oi.
Ela se afastou do berço para que ele pudesse ver a sobrinha.
Alfonso parecia cansado. Os olhos estavam ligeiramente vermelhos, como se não dormisse há dias, e o queixo parecia não ter visto um barbeador no dia anterior.


Queria correr os dedos pelo rosto dele e lhe sentir a aspereza dos pêlos que cresciam. Queria pressionar os lábios contra a fina linha da boca, abrandá-la de desejo. Queria que ele se aproximasse dela e...
Pulou assustada com seus próprios pensamentos quando Alfonso se virou para ela.
— Algo errado?
— Não.
— Você parece... perturbada. Já se acostumou com a casa?
— Sim.
— Queria falar sobre a viagem à Itália — ele disse, adiantando-se e abrindo a porta do quarto para ela. — Eu a encontro no escritório em vinte minutos. Quero tomar um banho e me barbear primeiro.
Anahi desceu a escada, levando consigo a babá eletrônica. Lúcia já tinha ido embora, por isso ela mesma arrumou uma bandeja com café e bolo e a levou para o escritório de Alfonso.
Ele logo apareceu, o cabelo escuro brilhando molhado, o rosto barbeado, o jeans e a camisa preta fazendo o coração de Anahi acelerar.
— Como foi a viagem? — perguntou, concentrando-se na bandeja de café para disfarçar sua reação.
Alfonso aceitou a xícara que lhe era oferecida.
— Está ensaiando seu papel de esposa me servindo café e fazendo perguntas solícitas?
Anahi afastou o olhar.
— Pense o que quiser. Só estava sendo educada.
— Não precisa se empenhar tentando ser educada comigo, Anahi. Não combina com você. — Alfonso tomou um gole do café, mas quando viu a expressão magoada de Anahi, imediatamente lamentou suas palavras cínicas. Largou o café e aproximou-se dela, levando uma de suas mãos aos lábios.
Ela ficou perplexa, o coração disparado.
— Por que fez isso?


— Não tenho certeza — ele respondeu em tom sério. — Para dizer a verdade, Anahi, às vezes sinto que estou lidando com duas pessoas diferentes. — Ficou um instante em silêncio, os olhos fixos nos dela antes de acrescentar com certo divertimento: — Só me pergunto com qual delas estarei me casando amanhã.
Anahi puxou a mão e decidiu colocar certa distância entre eles, tentando conter o pânico.
— Não sei por que diz isso. Fala como se eu sofresse de múltipla personalidade.
— Meu irmão contou muitas coisas sobre você, mas me sinto perdido porque não vejo evidência das coisas que tanto o incomodavam.
— Talvez eu tenha mudado — ela disse, evitando os olhos dele. — As pessoas mudam, sabia? Ter um filho é um evento capaz de mudar a vida de alguém.
— Sem dúvida, mas acho que há algo mais.
— O-o que quer dizer? — Ela o olhava com desconfiança, retorcendo as mãos.
Alfonso observava a mudança de emoções no rosto dela, a sombra de preocupação nos olhos e as marcas de ansiedade na testa. Pensara nela durante todo o tempo em que estivera fora, imaginando como seria dormir com ela, sentir seus cabelos loiros espalhados sobre o peito, as pernas entrelaças às dele, os corpos saciados. Era como se, sabendo que lhe era proibida, seu corpo a desejasse ardentemente.
Precisava odiá-la para mantê-la afastada, mas, apesar de seus esforços, o ódio estava sendo substituído por algo muito mais perigoso.


É como se meu irmão estivesse falando de alguém completamente diferente. Nada parece se encaixar.
Anahi não sabia o que responder. Pensou em dar uma das respostas típicas de Angel, mas não conseguiu formular nada.
— Não tem nada a dizer, Anahi? — Alfonso perguntou depois de um longo silêncio.
Ela ergueu a cabeça, considerando que a melhor saída seria mudar de assunto.
— Você queria falar sobre a viagem. Quando partimos?
— No dia seguinte à cerimônia. Lúcia fará suas malas. Ela nos acompanhará para ajudar com Geórgia. — Pegou a xícara abandonada e a encheu novamente de café. — Acho melhor avisar que meu pai não a receberá de braços abertos. É um homem doente que ainda está de luto. Tentarei protegê-la de qualquer ofensa, mas não posso garantir que as coisas serão fáceis.
— Compreendo.
— A cerimônia será amanhã às dez. Será algo discreto, como convém às circunstâncias.
Alfonso observou Anahi se aproximar da porta, como se quisesse sair logo da presença dele. Pensou em chamá-la, mas desistiu. Já estava andando numa corda bamba e não demoraria a cair.


Alfonso observou Anahi se aproximar da porta, como se quisesse sair logo da presença dele. Pensou em chamá-la, mas desistiu. Já estava andando numa corda bamba e não demoraria a cair.



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Autor(a): leeh01

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Alfonso estava ao pé da escada quando Anahi desceu vestida como uma autêntica noiva. Ela o encarou com ar de desafio ao descer os últimos degraus. — Você está ótima — ele ironizou. — Vai a algum evento especial? Ela puxou a cauda do vestido ao passar por ele. — Não, só quis vestir algo mais formal. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • ponchoyany Postado em 01/11/2014 - 19:55:00

    Amei a história, fiquei tão envolvida que já li tudo.bjs

  • leeh01 Postado em 31/10/2014 - 22:18:47

    Oiie, seja bem vinda.. espero q vc goste da Web beijoos

  • beca Postado em 31/10/2014 - 10:13:56

    Oi leitora nova...adorei a introdução...vou começar a ler

  • leeh01 Postado em 31/10/2014 - 07:49:31

    Aque boom que vc gostou Linda *-*, fico feliz .. ela da nojinho msm kkk' Beijos

  • daninha_ponny Postado em 31/10/2014 - 01:13:50

    nossa acabei de ler a web agora eu simplesmente amei,essa angel me deu nojo do começo ao fim,mas fora isso foi perfeita amo web d gêmeas e tal bjs


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