Fanfic: Cidade dos ossos | Tema: Rebelde-Rbd Vondy
Alec se levantou.
— Tudo bem, nós vamos deixar isso com você.
— Isso é dificilmente justo — Ucker opôs — eu sou o único que encontrei ela. Sou o único que salvou sua vida! Você me quer aqui, não quer? — ele apelou, virando-se para Dulce.
Dulce olhava para longe, sabendo que, se abrisse a boca, ia começar a chorar. Enquanto a uma certa distância, ela pode ouvir Alec rir.
— Nem todo mundo quer você o tempo todo Ucker — ele observou.
— Não seja ridículo — ela ouviu Ucker dizer, mas ele soou desapontado. — Tudo bem então. Nós estaremos na sala de armas.
A porta se fechou atrás deles com um clique definitivo. Os olhos de Dulce estavam ardendo enquanto ela tentava segurar as lágrimas para dentro por tanto tempo.
Hodge estava indistinto em frente a ela, um irrequieto borrão cinza.
— Sente-se — ele convidou. — Aqui, no sofá.
Ela sentou cheia de gratidão nas almofadas macias. Suas bochechas estavam molhadas. Ela chegou a limpar algumas lágrimas do caminho, piscando.
— Eu não choro muito, geralmente — ela se encontrou dizendo. — Isso não significa nada. Eu vou ficar bem em um minuto.
— A maioria das pessoas não chora quando estão chateadas ou amedrontadas, mas sim quando estão frustradas. Sua frustração é compreensível. Você esteve tentando por muito tempo.
— Tentando? — Dulce limpou os olhos na gola da camisa de Isabelle. — Você pode dizer isso.
Hodge puxou sua cadeira de trás da mesa, arrastando-a para que pudesse sentar em frente a ela. Seus olhos, ela viu, eram cinzentos, como seu cabelo e o casaco de tweed, mas tinha bondade neles.
— Há alguma coisa que eu possa fazer por você? — ele perguntou. — Algo para beber? Chá?
— Eu não quero chá — Dulce respondeu, com uma força abafada — quero encontrar minha mãe. E então eu quero saber quem a levou em primeiro lugar, e eu quero matar eles.
— Infelizmente — Hodge disse — nós todos estamos sem a amarga vingança neste momento, por isso é chá ou nada.
Dulce deixou cair a gola da camisa, agora toda molhada com manchas, e perguntou:
— O que eu devo fazer, então?
— Você poderia começar me contando um pouco sobre o que aconteceu — Hodge disse, inspecionando o seu bolso.
Ele conseguiu um lenço de mão – metodicamente dobrado – e entregou a ela. Ela o pegou em um silêncio atônito. Ela nunca conheceu antes alguém que carregasse um lenço de mão.
— O demônio que você viu em seu apartamento – era a primeira criatura que você já tinha visto? Você antes não tinha ideia que tais criaturas existiam?
Dulce balançou sua cabeça, depois pausou.
— Uma antes, mas eu não percebi o que era. A primeira vez que eu vi Ucker...
— Certo, é claro, que tolo eu sou de esquecer — Hodge concordou. — No Pandemônio. Aquela foi a primeira vez?
— Sim.
— E sua mãe nunca mencionou eles para você – nada sobre outro mundo, talvez aquilo que a maioria das pessoas não vê? Ela parecia ter particularmente interesse em mitos, contos de fadas, lendas do fantástico...
— Não. Ela odiava todas essas coisas. Ele odiava até os filmes da Disney. Ela não gostava quando eu lia mangá. Dizia que aquilo era infantil.
Hodge coçou sua cabeça. Seu cabelo não se moveu.
— Muito peculiar — ele murmurou.
— Não realmente. Minha mãe não era peculiar. Ela era a pessoa mais normal do mundo.
— Pessoas normais geralmente não encontram suas casas saqueadas por demônios — Hodge disse, não sem ser gentil.
— Isso não pode ter sido um engano?
— Se tivesse sido um erro, e você fosse um garota normal, você não teria visto o demônio que te atacou, ou se tivesse, sua mente teria processado outro tipo de coisa: como um cão raivoso, até mesmo outro ser humano. Você pode ver ele, e ele falou com você...
— Como você sabe que ele falou comigo?
— Ucker relatou que você disse “ele falou”.
— Aquilo sibilou — Dulce tremeu lembrando — aquilo falava sobre querer me comer, mas eu acho que não podia.
— Raveners estão geralmente sob o controle de um forte demônio. Eles não são muito inteligentes ou capazes por conta própria — Hodge explicou. — Aquilo disse o que o seu mestre estava procurando?
Dulce pensou.
— Ele disse algo sobre Valentim, mas...
Hodge endireitou-se tão abruptamente que Hugo, que estava descansando confortavelmente em seu ombro, lançou-se no ar com um crocitar irritado.
— Valentim?
Autor(a): pedry
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— Sim — Dulce respondeu — eu ouvi o mesmo nome no Pandemônio pelo garoto – quer dizer, do demônio... — É um nome que todos nós conhecemos — Hodge disse curtamente. Sua voz era firme, mas ela pôde ver um ligeiro tremor nas mãos dele. Hugo, de volta ao ombro, estava esticando suas penas inquietamente. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2
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caroline_vondy Postado em 03/11/2014 - 18:00:09
Continua!!!!!!Amo esse livro eu li um pouco só que não terminei ai assisti o filme
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caroline_vondy Postado em 01/11/2014 - 20:32:59
Continua!!!Desculpe esqueci de comentar ontem!