Fanfic: Cidade dos ossos | Tema: Rebelde-Rbd Vondy
Ela girou ao redor. Ele estava parado na porta da sala do depósito. Um dos musculosos porteiros da porta da frente estava próximo dele.
— Você está bem? — ele espiou-a através da escuridão. — Por que você está aqui sozinha? O que aconteceu com os caras, você sabe, aqueles com as facas?
Dulce olhou para ele, então olhou para trás dela, onde Ucker, Isabelle e Alec estavam, Ucker ainda em sua camiseta ensanguentada com a faca em sua mão. Ele sorriu para ela e soltando um meio-desculpando, meio-zombeteiro dar de ombros. Claramente, ele não estava surpreso que nem Simon, nem o porteiro, podiam vê-los.
De algum modo, nem Dulce.
Lentamente, ela se virou de volta para Simon, sabendo o que ele via: Dulce em pé e sozinha em um quarto poeirento de armazenamento, os pés dela emaranhados no plástico brilhante dos cabos de fiação.
— Pensei que eles tivessem vindo para cá — ela falou esfarrapadamente. — Mas acho que não. Me desculpem.
Ela olhou para Simon, cuja expressão tinha mudado de preocupado para embaraçado, e para o porteiro, que parecia chateado.
— Isso foi um engano.
Atrás dela, Isabelle riu.
***
— Eu não acredito nisso — Simon disse teimosamente enquanto Dulce, parada no meio fio, tentava desesperadamente chamar um táxi.
Garis tinham passado pela viela enquanto eles estavam dentro do clube, e a rua estava brilhando com água oleosa.
— Eu sei — ela concordou. — Pensei que aqui teria taxis. Onde alguém iria à meia-noite em um domingo? — Ela deu as costas para ele, balançando a cabeça. — Você acha que teríamos mais sorte em Houston?
— Não o táxi — Simon disse — você... Eu não acredito em você. Eu não acredito que aqueles caras com facas simplesmente desapareceram.
Dulce suspirou.
— Talvez não tivesse nenhum cara com facas, Simon. Talvez eu tenha imaginado a coisa toda.
— Sai fora — Simon levantou sua mão acima de sua cabeça, mas o próximo táxi passou zumbindo, espirrando água suja. — Eu vi a sua cara quando entrei no depósito. Você parecia seriamente fora de si, como se tivesse visto um fantasma.
Dulce pensou em Ucker com seus atentos como olhos de leão. Ela olhou para seu pulso, marcado por uma fina linha vermelha onde o chicote de Isabelle tinha se enroscado.
Não, não um fantasma, ela pensou. Alguma coisa mais estranha que isso.
— Foi apenas um engano — ela disse secamente.
Ela se perguntou por que não estava dizendo a verdade a ele. Exceto, é claro, que ele iria pensar que era maluca. E aquilo era algo que tinha acontecido – alguma coisa sobre o sangue negro borbulhando ao redor da faca de Ucker, alguma coisa naquela sua voz quando perguntou “conversou com as Crianças da Noite?” aquilo ela precisava manter para si mesma.
— Bom, aquilo foi um inferno de um embaraçoso engano — Simon disse.
Ele olhou de volta para o clube, onde uma fila ainda serpenteava na porta até metade da quadra.
— Eu duvido que eles irão deixar a gente entrar novamente no Pandemônio.
— Por que você se importa? Você odeia o Pandemônio.
Dulce levantou sua mão de novo para uma forma amarela veloz através do nevoeiro. Dessa vez, entretanto, o táxi freou, o motorista descansando em seu volante como se precisasse ganhar sua atenção.
— Finalmente tivemos sorte — Simon abriu porta do táxi e deslizou para os bancos cobertos de plástico.
Dulce o seguiu, inalando o familiar cheiro de táxi de Nova York, de fumaça de cigarro, couro e spray de cabelo.
— Estamos indo para o Brooklin — Simon comunicou ao taxista, e então ele se virou para Dulce. — Olha, você sabe que pode me contar qualquer coisa, certo?
Dulce hesitou por um momento, então concordou.
— Claro, Simon. Eu sei que posso.
Ela bateu a porta do táxi e o carro arrancou dentro da noite.
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Autor(a): pedry
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2
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caroline_vondy Postado em 03/11/2014 - 18:00:09
Continua!!!!!!Amo esse livro eu li um pouco só que não terminei ai assisti o filme
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caroline_vondy Postado em 01/11/2014 - 20:32:59
Continua!!!Desculpe esqueci de comentar ontem!