Fanfic: Identidade AyA | Tema: Anahi e Alfonso, Ponny, AyA

- Mesmo se foi assim... Alfonso não gosta de mim – dei de ombros. – O que faz do meu inconsciente mais besta ainda.

- Quem disse que ele não gosta? – perguntou ela.

Eu engasguei de novo.

- Eu não acho que ele gosta – respondi. – Sempre que nos falamos, brigamos.

- E brigam por quê?

- Por... – comecei e parei, virando os olhos. – Ta, você venceu. Mas isso é segredo. Nós já ficamos... duas vezes.

- Eu sabia! – sorriu, feliz por estar certa.

- Brigávamos sempre por causa do dilema que ele tinha namorada, e não podia ou não queria deixá-la por causa do bebê e bla bla – expliquei.

- Ele traiu ela com você, não foi? – perguntou, animada. – Não é segredo que eu não gostava dela, né? Depois do acontecido, não preciso nem mais fingir que gosto. Agora, conta!

- Então... – falar sobre aquilo era bom e estranho ao mesmo tempo. – Nós não nos conhecemos na escola, nos conhecemos antes de eu entrar aqui, em um bar... foi lá que ficamos pela primeira vez – expliquei. – Ele diz que tinha terminado com a namorada nessa época, então não foi bem traição. Eu não sei se é verdade...

- Ah, eles tinham terminado por causa da distância – acrescentou ela. – É verdade, ele me contou.

- Ah! – pisquei, surpresa. – Então ta... a segunda vez foi naquela noite em que eu saí toda produzida, e fiz vocês dançarem comigo e tudo... lembra?

- Sério?! Vocês ficaram no Aloha e ninguém viu?!

- Não... eu estava super tonta por causa daqueles drinks do Christian, e ele brigou comigo para me trazer pra escola – sorri. – Nós ficamos aqui no quarto... e teria rolado, sabe, se ele não tivesse me largado e ido embora.

- Estou com tanta inveja sua agora! – deu dois pulinhos, sentada na cama. – Muitas garotas são a fim de uma casquinha, e você conseguiu basicamente sem fazer nada...

- Mas isso não tem final feliz, Mai – tentei trazê-la para a realidade. – No dia seguinte eu não lembrava do que tinha acontecido, e ele mentiu, dizendo que nem tinha vindo até o quarto. Quando eu lembrei e fui falar com ele, ele gritou comigo, disse que não tinha sido nada, que não ia acontecer de novo.

- Ah, Annie – fez uma cara de pena. – Até os caras bons dão uns deslizes de vez em quando. Eu sabia que estava rolando algo, mas não tive a oportunidade de perguntar. Aos meus olhos, ele parecia tão a fim quanto você... mas a gente nunca tem certeza – ergueu os ombros. – É homem.

Nós duas rimos; aquela frase, tão pequena, dizia muita coisa.

- E o que você vai fazer agora? – perguntou ela.

- Não sei – respondi, girando a tampa da garrafa. – Acho que nada.

O que mais eu poderia fazer? Nada. Só aguardar pelas desculpas, não importa de onde venham.

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Baaaaah, comentem! 

Beijos! ♥