Fanfic: Identidade AyA | Tema: Anahi e Alfonso, Ponny, AyA

            Agora vem o segundo ponto... Alfonso. Sim, ele de novo. Desde que a namorada vaca fez o que fez com ele, o pessoal está tentando animá-lo, e enturmá-lo, se podemos dizer assim. Quando ele não ta trabalhando, integra ele nos nossos programas, e quando está no Aloha, ficam rodeando ele o tempo todo, conversando e tals. Eu não estava muito preocupada com isso porque quando eu estava fora da escola, eu estava com Jose. E quando estava na escola, evitava o grupo deles, e ficava no quarto. Agora, não tem Jose. E esse domingo foi a folga de Alfonso. Resultado? Alfonso no cinema conosco! Yeeeey!

            Isso explica porque eu estava dividida. Alfonso estava na fila por nós, e o carinha estava com o grupo dele a uns metros de distância, olhando para mim. Dai, eu estava: para onde eu olho, o que eu faço?

            Um empurrão (literalmente falando) de Maite fez a escolha por mim. Fui para a fila com Alfonso, após minutos de indecisão.

            Alfonso olhou para mim, eu para ele, dei um sorrisinho e só. Silêncio e uma Anahí ficando mais e mais constrangida.

            - Vim te ajudar com os pedidos – falei a única coisa que me veio à mente.

            - Ah, claro – ele assentiu.

            Silêncio. E Anahí constrangida dá uma olhadinha para trás e vê o outro cara olhando para ela e pensa que seria mais bem recebida no outro grupo.

            - Qual o teu problema com filmes de terror? – perguntou Alfonso.

            - Ah! – eu pulei, voltando a atenção para ele. – Não gosto mesmo. Me assustam.

            - Geralmente são tão bons...

            - Pois é... – franzi a testa. – Não para mim. Trauma de infância.

            Ele sorriu. Ai!

            - É questão de gosto mesmo – resumiu ele. – Mulheres não gostam de coisas mais violentas mesmo...

            - Bem, tirando Dulce – acrescentei. – Ela é mais homem do que muito homem, seja lá o que isso queira dizer.

            Balancei a cabeça, confusa, e ele sorriu outra vez.

            - É... realmente Dulce é um pouco estranha – ele concordou.

            - Bem estranha – corrigi. – E me dá um trabalho danado.

            - Imagino – limpou a garganta. – E como está... seu namorado?

            - Acho que bem, não sei – respondi, erguendo uma sobrancelha. – E ele não é meu namorado.

            - Ah não?! – pareceu surpreso. – É que você estava sempre com ele e...

            - É... mas estávamos só saindo mesmo – assenti. – Você que gosta de transformar meus ficantes em namorados. Já é a segunda vez.

            - É verdade – sorriu, se lembrando da primeira. – Bem, que bom que dessa vez foi em circunstâncias mais amigáveis.