Fanfic: Identidade AyA | Tema: Anahi e Alfonso, Ponny, AyA

            Nem eu sabia que estava suspirando. E não respondi. Estava com fogo. Ele tinha as mãos dentro da minha blusa, me encurralava contra um beco e roçava a barraca totalmente armada contra mim, disposto a rasgar os jeans. Eu? Estava morrendo de tesão. Tanto que acabei de fato, gemendo. Terrível, eu sei.

            Mas não era minha culpa...

            - Ah, caramba – falei, me recusando a admitir um gemido.

            - Vamos terminar isto hoje, não vamos? – sussurrou ele, beijando meu rosto.

            Gemi outra vez, desta vez, me recusando a admitir aquilo.

            - Graças à você, parece que sim – acabei respondendo.

            Ele me beijou outra vez e eu sem nenhuma saída viável naquele momento, desisti de ser do contra. Desabotoei toda a camisa dele, e o toquei.

            Gemidos, outra vez. Caray.

            - Sem preservativo eu não faço nem com cinco copos daqueles, hein... – comentei, buscando ar.

            - Fechado. Tenho muitos no meu apartamento.

            Cinco minutos depois, veio minha salvação. Jose e eu prometíamos sair dali para ir para o apartamento dele, mas não conseguíamos parar e de fato, ir para o carro. Eu estava quase subindo nele quando ouvimos um barulho alto, de garrafas.

            Ambos viramos o rosto para olhar.

            Alfonso. Resgatando uma caixa de garrafas que tinha caído de suas mãos ao nos ver. Com uma cara denunciando totalmente seu embaraço.

            Jose e eu paramos qualquer tipo de movimento.

            - Não se preocupem. Eu só vim deixar essa caixa aqui e já vou embora... – disse, procurando não nos olhar novamente. – Foi mal.

            Alfonso desajeitadamente deixou a caixa junto de várias outras que estavam por ali e voltou para o bar. Em seguida, Jose tentou me beijar novamente. Eu recuei o rosto. Meu tesão já não era tão grande.

            - Ei, o que foi? – perguntou ele, estranhando. – Vai deixar o bartender nos atrapalhar?

            - Não – deixei de abraçá-lo. – Eu não deveria estar aqui... não deveria ter chegado até aqui.

            - O que mudou em dois minutos? – perguntou ele novamente, perplexo.

            - Eu não quero fazer isso. Não ainda. Você sabia disso, e mesmo assim me arranjou uma bebida pra que você pudesse se aproveitar de mim – o empurrei e saí do beco.

            - Não foi bem assim... você só estava indecisa, e eu quis dar um empurrão...

            - Não importa – falei, ajeitando minha blusa e percebendo que o fecho da minha calça estava aberto. – Acho melhor você não me procurar por um tempo.