Fanfic: A Escrava e a Conquistadora - XENA | Tema: Xena, Gabrielle
Meio que arrastada, pois suas pernas não queriam obedecer, ela se aproximou da mesa. Seus olhos se arregalaram diante de tal abundância de comida. Ela não se lembrava do que comera na última vez. Talvez uma sopa aguada ou um pedaço de pão duro e sem gosto. Não conseguiu se lembrar diante daquela visão. duro sem gosto. O estômago se manifestou, doía.
- Encha primeiro a minha taça com vinho._ ordenou a Conquistadora.
Gabrielle encheu a taça e a entregou, mas os seus olhos não conseguiam se desvencilhar da comida. O cheiro das diversas iguarias já havia lhe invadido os sentidos.
- Agora, sirva-me um pouco de cada coisa.
Gabrielle movia-se com lentidão, sentia-se fraca e tentada com toda aquela comida passando pelas suas mãos. Num determinado momento, em que servia, seu estômago se manifestou. Pôs a mão esquerda comprimindo o estômago, tentando abafar o ruído. Olhou assustada para a Conquistadora, que, de imediato, perguntou:
- Está com fome?
- Estou.
- Quando responder a minha pergunta, não se esqueça de dizer "Sim, senhora"._ disse ela apertando o pulso da escrava.
- Sim... senhora._ respondeu Gabrielle forçadamente.
A Conquistadora larga o pulso da escrava, bebe um pouco de vinho, e antes de comer a carne que a escrava acabara de servi-la, pergunta:
- Quanto tempo está sem comer?
- Uns três ou quatro dias... senhora.
- E o que comeu da última vez?
Pra Gabrielle a pergunta parecia fora de propósito ou de propósito, era torturante.
- Acho que foi uma sopa aguada ou um pão sem gosto, não me lembro direito... senhora.
A Conquistadora ficou calada, continuou comendo. Instantes depois disse:
- Vá até a cabeceira da minha cama e puxe aquela argola que está pendurada.
Gabrielle foi até onde estava a argola, num determinado momento ficou com medo de cair, as pernas estavam trêmulas.
- Agora puxe para baixo duas vezes, e venha para cá.
Gabrielle puxou e depois voltou pra frente da mesa.
Imediatamente veio uma das mulheres que a havia banhado.
- Traga um copo de leite.
Gabrielle arregalou os olhos, com tanta comida e vinho, pra que ela ainda iria querer leite?...
Pouco tempo depois, a ama trouxe o copo com leite.
- Pegue-o._ disse a Conquistadora pra Gabrielle.
Gabrielle pegou o copo da mão da mulher, enquanto a Conquistadora dizia:
- Faça uma sopa forte e traga aqui.
A mulher se retirou e Gabrielle, totalmente atônita com o pedido, se aproximou devagarzinho com o copo, como se ele estivesse pesando nas mãos. Quando ia entregar à Conquistadora, ela lhe diz:
- Beba.
Gabrielle não esperou que ela mandasse novamente e bebeu o leite saboreando, de olhos fechados, como se fosse o néctar dos deuses. Ao terminar e abrir os olhos encontrou de novo aquele riso malicioso no rosto da Conquistadora. Sentiu-se novamente humilhada. Aquela mulher com aqueles magníficos olhos azuis a constrangia.
A Conquistadora se levantou, deu a volta pela mesa, indo até o outro lado da cabeceira da sua cama, o lado oposto de onde estava a argola pendurada. Ela parou e acenou pra Gabrielle chamando-a:
- Venha aqui.
Mil coisas passaram pela cabeça de Gabrielle, até um certo medo, mas obedeceu a ordem. Agora já conseguia se mover melhor.
Parou ao lado da Conquistadora que, com um jeito com a mão, empurrou a parede que se abriu. Transformando-se numa pequena porta, sob o olhar espantado de Gabrielle, que percebeu ser um esconderijo.
- Entre._ ordenou a Conquistadora.
Gabrielle entrou. Era um pequeno aposento, onde havia uma cama, uma pequena mesa e cadeira, um baú e no alto, acima da cama, uma minúscula janela com grades.
- É aqui que você vai ficar._ disse a Conquistadora e acrescentou: Vá até lá e puxe a cortina.
Gabrielle se dirigiu ao fundo do quarto. Na parede ao lado havia uma cortina que ela abriu e percebeu que era um pequeno compartimento, onde havia uma pequena tina com uma caneca dentro, uma torneira na parede e, num canto, um pequeno banco sanitário.
- Quero que tome banho todo dia. Não quero uma escrava fedendo como você estava. Agora fique aqui. Só saia quando eu chamar.
Depois que a Conquistadora se retirou, Gabrielle andou pelo pequeno aposento, chegando até a cama. Ao se sentar percebeu que o colchão era macio. Não sentira um assim desde a última vez em que Menzentius a arrastou para a cama dele. Diante desta lembrança, Gabrielle cobriu o rosto com as mãos, debruçando em suas próprias pernas. Seu coração doía ao lembrar disto, das humilhações que passou nas mãos daquele homem. Ao levantar a cabeça, foi então que viu, que a posição da sua cama ficava na direção da cama da Conquistadora, que estava sentada lá, lendo um pergaminho. Viu quando ela ergueu a cabeça, olhando pra frente e apontando para onde ela estava, disse algo que não conseguiu ouvir. Instantes depois, duas das três amas entraram trazendo umas coisas nas mãos.
- Venha menina, essa sopa, o pão e a água são pra comer agora.
Gabrielle levantou e se aproximou. A ama mostrou a cadeira pra ela se sentar. Gabrielle obedeceu e com o cheiro delicioso da sopa que já havia entrado pelas narinas, pegou a colher e, um pouco trêmula, começou a saborear aquela comida. Percebeu que a outra ama havia colocado alguma coisa no baú, e um pano de banho e sabão em cima dele.
As duas mulheres ficaram ao lado, esperando que Gabrielle terminasse. Depois recolheram o prato com a colher, deixando a garrafa com a caneca. E antes de se retirarem, uma avisou, apontando o baú:
- Tem roupa pra vestir amanhã, calças (riram) e roupa pra dormir.
Saíram.
Gabrielle olhou para o aposento da Conquistadora e não a viu. Levantou-se e foi até a porta, onde a viu sentada à mesa, limpando aquela arma que parecia uma argola, a qual a salvou de ter levado uma martelada nas pernas. Ao perceber sua presença ali, a Conquistadora diz asperamente:
- Não a chamei. Volte pro quarto.
- Queria agradecer.
- Escrava minha só fala quando eu mandar. Saia!_ gritou.
Gabrielle, totalmente desconcertada, se retirou. Estava completamente confusa, aquela mulher mexia com os nervos dela. Não sabia o seu nome, apenas a conhecia como a Conquistadora. Ouviu na cela, que ela era cruel, perigosa e destruidora de nações. E que todos tinham medo dela. Então, o melhor que ela tinha a fazer era ficar quieta e cumprir suas tarefas de escreva.
Mas o tempo passava e o silêncio era absoluto.
Andou um pouco pelo quarto. Parou em frente ao baú. Tirou o pano de banho e o sabão, colocando-os na mesa. Se ajoelhou e abriu o baú. Viu as roupas que estavam dentro. Saias, blusas, vestuário de baixo e roupa pra dormir. Tudo de boa qualidade, igual ao que ela usava em Poteidaia. Mas a túnica que ela estava usando era única.
Levantou, pegou uma calça e vestiu. Depois fechou o baú e, ao levantar o seu olhar, deparou com a pequena janela no alto da cabeceira da cama. Chegou perto. Era realmente muito alta. Tirou os chinelos, subiu na cama, ainda não a alcançava. Subiu na pequena cabeceira da cama. Só então pôde olhar pela janela, mas já estava bastante escuro pra ver alguma coisa direito, só as tochas que iluminavam o Palácio. Inclusive, já estava ficando escuro o seu quarto.
- Desça daí!
Levou um susto que quase despencou. Desceu rapidamente.
- Mas o que é que você pensa que está fazendo?
- Só queria dar uma espiada pela janela.
- Como é que se diz?
- Só queria dar uma espiada pela janela... senhora.
- Você não tem querer, escrava. Eu é que determino o que você pode ou não pode fazer. Quem manda em você sou eu. Não quero vê-la nas janelas. E acrescentou antes de voltar pro quarto: Venha.
Gabrielle ficou tensa, mas seguiu-a.
A Conquistadora parou ao lado da cama e, virando-se de frente para ela, ordenou:
- Dispa-me. Primeiro o adorno da cabeça.
Gabrielle teve que ficar quase nas pontas dos pés para poder desprender o adorno atrás da cabeça dela. Soltando os cabelos, ela viu como eram compridos, cheios e negros como a escuridão. Para retirar o adorno, teve que ficar de frente para ela. Esticando-se toda para poder tirar aquela peça dourada, ela deparou com aquele par de olhos magnificamente azuis, que a fitavam assim tão de perto. Era um olhar penetrante, que quase a fez derrubar o adorno. Aquela mulher a perturbava, parecia que queria vê-la por dentro.
Agora, com o adorno nas mãos, ela o achou mais bonito ainda. Colocou-o numa pequena mesa ao lado da cama.
- Agora a roupa.
Gabrielle começou a desatrelar o cinto de pano que prendia a bandagem em forma de cinteira. Para que ela pudesse dar a volta com o cinto, a Conquistadora abriu os braços para os lados, exatamente como quando fez a saudação na praça. E Gabrielle pôde sentir a força do olhar dela, sem ao menos levantar os olhos, não se atreveu. Sentiu o tempo todo que ela a olhava.
Assim que tirou a cinteira, o vestido se abriu um pouco. Deu a volta por trás e despiu-a. Gabrielle arregalou os olhos com o que viu. Por baixo daquela suntuosa roupa a Conquistadora apenas usava uma calça mínima que deixava as nádegas desnudas. Gabrielle nunca tinha visto nada igual antes. Lembrou que suas calças sempre foram enormes.
- Descalce meus pés._ ordenou sem sair do lugar.
Gabrielle ficou novamente em frente a ela. Os seios dela à mostra, novamente a desconcertou, nitidamente embaraçando-se toda ao se abaixar para desatar as botas. Desamarrou uma por uma antes de tentar descalça-la. Gabrielle pensou que seria mais fácil se ela estivesse sentada. Sabia que não poderia sugerir isso, afinal ela era uma escrava. Mas sem que ela pedisse, a Conquistadora levantou a perna para que ela pudesse retirar a bota. Fez o mesmo com a outra perna.
Gabrielle pegou a vestimenta e os complementos e perguntou:
- Onde quer que eu os coloque... senhora?
- Ali, em cima daquela arca. As botas deixe aí.
Como Gabrielle estava demorando, arrumando a vestimenta em cima da arca, ela ordenou:
- Venha cá!
Já era a terceira vez que Gabrielle gelava a esse chamado.
- Arrume a cama.
Gabrielle puxou a colcha vermelha que cobria a cama e viu que o pano que cobria o colchão era de seda na cor âmbar. Dois travesseiros com fronhas da mesma cor e várias almofadas de diversas cores.
Gabrielle se afastou da cama, dizendo:
- Está pronta... senhora.
A Conquistadora sentou-se na beira da cama, olhou-a de baixo pra cima com aquele olhar que a inibia, disse:
- Vem cá.
Gabrielle gelou. Ela sabia muito bem o que acontecia a uma escrava no quarto do seu senhor. Mas... era uma mulher.
Gabrielle se aproximou lentamente. Parou na frente da Conquistadora, que a puxou para mais perto. Sentada, a Conquistadora ficou da mesma altura da escrava. Sem nenhuma cerimônia, a Conquistadora começou a desabotoar a túnica dela. Gabrielle sentiu dificuldade pra respirar, não sabia o que pensar, o que fazer... o que ela estava fazendo.
Num instante já estava sem a túnica, diante daqueles olhos que estavam semicerrados, examinando-a.
De repente sentiu-se puxada pela cintura ao mesmo tempo em que sentiu uma boca sequiosa no seu seio direito. Depois a outra mão acariciou o seu outro seio. Ela ficou imóvel, não conseguia nem pensar, seu coração completamente descompassado.
Novamente uma outra surpresa pela Conquistadora ter se levantado num repente e a ter pegado no colo, e a colocado no meio da cama. Num piscar de olhos a Conquistadora tirou a própria calça e ainda em pé ao lado da cama, debruçou-se sobre ela e tirou a sua calça. Gabrielle estava atônita. Isso era inaudito para ela. A Conquistadora subiu na cama e se ajeitou em cima dela. Só então Gabrielle percebeu o que estava acontecendo, que ela ia pertencer a uma mulher.
Ela não conseguia se mexer, nem sequer poderia imaginar que expressão teria seu rosto neste momento. Viu o rosto dela se aproximar do seu. Aqueles olhos... aquele azul invadir os seus, hipnotizando-a. Sentiu então a boca beijando-a, sugando... devorando-a num beijo nunca experimentado antes. Ficou sem fôlego. A Conquistadora percebeu e então desceu até o pescoço. Cheirando-o, beijando, chupando... Gabrielle continuava ainda imóvel, completamente tensa.
Em beijos decrescentes, aquela boca alcançou seu seio esquerdo enquanto o direito era acariciado pela mão dela.
Não reagiu quando ela ergueu suas pernas e a colocou na posição desejada. Erguendo a cabeça a Conquistadora olhou-a nos olhos, colocou a mão lá e a afagou com intenção. Gabrielle a esse íntimo contato amoleceu e se entregou. Percebendo que aqueles olhos azuis ficariam invadindo os seus e sentindo novamente o toque dela lá, fechou os olhos, deixou-a fazer.
Gabrielle não teve noção de quanto tempo ela ficou ali, nos braços da Conquistadora. Perdeu completamente a noção de tudo, parecia entorpecida.
No momento de repouso, em que ficara ainda nos braços da Conquistadora, a qual descansava quase toda em cima dela, Gabrielle se mexeu um pouco. De imediato, a Conquistadora rolou pro lado dizendo:
- Agora vá pro seu quarto.
Gabrielle desconcertada se levantou, calçou os chinelos enquanto colocava a roupa e, ao pegar sua calça no chão, viu que a Conquistadora havia puxado a colcha até a cintura, estava de bruços com o rosto virado pro outro lado. Não dava pra perceber se ela estava dormindo.
Gabrielle entrou no seu quarto. Mal podia ver a cama, mas mesmo assim tateou até o fundo do quarto. Abriu a torneira, encheu um pouco a tina e se lavou. Depois pegou, com muita dificuldade, uma roupa pra dormir.
Deitou-se. Tinha feito tudo sem pensar. Mas ao se deitar não conseguiu fechar os olhos. Seus pensamentos se voltaram para o que tinha ocorrido há poucos instantes. Gabrielle estava revoltada, mas do que isso, estava com vergonha porque não conseguiu se manter fria como acontecia quando Mezentius a tomava. Pensou "Aquele porco ficava em cima de mim, grunhia, grunhia e caía de lado. Mas ela..." Sentiu mais vergonha por lembrar, do que tinha acontecido com ela antes, que gozara durante todo o tempo que ela a teve. "Da próxima vez_ pensou e sentiu um tremor_, vou ficar tão fria e rígida que ela vai desistir de mim". E adormeceu.
Autor(a): MahSmith
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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bibi45 Postado em 17/01/2015 - 22:44:46
continua logo pfv
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flavianaperroni Postado em 17/01/2015 - 16:17:50
Posta mais Mah eu estou gostando da Web hahaha parece que só eu e vc samos fans da Xena e da Gaby
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flavianaperroni Postado em 11/01/2015 - 16:47:53
Ei posta mais