Fanfic: Unidos pelo destino Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

— Se me permitir levar Kazim de volta à Inglaterra, eu pro­meto que o trarei a Qubbah regularmente, para visitas — disse, em tom calmo. — Você mentiu sobre o estado de saúde do seu pai, mas se continuar não permitindo que leve Kazim de volta, vou ter de falar com o rei. Não acredito que tenha pedido que mentisse sobre sua condição. Trata-se de um homem honrado, e estou certa de que não estaria disposto a jogar sujo — disse, usando a expressão de Alfonso.

Alfonso sentiu sua raiva se multiplicar frente à insinuação de que ela via seu pai como um homem honrado, mas que ele, o príncipe Alfonso Herrera, não tinha tal virtude.

— Sugiro que se mantenha longe do meu pai... a menos que queira sofrer com a força da minha raiva — disse, furioso. — Ao contrário do que você imagina, o rei já não é forte fisicamente. Não quer que ninguém perceba isso, e só permitiu que eu assu­misse algumas de suas tarefas após longas discussões. Não vou permitir que seja perturbado por uma menina de cabeça quente, violenta e insolente — disse, ignorando os protestos de Anahí. — Na Inglaterra, eu ofereci bastante dinheiro para que abrisse mão de Kazim.

— Dinheiro que recusei — disse Anahí, imediatamente. — E concordei em trazê-lo comigo, acreditando em você, imaginan­do que seria uma visita curta.

— Mas Kazim está feliz aqui, isso você não pode negar. Se voltar à Inglaterra sozinha, e assinar a custódia dele para mim, posso triplicar a oferta.

O estômago de Anahí se revirou enquanto ela tentava engolir a saliva presa em sua garganta. Como poderia sentir atração por esse homem? Dizem que os olhos são o espelho da alma, e os olhos de Alfonso eram tão frios e impiedosos que ela ficou arrepiada.

— Você não entende, certo? — perguntou Anahí, com a gar­ganta seca. — Não vou abrir mão de Kazim mesmo que me ofereça o céu e a Lua, ou o mundo inteiro. Kazim é meu filho. Pode ficar com seu dinheiro sujo... ele não está à venda! — e levantou-se, respirando fundo. Certo, ela era temperamental... e violenta! Agindo sob impulso, pegou o peso de papel pou­sado na mesa e atirou-o contra Alfonso. — Eu o odeio, está me ouvindo? — e odiava ainda mais a si mesma, por sua louca e humilhante atração por aquele homem.

Sua raiva se intensificou quando ele pegou o peso de papel e colocou-o cuidadosamente de volta na mesa.

— Honestamente, acho que você deve ser louca. Deve ter algum problema — disse, com os olhos pegando fogo e a en­carando todo o tempo. — Para me odiar tanto... — e riu, um sorriso que atingiu fundo os nervos de Anahí. A boca de Alfonso se curvou num sorriso cínico enquanto a observava. — Nosso ódio mútuo não está em disputa, Anahí... nem o desejo sexual que nos atormenta. Sei, pela dor que transparece em seus olhos, que você não dormiu ontem à noite, e sei o que a manteve acor­dada... pois eu também me revirei na cama pensando no que poderíamos ter feito...