Fanfic: Unidos pelo destino Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

Nada faria o rei desistir de sua idéia, e os indícios coletados por Alfonso de que Anahí talvez não fosse santa não causaram mais que um franzir de testa no pai.

— Estou convencido de que seu amor por Kazim é verdadei­ro, e isso é tudo o que importa — disse o rei Kahlid, encerrando o assunto.

Por um momento, Alfonso se sentiu tentado a revelar o que descobrira sobre o passado de Anahí, mas preferiu ficar calado. Seu pai era velho e frágil, e estava claro que gostaria de acre­ditar que ela fizera Christopher feliz em seus últimos meses de vida. Mas Alfonso não compartilhava com o rei a crença de que ela era santa e boa.

— Você é a última mulher que escolheria como minha espo­sa. Pode ter certeza. Mas meu pai está ansioso para que Kazim tenha uma família estável durante o seu crescimento, com pais que tomem o lugar dos seus.

Claro que seria para o bem de Kazim, pensou Anahí, com o co­ração batendo tão rápido que mal podia respirar. E ela sabia por­que o rei Kahlid fizera tal proposta horrível: caso ela se cassase com Alfonso, ele poderia adotar Kazim e Anahí nunca mais o levaria de volta à Inglaterra. Ela estaria ali para sempre, envolvida num casamento infernal, sem possibilidade de escape, a menos que deixasse Kazim para trás.

— Pode acreditar em mim, você também não é o homem dos meus sonhos — respondeu. — Mas podemos respirar aliviados, porque eu não me casaria com você nem sendo o último homem do planeta.

— Verdade? Que sorte a minha, então — disse Alfonso, sarcás­tico. — Eu só quero levar você para a cama.

— O quê? — disse Anahí, furiosa, mas ao mesmo tempo sen­tindo uma dor curiosa no peito, como se algo pressionasse seu coração.

Antes que pudesse dizer que ele fosse para o inferno, Alfonso mergulhou sua cabeça na dela, demonstrando que queria pos­suí-la, com sua língua adentrando os lábios de Anahí como se quisesse provar sua dominação. Anahí tentou manter os lábios fechados, desesperada, tentando resistir, mas a necessidade de reação começou a ser vencida por outro sentimento, ainda mais primitivo: um desejo por aquele homem.

—Alfonso... por favor — quando ele finalmente largou a sua boca, ela respirou fundo, enchendo o pulmão de oxigênio e fazendo um último pedido, sabendo que se voltasse a beijá-la seria o fim.

— Vou fazê-la feliz, Anahí — disse, suavemente, mas ainda assim parecendo mais uma ameaça que uma promessa, e ela vi­rou a cabeça e fechou os lábios, mas percebeu que sua reação só aumentava a excitação de Alfonso. — Não pare — pediu, quando ela desistiu dos incessantes movimentos de luta que deixaram sua pélvis em contanto direto com sua masculinidade rígida. — Mas você está muito vestida.