Fanfic: Unidos pelo destino Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

Anahí se levantou, chocada com a reação de Alfonso. Suas per­nas estavam tremendo e ela se sentia arrasada de tanta humilha­ção. Não sabia o que era pior: ser pega fazendo amor com Alfonso por seu secretário particular ou ter de ver o olhar de desprezo dele quando frente a seu corpo seminu, aberto, como se fosse uma concubina.

Ela não podia ficar ali nem mais um dia, uma hora, pensou, escondendo o rosto entre as mãos num esforço de bloquear as imagens das mãos de Alfonso passeando por seu corpo. A lem­brança dessas carícias íntimas a deixava nervosa. Seu primeiro orgasmo bloqueou sua mente, mas ela tremeu ao lembrar-se de sua entrega. Preferia morrer a ter de vê-lo outra vez.

— Tenho que sumir daqui — disse a si mesma, no quarto vazio, e se assustou quando uma voz respondeu.

— Acho que seria a melhor saída — murmurou Omram, en­trando no escritório de Alfonso e fechando a porta. Como sempre, parecia muito educado, mas por trás do sorriso falso, Erin per­cebeu uma insolência em seus olhos, e corou quando o olhar do árabe pousou em seus cabelos desgrenhados e sua boca molha­da. — O interesse do príncipe em você é uma aberração tem­porária — disse. — Nunca será mais que sua amante. Qualquer dia ele se casará com uma noiva árabe dos altos escalões, e neste momento sua posição aqui no palácio será das piores. Talvez seja mesmo melhor que vá embora agora.

Anahí sorriu de volta.

— Você realmente sabe como fazer subir a moral de uma mulher, Omram — murmurou, sarcasticamente.

O secretário pessoal de Alfonso era quase tão alto quanto ele, e isso significava alguma coisa. Erin estava tentada a contar sobre a sugestão do rei de que Alfonso deveria se casar com ela, para desta forma dar um tapa na sua cara. Mas para quê? Omram claramente pensava que ela não merecia mais atenção de seu mestre que uma pilha de estrume de camelo, o que possivelmen­te Alfonso também pensava.

— Como posso sair daqui? — perguntou. — Os guardas do palácio controlam meus passos. — E parou, pensando no guarda que, acidentalmente, machucara. Não fora o momento mais edi­ficante de sua vida, e dera razão a Alfonso para chamá-la de des­controlada. Ele era um príncipe real, nascido em meio à riqueza inimaginável, e não poderia ter ideia do que fora a adolescência triste de Anahí, durante a qual ela aprendeu apenas a lutar pela própria sobrevivência.

— Os guardas têm ordens para proteger o jovem príncipe Kazim. Não estão interessados na senhora, desde que não esteja perto de Kazim — disse Omram. — A estrada do palácio atra­vessa o deserto em direção à capital, Al Razir. Há muitos 4x4 estacionados aqui em frente.

Chocada, Anahí ficou olhando para ele, com o coração aos pu­los. Omram estava oferecendo uma chance de fuga, mas será que não percebia que ela nunca sairia dali sem Kazim?

— Onde poderia encontrar a chave desses carros? — mur­murou Anahí.

Omram caminhou em direção à mesa de Alfonso, abriu uma gaveta e calmamente pegou um molhe de chaves.

— Esta conversa entre nós nunca aconteceu — murmurou, ao colocar as chaves em suas mãos, e antes que Anahí pudesse dizer qualquer coisa, ele saiu da sala silenciosamente.