Fanfic: Unidos pelo destino Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

— Entre — ele disse, segurando uma das portas do carro, e ela entrou imediatamente. Ele tinha todo o direito de perder a paciência, e mesmo de gritar com ela, lembrou-se, mas Alfonso permaneceu calado ao sentar-se no banco do motorista. Ainda naquele momento, quando parecia capaz de cometer um assas­sinato, era capaz de deixar Anahí fora de si. Vestindo jeans pretos e um suéter da mesma cor, ele parecia ainda mais moreno e peri­goso, mas sem dúvida era o homem mais sexy que já conhecera, e Anahí não era capaz de controlar sua reação frente a ele.

O silêncio deixou seus nervos em frangalhos, e ela ficou ali­viada quando Alfonso ligou o motor do carro.

— Sinto muito por estragar o carro — murmurou, quando parecia claro que a intenção dele era ignorá-la durante a volta ao palácio. — Percebi que tinha tomado o caminho errado e es­tava tentando dar a volta — e parou de falar, para depois dizer, em voz baixa: — Acho que você não acredita em mim, mas eu queria levar Kazim de volta ao palácio.

Alfonso não disse nada, e ela desistiu. Ao longe, Anahí podia ver os faróis dos outros carros, mas quando alcançaram a bifurcação na estrada, Alfonso tomou outra direção.

Confusa, Anahí perguntou:

— Aonde estamos indo? O palácio fica para trás, não?

Alfonso finalmente deu sinais de ter percebido sua presença e respondeu-a, breve e friamente:

— Estou levando você a Al Razir. Lá será escoltada ao aero­porto. Você tem um assento reservado num voo à Inglaterra.

Uma sensação de pânico invadiu Anahí.

— Mas e Kazim? — murmurou.

— Está voltando ao palácio — disse Alfonso, no mesmo gélido tom. — Como já disse, muitas vezes, esta é casa dele de agora em diante — e neste momento perdeu o controle dos nervos, explodindo: — Eu não consigo imaginar que você levou-o ao deserto. Seu comportamento foi estúpido e irresponsável. Os guardas que vigiavam Kazim foram despedidos por sua incom­petência — disse, furioso.

— Não foi culpa deles — reconheceu Anahí. — Seu secretário pessoal foi o culpado. Ele me ajudou a fugir, e me disse onde poderia encontrar o carro.

— Não seja ridícula... ou acha que eu acreditaria nas suas mentiras — disse Alfonso, muito nervoso. — Omram me disse que a viu mexando nas minhas gavetas, mas não roubando as chaves do carro.

— E não roubei... ele deu as chaves para mim... — disse Anahí, louca de raiva frente ao olhar incrédulo de Alfonso. Estava claro que tinha absoluta confiança no secretário. — Omram tem duas caras, e se quiser meu conselho, digo que mantenha os olhos abertos com ele.

— Felizmente, não preciso ouvir seus conselhos... na ver­dade, se eu tiver sorte, nunca mais voltarei a olhar para você — disse Alfonso.