Fanfic: Unidos pelo destino Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

Desde a noite que a levara de volta ao palácio, não voltaram a ficar sozinhos. Mesmo quando voaram em seu jato particular a Dubai, para uma viagem de compras que Anahí nunca teria sido capaz de imaginar, foram acompanhandos por Fátima, além de vários empregados encarregados de segurar as sacolas de rou­pas de alta costura, sapatos e acessórios que Alfonso insistira que ela deveria ter para enfrentar sua nova vida como esposa do príncipe.

Todas as noites eles jantavam com o rei ou se apresentavam em banquetes em sua homenagem, e não houve oportunidade para que Anahí mostrasse ao seu futuro marido que, muito lon­ge de ser a mulher ardente que ele imaginava, era, na verdade, virgem.

Fora sua culpa, pensou na manhã do casamento. Tinha men­tido para ele, que imaginara um casamento "normal" entre Anahí e seu irmão. E Alfonso não notou o nível de sua inexperiência, mesmo quando a beijou.

Para seu alívio, o casamento foi simples, um evento normal comparado aos extravagantes banquetes oferecidos anterior­mente, durantes os quais Anahí esteve ciente dos olhares curiosos de convidados loucos para ver a cara da noiva do príncipe Alfonso. A cerimônia aconteceu em um dos salões do palácio — local altamente opulento, com chão de mármore rosa e paredes reco­bertas de folhas de ouro, além de lindos lustres de cristal dependurados no teto, que brilhavam como lágrimas de diamantes.

O coração de Anahí batia incrivelmente rápido quando entrou naquele salão e caminhou, com as pernas tremendo, até o local onde Alfonso a esperava, atrás de uma mesa ornamentada. Ima­ginara que usaria uma de suas roupas novas, talvez o terno cor de creme de um costureiro famoso que Alfonso insistira em com­prar sem mesmo olhar o preço extravagante da etiqueta. Mas naquela manhã, quando saiu do banho — após secar o cabelo, fazendo com que seus cachos caíssem sedosos pelos ombros —, suas ajudantes a esperavam com um caftã azul de seda brilhante decorado com brocados nas mangas e no colarinho, e abotoaram o vestido nas costas de Anahí.

Ouve um burburinho entre os convidados, e enquanto as cabeças se viravam para vê-la, Anahí quase teve um ataque de nervos. Por alguns segundos, sentiu vontade de virar as costas e sumir. Mas se fizesse isso, se não se casasse com Alfonso, perderia a custódia de Kazim, e seria melhor casar-se com o diabo que passar a vida longe do menino.

Havia algo incrivelmente sensual no roçar do caftã de seda entre as suas pernas enquanto ela caminhava. A fazia pensar nas mãos de Alfonso sobre a sua pele, beijando-a nos lábios e seios, e por isso, quando chegou ao lado dele, Anahí estava com as boche­chas vermelhas, coradas. A visão de Alfonso num terno cinza, com camisa branca de seda e gravata dourada fez seu corpo tremer, fato que não pode dissimular frente aos olhos de águia do noivo. Ele estava lindíssimo, e desde o momento em que agarrou sua mão, Anahí não conseguiu parar de olhar para ele — sua voz saiu bem baixinha quando aceitou o pedido de casamento.

A única razão para estar se casando com ele era Kazim, lem­brou-se. Mas quando Alfonso baixou a cabeça e beijou-a, posses­sivamente, proclamando que aquela era a sua esposa, ela acei­tou o beijo imediatamente, dando às boas-vindas à sua língua, e aquela resposta desinibida fez nascer uma enorme satisfação em Alfonso, o fez crer que poderia esperar a captulação total naquela noite.