Fanfic: Unidos pelo destino Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

— Quero dizer... tudo isso foi um erro.

— Erro? — disse, contraindo um pouco o rosto, mas sem parar de tirar a camisa, que logo jogou no chão.

— Nosso casamento — disse Anahí. — Foi um erro, eu nunca deveria ter aceitado isso. Você usou Kazim para me fazer acei­tar, isso é repugnante.

Ela mesma sentiu que seu tom se aproximava da histeria, mas não pode se conter. Nu até a cintura, Alfonso parecia um semi-deus, e a boca de Anahí ficou seca — mas ele esperava uma noite apaixonada ao lado de uma mulher que imaginava ser mestre na arte da sedução. Provavelmente riria caso ela o pedisse que fos­se gentil, e pensaria que a cena era parte de uma brincadeirinha dela. Mas seus "bons modos" não eram de mentira, e ninguém seria capaz de levá-la para a cama.

— Vou dormir na ala dos funcionáiros — disse, vendo a raiva se instalar no rosto de Alfonso.

Para sua surpresa, ele não a deteu quando Anahí abriu a tenda, dizendo apenas:

— Cuidado com as cobras.

E isso a paralisou.

— Cobras?

— Cobras, sim, das mais venenosas... veneno mortal, claro, mas você não terá problemas se souber onde coloca os pés.

— Mas está escuro. Não vou poder vê-las — disse Anahí, ner­vosa, olhando para a escuridão do deserto, que se insinuava em sombras misteriosas. As cobras se moviam à noite?

O som de umas plantas se movendo por perto fizeram seu coração quase saltar do peito. Anahí voltou a entrar na tenda, o que fez Alfonso sorrir.

— Fico feliz ao ver que tudo isso lhe parece tão divertido! — disse, com raiva. Estava cansada de ser manipulada, de ser deixada de lado e, furiosa, atirou longe um objeto que estava ao seu lado.

— Eu devia estar louca quando aceitei me casar com você, mas minha sanidade mental voltou e quero o divórcio.

Alfonso pegou o objeto que ela atirara no chão e colocou-o no lugar, encarando-a com uma expressão tão selvagem que deixou Anahí paralisada.

— Ah, não — disse, colocando seus dedos nos cabelos de Anahí, quando ela fez sinal de que sairia correndo. — Sei que é isso o que você quer, minha gatinha selvagem... mas não tem coragem de admitir.

E a forçou contra seu peito. Os olhos de Erin se encheram de medo quando ele abaixou a cabeça em sua direção.

— Eu vi seus olhares furtivos durante a festa, ou você acha que não percebi? — disse, com sua respiração quente entre os lábios de Anahí. — Sei que estava imaginando nós dois juntos, nossos corpos nus, pele contra pele, suas pernas enroladas nas minhas. E esta noite é o momento de transformar a fantasia em realidade. Você será minha — disse. Sua voz continha uma pro­messa sexual que causou uma espécie de excitação incrível em Anahí. — Não sei o que fez você mudar de idéia. Talvez o casa­mento tenha reavivado memórias de meu irmão. Mas você con­cordou em casar-se comigo livremente, e agora é minha esposa, não de Christopher.

O grito de protesto de Anahí se perdeu na pressão do beijo forçado de Alfonso. Sua língua forçou a entrada na boca de Anahí, com uma selvageria controlada, explorando-a com tanto erotis­mo que ela perdeu todas as forças para lutar contra ele. Ele era um príncipe, o homem de seus sonhos, poderoso, formidável, o homem que faria desabar as barreiras que construíra à sua volta e descobrir a intensidade da sexualidade que ela tanto se empe­nhara em esconder.

Ficou imaginando por que ele soara tão duro ao mencionar Christopher. Talvez ressentisse o fato de ter sido casada com o irmão. Anahí deve ter notado algo de ciúme no tom de sua voz.

— Isso era inevitável, estava escrito desde o momento que nos vimos pela primeira vez, na Inglaterra — disse, quando fi­nalmente deixou os lábios de Anahí e ficou olhando para a sua boca molhada, com uns olhos escuros e brilhantes que a fizeram tremer. — No momento em que a vi, soube que queria tê-la em minha cama — disse, com honestidade brutal. — Imaginei que fosse uma empregada da casa, e em vez de pensar em meu irmão morto, não podia deixar de pensar em maneiras de seduzi-la. Mas agora chegou o momento, quero fazer amor com você até que aceite minha possessão e não consiga pensar em nenhum outro homem além de mim — disse, arrogante, pegando-a pelos braços a atirando-a na cama. — Você tem atormentado meus so­nhos há muito tempo — murmurou, virando-a, para desabotoar o vestido do casamento. — E sei que você quer a mesma coisa, kalila. Seu corpo não mente... veja.