Fanfic: Unidos pelo destino Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

— Você ofereceu sua inocência a mim, kalila, e só posso pensar que isso aconteceu porque estava vencida pela paixão que eu desperto em você. Espero que não negue a si mesma o desejo sexual tão visível em seu corpo.

— Você deve pensar que é irresistível... deve ter um ego mui­to inflado... eu fico surpresa que não saia voando por aí, com o ego que tem — murmorou Anahí, entre os dentes, envergonhada por não conseguir resistir a ele.

O roçar de seus dedos sobre o mamilo de Anahí a fazia sentir algo tão incrível que ela teve de morder os lábios para evitar soltar um gemido de prazer. Preferia morrer a ter de demonstrar como aquilo a afetava.

— Na verdade, você tinha razão. Eu sabia que, se contasse que era virgem, você imaginaria que meu casamento com Christopher tinha sido uma farsa, e poderia tentar ganhar a custódia de Kazim. Mas agora sou sua mulher... nosso casamento foi con­sumado, e mesmo sob as leis arcaicas de Qubbah eu tenho direito ao meu filho. Não gostaria de ter que dizer que você não é irresistível, que fazer sexo com você não é lá essas coisas — ela seguiu dizendo, vendo a raiva nascer nos olhos de Alfonso —, mas não tenho pressa em repetir a experiência.

O silêncio que se seguiu foi duro para os seus nervos, e Anahí cobriu-se mais uma vez com o lençol, rezando para que ele su­misse dali e procurasse outro lugar para dormir.

—  De verdade? — perguntou Alfonso, num tom suave, de decepção, que fez Anahí sentir uma espécie de apreensão. — Sin­to muito, kalila, mas não percebi sua relutância. Na verdade, com os seus gritos de prazer, imaginei que estivesse aproveitan­do cada carícia, beijos e mordidas... mas vejamos o quanto você odiaria se eu a tocasse... aqui...

Anahí prendeu a respiração quando ele afastou o lençol e colo­cou as mãos entre suas coxas, abrindo-as.

— Deixe-me em paz, Alfonso — disse, quando todos os mús­culos de seu corpo lutavam contra o desejo que corria em suas veias. — Eu não quero. A menos que pretenda me tomar a for­ça... — e parou de falar, com o coração batendo apressado, no momento em que ele começou a passar seus dedos entre os lá­bios de sua feminilidade, e depois entre deles, explorando-a. Anahí podia sentir o calor que brotava entre suas pernas e não foi capaz de controlar os primeiros e deliciosos espasmos que a tomaram quando ele abriu ainda mais as suas pernas e intro­duziu um dos dedos, enquanto seu polegar buscava o clitóris ultrassensível, acariciando-o.

Quando baixou a cabeça em direção aos seios de Anahí, mer­gulhando a boca em um dos mamilos rosados e tensos, passando depois ao outro seio, ela gemeu. Em algum lugar, Anahí encon­trou forças para agarrar os ombros de Alfonso e tentar afastá-lo de seu corpo.

— Não.

Mas seu pedido se perdeu frente a pressão da boca de Alfonso, que se aproximava da sua para enfim dar-lhe um beijo que dei­xava marcado seu domínio e provava seu controle.

Seus lábios estavam quentes e rígidos, e a língua de Alfonso simulava sexo dentro da boca de Anahí. A determinação de lutar contra ele perdia força, Anahí estava perdida na tempestade de sensações que Alfonso conseguia despertar com sua boca e seus dedos invasores.

— Nunca tive nenhuma mulher pela força, e não quero que você seja a primeira — disse Alfonso, colado contra a sua pele. — Diga que não quer e eu paro imediatamente — prometeu, com um olhar tonto ao ver que Anahí abrira a boca, mas não conseguia pronunciar nenhuma palavra. — Você quer que eu pare, Anahí?