Fanfic: Unidos pelo destino Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

— Não! — murmurou, do mais profundo da sua alma, e fe­chou os olhos para que não pudesse ver o sorriso de satisfação de Alfonso. Anahí se sentia profundamente humilhada por sua fraqueza, mas estava louca por ele, seu corpo tremia de desespero, ela precisava sentir Alfonso dentro de seu corpo.

—  O que você quer? — perguntou, enquanto percorria o corpo de Anahí com uma das mãos, pressionando sua virilidade sobre o abdômen da esposa. Estava determinado a que ela captulasse completamente, e Erin respondeu, desesperada:

— Você.

E penetrou-a de forma selvagem, saindo com firmeza e vol­tando a penetrá-la, profundamente, com investidas poderosas que a preenchiam completamente, afastando todos os pensamen­tos de sua mente, fazendo com que pensasse apenas no êxtase maravilhoso que alcançara minutos antes. Anahí tinha percebido que, ao fazer amor com ela pela primeira vez e ter descoberto sua virginidade, deve ter diminuído a tensão para não chocar-se contra sua inexperiência. Mas já não era virgem, e ele a possuiu com força bruta, fazendo com que ela agarrasse seus ombros suplicando por mais, pela aventura mais selvagem de sua vida.

Chegaram ao clímax juntos, numa explosão violenta que a fez deslizar as unhas pelas costas de Alfonso, fazendo com que ele murmurasse algo em árabe, em voz baixa e seca.

O peito de Alfonso arfava quando ele saiu de cima dela, logo após os primeiros espasmos de paixão. Começou a vestir as cal­ças, olhando para Anahí sem demonstrar qualquer sentimento.

— Bruto — murmurou Anahí, com lágrimas brotando em seus olhos.

Ela o odiava, e odiava mais a si mesma. Mas mesmo naquele momento, quando Alfonso a olhava de forma arrogante, como se ela fosse uma prostituta que acabara de receber seu pagamento, sentiu vontade aproximar seus dedos do rosto dele e beijar seus lábios em um beijo carinhoso, não de paixão. Desde o primeiro momento que o vira, sentira uma conexão inexplicável — como se as duas almas estivessem ligadas e ele fosse o único homem capaz de aliviar a solidão que sempre rondara a sua vida. Não poderia ser amor, disse a si mesma, desesperada. Não seria possível amar e odiar a mesma pessoa, ao mesmo tempo, ou seria? E se fosse amor, ela talvez fosse mais boba do que pensava, pois Alfonso era tão duro e impassível quanto o deserto. Seu coração parecia feito de pedra, ele nunca a amaria.

Alfonso vestiu a camisa e seguiu em direção à abertura da ten­da, parando brevemente para olhar Anahí, ainda deitada sob os lençóis de seda com os cabelos caídos de forma selvagem pelos ombros.

— Nunca volte a dizer que não me quer — disse, suave­mente, com os olhos negros em cima dela, como se pudesse ler seus pensamentos. —Nós dois sabemos que isso não é verdade. — Depois abaixou a cabeça numa saudação zombateira e saiu em direção ao deserto.