Fanfic: Unidos pelo destino Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

Mesmo ainda muito cedo, o sol estava quente, e Anahí não conseguia abrir os olhos quando Alfonso a levou para a beira da piscina. Ela não tinha certeza do que ele queria, e sua confusão aumentou quando Alfonso desatou o nó de sua cintura e deixou suas calças caírem no chão.

— O que você está fazendo? — perguntou, com voz estra­nha. Na noite anterior, estivera muito absorta e não olhara bem para ele, mas a vista daquele corpo revelado em toda a sua glória sob o sol brilhante fez seu coração acelerar. Nunca vira um ho­mem completamente nu, e Alfonso era um espécime magnífico da masculinidade. Anahí ficou louca para tocar sua pele dourada.

— Prometi que deixaria você sair um pouco da cama para nadar — disse, com um olhar brincalhão, depois mergulhou na piscina limpíssima, deixando que ela visse suas nádegas, para então perguntar: — Você não vem?

— Eu não trouxe biquíni.

Anahí sabia que não podia deixar de olhar para ele, para o seu peito, para os pelos negros que cobriam seu abdômen, e mais abaixo...

— Como você poder ver, eu também não trouxe. — Alfonso percebeu que ela olhava para a ala dos funcionários e disse: — Ninguém poderá nos ver por trás dessas árvores, e os em­pregados não virão nos atrapalhar. — Depois perdeu o sorriso e disse, sério: — Você está segura ao meu lado, Anahí. Jurei que não vou encostar um dedo em você e estou pronto a cumprir minha promessa.

— Que pena — as palavras escaparam de sua boca e ela ime­diatamente ficou vermelha, mas quando Alfonso a olhou de for­ma questionadora, o coração de Erin pulou de tanto desejo. Ele sempre fora honesto sobre suas razões para casar-se com ela: queria que Kazim vivesse no palácio e queria tê-la em sua cama. Agora chegara o seu momento de ser honesta.

Ele a fascinara desde o primeiro momento, e quando fi­zeram amor, na noite anterior, Anahí percebeu que seria completamente incapaz de resistir aos seus encantos. Ele não a amava, mas a desejava. Talvez Alfonso tivesse razão, e o amor fosse mesmo um sentimento muito valorizado. Talvez a paixão e o seu amor mútuo por Kazim fosse uma boa base para um casamento de êxito.

— Acho que a melhor maneira para que eu viva uma vida de casamento plena seja praticando todos os aspectos — murmu­rou, chocada com as próprias palavras, e levada por um senti­mento primitivo que não entendia muito bem.

Com dedos trêmulos, Anahí abriu os botões da camisola e pôde ouvir o som da respiração de Alfonso quando deixou o tecido cair, revelando seus seios, seu abdômen, e finalmente sua cintura, permitindo que escorregasse por suas pernas.

Ela podia ouvir também o som das folhas sendo levadas pelo vento, e o som dos pássaros exóticos, mas o silêncio de Alfonso a enervava, e ficou imaginando que seria terrível caso ele tivesse perdido o interesse frente à sua falta de experiência, ou mesmo que já estivesse cansado dela. O sorriso pequeno e sensual de Alfonso a deixaram em dúvida, e o calor que emanava do meio de suas pernas era a promessa de um êxtase.

— Venha nadar comigo, kalila — ele convidou, e antes que percebesse sua intenção pressionou-a contra o seu peito e enro­lou suas pernas nas dela, agarrando-a tão fortemente que seus corpos pareciam colados um ao outro. Ela fechou os olhos e, sem fazer uso da visão, seus outros sentidos pareceram muito mais apurados.

Anahí adorava a sensação dos lábios de Alfonso movendo-se deliciosamente sobre os dela, debaixo da água, de suas mãos percorrendo seu corpo. Mas a falta de oxigênio os levou para a superfície, e quando tiraram a cabeça da água Alfonso parou de beijá-la, afastando os cachos de cabelo do rosto de Anahí.

— Você está certa de que quer isso, Afrodite?

A voz doce e profunda de Alfonso ressoava em seu corpo, e os olhos de Anahí se abriram completamente ao sentir o enorme desejo entre suas pernas. Fariam amor na piscina? Excitada, ela disse que sim, estava preparada, sem emitir qualquer palavra e enrolando suas pernas nele, que sorriu, dizendo:

— Calma, kalila. Desta vez vamos devagarinho, vou tomar cuidado para não a machucar — ele prometeu, carregando-a da piscina em direção à tenda. O roçar de seus seios contra o peito de Alfonso fez os mamilos se enrijecerem, e ela não pôde conter um gemido de prazer ao pensar que logo a estaria acariciando com as mãos e boca.

O interior da tenda estava fresco e a luz não era tão ofuscante quanto a do exterior. Seus corpos estavam quase secos graças ao calor do sol, mas quando Alfonso colocou-a no chão, envolveu-a numa toalha e continuou a secá-la, fazendo com que a excitação de Anahí aumentasse.

Mas ele não era o único que poderia brincar por ali.