Fanfic: Unidos pelo destino Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

— Agora é a minha vez — ela murmurou, tirando a toalha que envolvia o corpo de Alfonso e secando as gotas de água que restavam entre os pelos de seu peito. Abaixou a toalha, total­mente absorta em seu trabalho, e ouviu a respiração de Alfonso mais entrecortada quando finalmente conseguiu vencer a timi­dez e agarrar sua masculinidade com os dedos.

Alfonso deu um gemido e agarrou sua cintura.

—  Chega, kalila — murmurou, excitado. Sua falta de ex­periência era clara, mas se tratava de uma sedutora nata. — Se seguirmos assim não vamos chegar à cama. É a minha vez de prepará-la. Deite-se — pediu, suavemente, com os olhos cola­dos no corpo de Anahí, que se espalhava entre os lençóis.

Por um momento, ele ficou parado, olhando para ela, e a respi­ração de Erin se entrecortou ao ver tanto desejo nos olhos dele.

— Você é tão bonita — disse Alfonso. — Quando a vi pela pri­meira vez não conseguia desviar os olhos. Só pensava em como levá-la para a cama o mais rápido possível, e descobri que sou muito possessivo — disse, sorrindo de si mesmo. — E o melhor é que eu nem suspeitava disso.

Alfonso ficou emocionado ao dizer isso, e ela percebeu, mas logo a emoção se desfez e seu sorriso sexy esquentou o sangue que corria nas veias de Anahí. Alfonso se deitou na cama e beijou-a sofregamente, traçando o contorno de seus lábios com a língua antes de mergulhá-la e dar início a uma exploração sensual que a deixou sem ar. Depois desceu a boca, beijando cada centíme­tro de seu corpo até chegar aos seios, que agarrou com as mãos, tocando os mamilos rígidos com as pontas dos dedos.

Sentir a boca de Alfonso se fechando em um dos mamilos e de­pois no outro foi uma sensação tão incrível que Anahí curvou-se e cravou seus dedos nos ombros dele. Estava preparada. Na ver­dade, já estava preparada desde o momento em que saíram da piscina, mas ele ignorou seus murmúrios e deslizou as mãos en­tre as pernas de Anahí. Afastou-as, colocando primeiro um dedo entre elas, depois dois, preparando-a para a possessão completa. Estava determinado a não machucá-la, mas a evidência de sua completa excitação era um verdadeiro teste de autocontrole para ele, que deitou-se por cima dela e beijou-a.

Os dedos de Alfonso entre as pernas de Anahí a estavam levando às alturas, mas ela queria mais, queria senti-lo dentro, e quando ele se deitou por cima dela, Anahí posicionou os quadris, fazendo com que perdesse o fôlego ao penetrá-la suavemente. Ele disse que faria com calma desta vez, e não mentira, o que percebeu quando seguiu penetrando-a levemente, com um cuidado tão grande que fez seus olhos ficarem mareados.

Na noite anterior ele tentou dominá-la, mas naquele momen­to a estava tratando com tanto respeito que o coração de Anahí fi­cou aos pulos. Deveria ser sempre assim entre duas pessoas que se amam. Mas Alfonso não a amava. Estava apenas determinado em restabelecer seu orgulho e provar que não era um homem dominado pelos hormônios. Ela também não o amava, lembrou a si mesma. Era apenas sexo — muito, muito bom, mas apenas sexo. E duvidou que outro homem pudesse oferecer tanto pra­zer. É verdade que decidiu casar-se com ele em um momento de pânico, com medo de perder Kazim, mas sempre enxergou o casamento como um compromisso de toda a vida que estava determinada em honrar.

Alfonso começou a ritmar seus movimentos, e cerrou a mandíbula ao ver lágrimas nos olhos de Anahí.

— Você deveria ter dito que eu a estava machucando — dis­se, já se afastando dela, mas Anahí o abraçou, tentando aproximá-lo de seu corpo.

— Você não está me machucando, eu juro — disse, franca­mente. — Não pare, por favor — disse, agarrando a cintura de Alfonso com as pernas. Após alguns momentos ele voltou a mo­ver-se, gentilmente no início, depois mais rápido, sabendo que não poderia lutar contra tanto desejo.

Nunca esteve tão ligado a uma mulher, e sempre, sempre mantinha, o controle. Mas Anahí o perturbava. Talvez por saber que não conhecera outro homem além dele, que era virgem, um corpo sem experiência buscando prazer ao lado dele. Anahí tinha acabado de atingir um clímax de prazer, gemendo e agarrando seu corpo com as pernas. Ele parou um momento, encheu o pul­mão de ar e tentou controlar seu corpo. Mas era tarde demais, e tudo o que pode fazer foi penetrá-la uma última vez, numa investida decisiva, derramando sua semente no interior do corpo de Anahí.

Por alguns momentos, após os primeiros espasmos de prazer, Alfonso continou em cima de Anahí, com seu rosto em brasa entre os seios dela, sentindo o odor suave de sua pele. Ele sabia que deveria sair dali, que era muito pesado para ela, mas pela pri­meira vez em sua vida não queria abandonar o corpo da amada. Nunca sentira nada parecido, tinha o corpo e o espírito reali­zados. Por fim rolou na cama, irritado com sua relutância em romper o contato corpo a corpo.

Casara-se com ela pois seria uma boa mãe para Kazim, lem­brou a si mesmo. Fato que reconhecera mesmo após saber de seus motivos para casar-se com Christopher e adotar seu filho. E aquele sexo prazeroso era um bônus, mas não passava disso, uma forte atra­ção sexual que os unia desde o primeiro momento.

A experiência o dizia que aquilo tudo um dia desapareceria, ainda que no calor do momento fosse difícil imaginar, já que a simples visão de seus cabelos encaracolados o faziam sen­tir um vazio. O que mais poderia pedir do casamento que uma mãe devotada a um menino que Alfonso encarava como se fosse seu, e uma forte ligação sexual? Ele deveria estar feliz, pensou, deitando-se ao lado de Anahí e pousando sua mão firmemente no corpo dela. Aquele vazio seria culpa de não comer há muitas horas, claro.