Fanfic: Sem contraindicações (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

Arfando, beijavam-se como loucos. Estavam tão envolvidos que não prestavam atenção em nada. Por isto, não ouviram o barulho à distância.

— Anny? Alfonso? Tem alguém em casa? — a voz de Christopher veio da sala de estar e ela congelou, abrindo os olhos e afastan­do a boca da sedutora pressão de Alfonso.

— Meu deus!

Escondendo a frustração, ele sorriu e tirou os cabelos do ros­to de Anny.

— É seu irmão. Que péssima hora! É melhor você se vestir, tesoro. Não quero que a veja nua.

— é tudo culpa sua! Disse para não me beijar. — vestiu o su­tiã. — É perigoso. Estava no modo profissional. Como acabamos pelados?

— A química não desaparece só porque está segurando um estetoscópio. Eu a desejo. Lembre-se disto. — a declaração à fez perder o fôlego. Para um homem ferido, era bastante ameaçador.

— Eu... — confusa, caiu da cama e pegou as roupas. Mirando-o brevemente, sentiu os ardentes olhos escuros fazendo-a se derreter. — Não. Só... Não.

Prometera que não seria mais enfeitiçada por ele.

Era uma profissional. Tinha um plano de cinco anos e não incluía apaixonar-se por um príncipe sexy e cruel. Estava indo bem.

Até beijá-la.

—Que droga, Poncho! Preciso me vestir antes que ele venha tios procurar. — com o rosto ardendo, pegou o resto das roupas. A tensão ainda queimava como um raio de sol.

Se ele se incomodava com a presença de Christopher, não demons­trava. Mas não era de fugir. Ela sabia disto. Na verdade, isto era parte do problema: era ousado demais.

E esta ousadia a atraíra tanto quanto na adolescência.

Com pressa, não conseguiu desembolar o short, que estava no meio de sua perna quando Christopher abriu a porta soluçou de pavor. Não sabia o que era pior: seu irmão vê-la seminua ou vê-la seminua com Alfonso.

— Oi, pessoal. Pensei em vir ver seja tinham se matado... — a voz desapareceu quando os viu e Anny o encarou assustada.

— Oi, Christopher. Tremendo, conseguiu fechar o short. Estava tão mortificada quanto no dia em que Christopher a pegou beijando o capitão do time de futebol, aos 16 anos. — Não estávamos te esperando. — tentou parecer casual, como se o ato de se vestir no quarto de Alfonso fosse algo corriqueiro. Talvez o irmão fizesse vista grossa.

Mas bastou olhar para os lábios dele para saber que não era seu dia de sorte.

— O que está fazendo? — a voz era severa e o choque em seus olhos era como uma tempestade quando ele se virou para Alfonso.

— Seduzindo sua irmã. Se tiver um problema com isto, des­conte em mim, não nela.

— Seu... — atravessou o quarto e Anny colocou-se na frente de Alfonso.

— Não! — estava mortificada por ter sido pega. Mas, princi­palmente, estava mortificada por ter beijado Alfonso.

— Christopher, acalme-se! Não é nada demais. — na verdade, era, mas a briga teria que esperar. Seu irmão parecia perigoso e sen­tiu uma pontada de medo.

— Acalmar-me? — puxou a irmã para o lado enquanto con­frontava o amigo. — Boto minha irmã para cuidar de você e é assim que me paga?