Fanfic: Noiva comprada (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: Ponny romance

Agalia aceitou o cargo de acompanhante oficial, e o levou tão a sério que chegou ao apartamento de Anahí pouco depois das 9h para supervisionar tudo.

— Você precisa levar uma camisa para se cobrir mais — insis­tiu ela, com firmeza.

Anahí havia escolhido o traje mais modesto de seu pegue no guarda-roupa, mas ela suspeitava que Agalia teria preferido um maio ainda mais puritano. Então, ela procurou no guarda-roupa e tirou sua camisa mais confortável. Era uma camisa que cobria tudo, sem nenhum sex-appeal: de algodão, antiga e dez tamanhos acima do dela.

O rosto de Agalia se iluminou quando ela viu aquilo.

— Perfeito. E você vai precisar disso também.

— Um livro? — Anahí olhou para o exemplar pesado que Agalia estava entregando a ela.

— Não foi fácil encontrar um em inglês — disse Agalia. — Você vai precisar de um livro quando estiver calmamente sentada à sombra. Eu tenho minha própria coleção de livros... — Abrindo sua bolsa de palha, ela deixou Anahí olhar para dentro e ver uma série de livros já bem manuseados.

— Muito obrigada por todo esse cuidado comigo, Agalia.

— Não foi nada, Anahí. Como você poderia sair sozinha com um homem no iate dele, a não ser que eu estivesse com você? E o que você faria quando chegasse à praia, se não tivesse um livro para ler?

Anahí tentou esconder seu sorriso. Quando dois mundos colidiam, era melhor respeitar os costumes do país onde se es­tava. Kalmos era pequena, e pouco havia mudado durante sécu­los, ela suspeitava. E longe de ficar chateada com a atenção de Agalia, ela sentia como se a mulher estivesse no lugar de sua própria mãe.

Alfonso olhou para seu relógio de pulso, novamente. Ele estava ficando impaciente. Ele havia chegado cedo, e o barco estava atracado no cais por quase meia hora.

Aquela era a situação mais bizarra em que ele já havia se en­contrado. Tendo se livrado de todas aquelas tradições que tanto o irritavam, cortejar uma mulher à moda antiga não era uma de suas especialidades. Mas se era isso o que precisava ser feito...

Lá estava ela, e seus olhos estavam fixos no que ele estendia para ela.

— Flores? — exclamou ela.

Ele viu o olhar de Anahí para o buquê em sua mão estendi­da. Elas pareciam ter vindo do jardim de alguém, e foram cuida­dosamente arranjadas e depois amarradas com uma tira de ráfia. Oh, Alfonso! Elas são lindas...

A expressão em seus olhos cor de jade cheios de surpresa e alegria disse a Alfonso tudo o que ele precisava saber.

— Obrigada — disse ela, pegando o buquê.

— Não foi nada. — Ele deu um suspiro de alívio. Trazer aque­las flores de avião de Atenas havia sido possivelmente o gesto mais extravagante que ele já havia feito.

— Eu vou colocá-las na água.

Ela ainda estava sorrindo quando voltou. Fazer a corte à mu­lher que ele pretendia tomar sua esposa era muito diferente do que ele estava acostumado; requeria muito mais finesse. Mas, no fundo, ele estava repleto de testosterona. Ele não podia evitar.