Fanfic: Noiva comprada (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: Ponny romance

De repente, a corrente levou-a para águas mais calmas. Ela escolheu, então, um caminho de volta com muito cuidado, op­tando por uma rota que a levaria para mais perto dos barcos atracados.

Ela havia aprendido uma lição valiosa. Teria que respeitar mais as correntes imprevisíveis.

Quando Anahí escutou o zumbido de um motor podero­so, não percebeu que a lancha estava vindo em sua direção. No momento em que ela entendeu o que estava acontecendo, le­vantou um braço para sinalizar sua presença na água. Ela viu um homem, de pé na proa, que então desviou a lancha dela, molhando-a. Logo, ela se viu sendo trazida a bordo por ele, en­gasgada com a água do mar.

— Há correntes perigosas entre essas duas ilhas. Que diabos você está fazendo?

Aquela voz profunda e muito masculina era tão calorosa quanto um xingamento. Ela não podia falar e engasgar ao mes­mo tempo, o que a impediu de dizer o óbvio. Ela então estendeu sua mão boa para calá-lo.

— Vlakas!

— Perdão? — Ela não tinha ideia do que ele tinha dito, mas sabia que não era algo agradável. Em vez de mostrar remorso por ter sido grosseiro, o homem pareceu xingar novamente, en­quanto jogava uma toalha pesada nos ombros dela.

Anahí se envolveu na toalha, tentando se recuperar do cho­que. Em seguida, olhou para cima.

— Vocês nunca desistem, não é? Ele parecia hostil demais.

— Nós nos conhecemos? — perguntou ela, friamente.

— Acredito que você me conheça dos noticiários, ou de algu­ma revista.

— Ah, sim? — Ela se segurou, tentando não rir. De repente, a situação tinha se tomado muito engraçada. Aquele homem de­via ser alguém famoso... Mas quem era ele? Ela não fazia ideia. Parecia que ambos temiam as consequências da fama.

— Então o que é isso? — Ele olhou à sua volta, com um olhar desconfiado. — Uma armação?

— Uma armação? Do que você está falando?

— Esse salvamento... Era apenas uma forma de conseguir uma boa fotografia? — Ele examinou a costa. — Onde está seu câmeraman?

— Você está louco? — disse ela, sufocando uma risada.

— Ah, sim, então foi apenas uma coincidência? — perguntou ele, com sarcasmo.

Ele era realmente muito bonito, ela viu finalmente, mas aqui­lo não justificava aquele comportamento.

— Uma coincidência? — repetiu ela. — O que você quer dizer com isso?

— Vlakas! — disse ele de novo, aparentemente à beira de um ataque de fúria.