Fanfic: Noiva comprada (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: Ponny romance

A simples cerimônia de casamento a emocionou profunda­mente. E ela mal podia esperar para compartilhar sua felicidade com os convidados da cerimônia. Mas na taverna ela descobriu que os negócios de Alfonso não respeitavam nem uma noiva em seu dia de seu casamento. Ele havia sido chamado para atender um telefonema.

Ela tomou o lugar de Alfonso, sem ele, na mesa principal, e por um tempo conversou animadamente com os convidados. Mas, com o passar do tempo, ela foi ficando desapontada, e no final já estava sentindo raiva. Não custava nada Alfonso colo­car seu casamento na frente dos negócios, ao menos naquele único dia.

Ela podia vê-lo ainda falando rapidamente dentro da taverna, e ele parecia nervoso. Devia ser algo muito importante, senão ele teria explicado que o telefone estava interrompendo sua festa de casamento. Ela devia ser paciente, e estar pronta para apoiá-lo se houvesse algum problema.

Mas o sol já estava se pondo, e as pessoas estavam com fome. Se reunindo em torno do churrasco, eles estavam lançan­do olhares disfarçados para a mesa principal... Especificamente para o lugar vazio ao lado de Anahí. E Agalia se esforçara tanto... Seria terrível se a comida começasse a estragar...

A atenção de Anahí foi atraída para o pesado anel de ouro que ela estava, inconscientemente, girando em torno de seu dedo. Sem dúvidas tinha traços da cultura grega, e era primoro­samente gravado e cravejado de diamantes. Quando ela comen­tou sobre como o anel era antigo e belo, Alfonso lembrou-a de que as origens da família dele remontavam ao Monte Olimpo. Na época eles riram, mas agora ela não achava isso tão engraçado. Era isso o que significava se casar com um membro de uma fa­mília como a de Alfonso? Será que ele pensava que podia deixá-la esperando, como uma Penélope contemporânea?

Os convidados começaram a expressar sua preocupação mais abertamente. Ela não podia mais ficar sentada em seu lugar, como se nada estivesse errado. Levantando-se, ela pediu des­culpas aos convidados.

Ela encontrou Alfonso, que ainda estava falando ao telefone.

— Alfonso...

Ele ergueu a mão para silenciá-la.

— Só mais alguns minutos. Você se importaria em me esperar lá fora?

Ela não esperava aquela resposta. Ela era sua esposa agora, não alguma serva, que podia ser expulsa da sala.

— Sim, eu me importaria. Nossos convidados estão nos espe­rando. Nós não podemos simplesmente abandoná-los.

Ele fitou de modo feroz, mas rapidamente... E para o alívio dela... Ele pareceu se recompor.