Fanfics Brasil - Nada. Literalmente Girls and stuff

Fanfic: Girls and stuff | Tema: lgbt, lesbica, gay, love, hot


Capítulo: Nada. Literalmente

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Bom, meu nome é Clara, tenho 16 anos, moro da cidade de São Paulo e estou no ensino médio. Tenho três amigos (as): João, Ariel e Laura.


O João é da sala do Ariel desde o quinto ano e são ótimos amigos. Laura é da minha sala e é uma das garotas mais bonitas. Conheci João e Ariel através dela. A Laura era afim de um garoto da sala de João, e João era afim dela. Certo dia os dois começaram a se falar, então João descobriu que Laura era afim de outro garoto, logo desencanou e ficaram amigos. Gostaria de ter a mesma força de vontade de João para esquecer/desencanar das pessoas.


Laura ficou com o garoto três meses, três longos meses de pura mesmice.


Ariel é tão bobo. Bobo de uma forma tão boa e angelical. Ele é um garoto encantador, cabelo encaracolado, uma pele branca e pálida, uma boina e aquela gaita que o deixava tão charmoso.


Deveria falar sobre mim? Talvez um pouquinho:


Como já dito, me chamo Clara, acho que a coisa mais interessante sobre mim é meu senso de humor que está ao máximo 24hrs por dia e meu gosto musical que me torna uma pessoa mais “Cult” ao olhar dos adolescentes de hoje em dia. Toco violão, guitarra e baixo, componho músicas “tolinhas” e poemas ridículos de amor.


Mês passado fiz matricula na aula de natação e hoje terei a primeira aula. Espero que tenha pessoas legais com papos legais. Estou cansada dos patetas da escola.


Vamos checar a bolsa: Hmm. Creme hidratante, toalha, maiô, shampoo, condicionador, touca, sapatinha, chinelos. Não esqueci nada!


O centro em que faço as aulas fica apenas a quinze minutos de casa, irei a pé.


Chegando ao centro vou logo ao vestiário me trocar, logo vou em direção à piscina e vejo meus novos colegas de aula. Eles acenam e me chamam.


Assim que chego mais perto ouço o comentário:


 “Finalmente uma garota descente pra aula, não faltarei mais!” - e logo outro:


“Por favor, Felipe, se aquieta aí, e não se apaixona.”.


Eu apenas sorri, estava um pouco corada.


Numa rápida troca de olhares avistei uma garota, ela me olhou meio “Ué, quem é essa novata?”  e voltou a falar com sua “amiga”- deduzi.


Tentei me enturmar dizendo um “Oi, gente”, meio tímido, mas pra minha surpresa, surgiram muitas perguntas, do tipo: “Qual seu nome?”, “Onde estuda?”, “Sabe nadar?”. Respondi na lata: Clara, Colégio Anne Frank, não muito, por isso as aulas.


Todo mundo fez uma cara de tipo “Hmmm, legal!” e o silêncio dominou o ambiente.


Logo o professor chegara e vinha em minha direção.


- Ei, gente! Atenção, por favor! Essa é nossa nova colega, Clara! Saudações, Clara!


Fiquei corada mais uma vez e respondi: “Saudações, professor”.


A aula começava e eu a seguia com tranquilidade. Pulos, mergulhos, conversas.


Felipe, o do comentário infame agora vinha me cumprimentar formalmente, ele era engraçado, engraçado de uma forma insana, porém ainda sim engraçado.


A garota que troquei olhares no inicio, estava lá, com cara de “faço isso porque sou obrigada”, bem séria.


A aula terminara. Todos saindo da piscina, animados para a próxima aula, menos a garota dos olhares.


Fui ao vestiário trocar tirar a roupa de banho. Abro a mochila, e dou uma olhada no celular para ver se tinha alguma mensagem no WhatsApp. E tinha! Era o Ariel... Estranho por que há tempos que tenho o número dele e nunca tínhamos nos falado. Mas enfim.


Ariel: “Ôh Clara, cê ta aí?”.


Eu: “Tô sim, Ariel... Aconteceu alguma coisa?”.


Ariel: “Não, hahaha. Só vim te avisar que peguei aquele solo que você não estava conseguindo. Sim, só quis jogar na sua cara.”.


Eu: “Hahaha, Ariel... Se eu não fizesse nada da vida como você, talvez tivesse mais tempo para tocar e com certeza teria pegado o solo. Chora boy!”.


Ariel: “Nossa Clara... Não mostre suas garras para mim, hahaha. Não conhecia esse seu lado “vou jogar na sua cara que você é vagabundo”. ~Risos~


Eu: “E eu não conhecia esse seu lado “vou jogar na sua cara sua incompetência em não pegar um solo de sua banda favorita.”


Ariel: “Para, vai! Foi só uma brincadeira, cê sabe que eu te amo... hahaha.”.


Sei que esse “eu te amo” do Ariel, foi tipo um “eu te amo” de amigos e tal... Mas acho que seria legal ter alguém como ele gostando de mim.


Eu: “Sei, sei... Bom Ariel, eu vou dormir, ok? Boa noite ”.


Botei meu pijama, que na verdade era apenas uma camiseta do Led Zepplin e me deitei. Fiquei pensando em várias coisas, tipo, como seriam as próximas aulas de natação e tal. Também me lembrei das conversas que tive com minha “crush”. Falar da crush me faz lembrar que sou a pessoa mais idiota desse mundo, sério. Exemplo: gosto de pensar que ela vai prestar direito, sério, eu amo pensar nisso, ou então, em como ela mistura alimentos bizarros, tipo, sorvete com sanduíche... Nojento.



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Autor(a): caracamuleque

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