Fanfic: Se eu sorrir é por você! | Tema: Vondy

Capítulo 006 - Giovanna

Logo quando chegou em casa Dulce tratou de subir e banhar tua mãe. A deitou na cama e ligou a pequena tv que ali se encontrava para Blanca se distrair. Dulce se encontrava ao lado de sua mãe em um pequeno banquinho onde alisava o cabelo da mesma. Uns vinte minutos depois de conversas e assunto de novela, viu tua mãe cochilando e decidiu descer para preparar algo para ela e sua mãe que ainda não havia jantado.

Quando abriu o armário viu que só tinha uma massa aberta de fubá. Lembrou que devia fazer compras mais com que dinheiro? Bateu na testa esquecida, pois ela tinha que ter pego a aposentadoria e havia se esquecido. Sorriu ao lembrar que Christopher foi o culpado, pois tomou seus pensamentos por completo, fazendo-a esquecer de tudo. Colocou o fubá no fogo, e subiu as escadas atrás de algumas moedas em sua bolsa para comprar uma mistura baratinha e um suco de saquinho. Dulce pegou as chinelas e as chaves de casa e caminhou até o mercadinho duas casas após a sua.

Com o dinheiro que tinha pode comprar meia dúzia de ovos e dois saquinhos de suco. Chegou em casa em tempo recorde pois não havia esquecido que tinha deixado o fubá no fogo e que sua mãe estava sozinha. Preparou o suco, fritou os ovos e pôs seu prato. Sentou na mesa sozinha e comeu. Sorriu mesmo sozinha ao ver que só por esse dia teve paz. Terminou de comer e foi dar de comer a sua mãe que logo adormeceu após da refeição. Desceu lavou os pratos e arrumou um jantar pro seu pai que logo deveria chegar. Escutou um barulho de portão e se apressou paradeixar tudo limpo. Viu seu pai passar pela porta da frente e subiu as escadas.

- Volte aqui! - ele rosnou. E Dulce no mesmo momento paralisou. - Cade o meu dinheiro? - Dulce virou-se para o mesmo e ele deixou uma bolsa de costas que ele usava para trabalhar em cima do pequeno sofá furado que havia ali.

- Eu.. Eu já consegui. - gaguejou - Deixe eu lhe dar amanhã por favor. - fez uma cara chorosa.

- Suba antes que eu te bata vadia mirim. - ele se caminhou até a cozinha e Dulce soltou um grande suspiro de alívio subindo as escadas rapidamente. Passou no quarto de sua mãe, lhe deu um beijo, a cobriu e desligou tv e se direcionando ao seu quarto. Tomou um banho e deitou. Não contou, mais podia apostar que passou horas pensando em Christopher e imaginando coisas relacionadas a os dois juntos. Ainda naquele dia agradeceu ao senhor por tudo que ele sempre proporcionou e pediu saúde para sua mãe e para que pudesse conseguir o emprego. Dessa vez Dulce fez questão de verificar sua porta trancada. Acordou no dia seguinte, e se assustou pois no seu relógio tava marcando 7:00.

Levantou correndo se preocupando com sua mãe. Droga! Havia dormido demais. Quando abriu a porta de sua mãe, ainda de pijama, a viu tentando levantar da cama. Entrou a amparou e a banhou. Decidiu que não dava mais tempo para ir pro colégio e que iria levar sua mãe umas 10 horas pra fundação. Depois que deixou sua mãe assistindo tv já devidamente arrumada, foi para seu quarto e tomou um banho. Quando saiu do mesmo escutou seu celular vibrar. Era uma mensagem. E o remetente cujo nome era "Chris". Abriu a mensagem ansiosa.

"Dul, marquei sua entrevista de trabalho. Um beijo, seu Chris."

Dulce deixou que um sorriso bobo escapasse de seus lábios ficou feliz e animada para a entrevista. Logo ela respondeu.

"Muito obrigada chris! Estou ansiosa. Beijos sua Dul."

"ps: não estou no colégio."

Apertou o botão enviar. E logo apareceu a tela de bloqueio. Se assustou ao ver 9:25 da manhã. Apressou-se para se vestir. Pegou sua bolsa não esquecendo do comprovante da aposentadoria. Levou sua mãe até a fundação e foi para o ponto de ônibus. Pegar uma condução para o centro. Onde iria pegar o dinheiro. Sentou-se na rodoviária quando sentiu teu celular vibrar. Pegou apressadamente imaginando que era Christopher mais broxou e fez um beicinho ao ver que era uma ligação de Anne. Atendeu rapidamente. Olhando o pegando relógio em seu pulso vendo que era 10:10. Intervalo!

- Oi amiga! - disse mordendo o lábio inferior.

- Dulce Maria Espinosa Saviñón. Aonde você está? Eu estou morrendo de preocupação. Você está bem? Aconteceu alguma coisa? Por que você não veio pro colégio e...- Dulce interrompeu ela rindo.

- Estou bem sim amiga. Eu perdi o horário do colégio. Acordei já era 7 horas e não dava mais tempo. Você sabe, ainda tem minha mãe. Enfim, - escutou um suspiro de alívio da amiga. E sorriu terna - Obrigada por se preocupar amiga, de verdade. Eu amo você.

- Você sabe que eu me preocupo mesmo, mais você poderia me avisar né. Passei 4 aulas morrendo de preocupação. Mais enfim, eu te amo também. Vou desligar por que ainda vou ficar com o poncho e você sabe. - riu

- Quero que você me conte tudo amiga, nunca mais conversamos. - disse suspirando chorosa. Dulce avistou seu ônibus e levantou indo pra fila pra entrar no mesmo.

- Onw amiga, verdade. Eu preciso te contar umas coisas. Mais a gente fila amanhã e conversamos. - riu

- Você está me levando pro mal caminho dona Anahi. Mais será por uma boa condição. - Viu que já estava na hora de entrar na condução e se pronunciou. - Eu vou ter que desligar agora, estou entrando no ônibus. - Dulce se despediu da amiga e logo entrou no ônibus e com sorte conseguiu um lugar no fundo.

Dulce caminhou até a CDIA ( Casa do Idoso e Aposentado. ) E com um saque rápido, apresentando documentos de era filha mesmo de Blanca conseguiu retirar a quantia. Ela se surpreendeu ao ver que recebeu 1.200,00 reais. Nunca tinha recebido esse valor, sempre era uma quantia no valor de 500,00 ou até 750,00 mais ficou feliz e agradeceu ao senhor mentalmente por saber que ele havia escutado suas orações. Decidiu guardar o valor no vale dos seios por ser uma quantia alta e ter medo de ser roubada. Quando saiu da Instituição sentiu o celular vibrar, viu que era Christopher e sorriu abrindo a mensagem rapidamente.

"Como você não está no colégio Dul? Aconteceu alguma coisa?"

Dulce prontamente respondeu.

"Não chris, só perdi o horário mesmo. Obrigada por se preocupar. Mais me conta, quando vai ser a entrevista? "

"Hm, que bom então. Mais aonde você está? Marquei ela pra amanhã a tarde. Será que fica bom pra você? "

"Está ótimo chris! Obrigada de novo, de verdade. Eu estou agora na rodoviária, estou indo para casa."

"Eu estou em casa, você não quer passar aqui? Posso te deixar em casa depois."

Dulce sentiu uma corrente elétrica ascendendo todo o seu corpo. Iria aceitar, pois ainda nem era meio dia e tua mãe estava bem e segura na fundação, onde só iria sair a noite. Logo respondeu.

"Chego aí em 20 minutos. Espero que tenha uma torta maravilhosa de sua mãe haha. Beijos sua Dul"

Ele logo respondeu

"Ela fez uma de morango, mais já saiu para trabalhar. ): Estou sozinho, chega logo. "

Dulce visualizou a mensagem mais viu que o ônibus se aproximava e decidiu responder dentro da condução. Pegou o ônibus para casa de Christopher ainda trocando mensagens com ele. Logo ela decidiu contar que estava feliz por solucionar seu problema com seu pai.

"Eu peguei a aposentadoria de mamãe hoje, vou dar uma parte para meu pai. "

"Dulce aonde você está? Está demorando. );. Que bom que você conseguiu, mais como vai ficar para você comprar as coisas de casa? Eu posso te emprestar um dinheiro."

Dulce resolveu ignorar pois já estava na rua do prédio. Quando chegou no prédio onde o mesmo morava com a mãe. Subiu as escadas se direcionando até o apartamento de Christopher. Bateu duas vezes na porta e logo escutou um " já vai " prosseguido de um barulho de chaves.

- Oi. - Dulce disse olhando pra ele sorrindo. - Ahhh! - Ela soltou um gritinho fino ao ser surpreendida por um abraço que a tirou do chão. Ele começou a roda-lá. - Me solta Chris! - começou a gargalhar e bater em suas costas . Sabia que toda vez que Christopher fazia isso com ela era por que ela tinha feito algo com ele. E é, ela o ignorou, ele odiava ser ignorado. Ele a colocou no chão rindo junto com ela. Logo ela já no chão começou a passar a mão no cabelo e no vestido que usava para se recompor. Já fazendo um beicinho emburrado.

- Odeio ser ignorado. - ele disse rindo.

- Seu ogro. - disse fingindo de brava. - Estou tonta agora. - cruzou os braços o fitando.

- Emburrada! - a tocou no queixo. - Vem entra. - abriu mais a porta e Dulce sorriu convencida pelo amigo e passou por ele, por fim entrando no apê.

Comentem <33333333