Fanfic: Usted Se Me Llevó La Vida | Tema: A Feia Mais Bela
8 Meses Depois
[Jaime]
Entrei no quarto e me deparei com várias roupas em cima da cama. Angelica estava praticamente dentro do guarda roupa, murmurando coisas indecifráveis. Parei ao lado dela e a olhei, até que ela se virou e se assustou.
- Não vi que estava ai. - Ela disse sorrindo.
- O que está fazendo?
- Eu? Nada... - Ela olhou em volta e o sorriso sumiu de seu rosto. Sabia exatamente quando havia algo errado e ela escondia de mim.
- Não está encontrando uma roupa?
Ela ficou em silêncio e abaixou a cabeça.
- Meu amor... - Segurei-a nos ombros e a puxei para um abraço.
- Eu não sei o que está acontecendo. Eu não sou assim. Nunca me preocupei com roupas, mas... Eu estou me sentindo tão diferente. Já perdi as contas de quantas roupas experimentei.
- Você comprou roupas novas na semana passada. O que tem de errado com elas?
- Não gostei mais.
Soltei o abraço e a olhei nos olhos, os dela estavam marejados. Angélica nunca foi uma pessoa que ficava duas horas escolhendo uma roupa e nem ficava longos minutos na frente do espelho reclamando de algo que ela achava que precisava melhorar. Mas ao longo dos meses, a gravidez a estava deixando sensível, e durante aquela semana eu havia perdido as contas de quantas vezes ela chorou por coisas banais, como um vidro de azeitonas que ela não conseguia abrir, ou por quebrar algo sem querer.
- Você quer ir ao médico? Talvez ele tenha alguma solução para essa sensibilidade.
- Eu acho que não. Estou lendo alguns livros e diz que normalmente na primeira gravidez a mulher pode ficar muito sensível.
- Então não se preocupe com isso.
- Mas eu não quero ficar sensível. Eu não sou assim.
- É por uma boa causa.
Sorri tocando em sua barriga que já se destacava por debaixo do vestido.
- Preciso buscar minha mãe no aeroporto. Você quer ir comigo?
- É melhor eu ficar aqui e ajudar Solange e Joana nos preparativos. Temos muita coisa para fazer.
- Você vai ficar bem?
- Sim, logo minha mãe chegará aqui para nos ajudar. Não se preocupe.
- Não demoro, está bem?
Ela balançou a cabeça afirmando e sorriu. Segurei carinhosamente em seu rosto e depositei um beijo em seus lábios. Saí um pouco preocupado em deixá-la daquele jeito, mas sabia que ela melhoraria assim que começasse a ajudar Solange e Joana na cozinha.
[Angélica]
Quando Jaime me levou para conhecer a casa dos nossos sonhos fiquei encantada com tamanha beleza. Um pouco grande demais, mas ele insistiu que futuramente teríamos mais filhos e ela ficaria pequena para tantas crianças correndo nos jardins. Sempre me pegava olhando através da janela e imaginando o dia em que finalmente conheceríamos nosso bebê. A ansiedade estava nos matando, e eu não via a hora de segurá-lo nos braços.
- Ta chorando Dona Angélica? - Solange me olhou.
- É a cebola. - Suspirei limpando as lágrimas.
- Deixe que eu corto. - Joana pegou a faca da minha mão e eu me afastei, sentando-me em um banco no balcão. Não era apenas a cebola. Eu ficava mais sensível a medida que os meses passavam, e não queria nem imaginar como eu estaria quando completasse os 9 meses.
- Já contou para o Seu Jaime?
- Ainda não.
- Mas por que? - Solange me olhou autoritária.
- Eu não quero contar assim. Quero fazer uma surpresa.
- Ah bom.
- Inclusive acho que já sei como fazer.
- Ele vai ficar tão feliz.
- Vai sim.
Sorri abobada pensando na reação de Jaime quando eu contasse que descobrimos o sexo do bebê. No início eu queria que fosse surpresa, mas achei melhor saber para montarmos o enxoval.
- Alguém em casa?
- Estamos aqui!
Minha mãe chegou à cozinha segurando várias sacolas. Já era de se esperar que minha mãe chegaria cheia de novidades e ideias para a festa de fim de ano. Sempre que fazia uma confraternização com os amigos e família ela se empolgava. A parte boa era que eu poderia ficar sossegada, já que ela não me deixava dar opinião em nada.
- Comprei algumas coisas para hoje a noite. - Ela colocou as sacolas no balcão.
Solange, Joana e eu nos olhamos e seguramos o riso.
- Como está meu bem? - Minha mãe me cumprimentou com um beijo e me olhou preocupada.
- Estamos bem. Por que está me olhando assim?
- Jaime me disse que você está sensível.
- Ah... Claro que disse. - Sorri acariciando minha barriga.
- Isso é normal.
- Você teve isso?
- Não. Mas várias amigas ficaram sensíveis na primeira gravidez. Isso é normal. Depois vou te passar o telefone de um curso de gestantes, ensina muitas coisas e ajuda a controlar essa sensibilidade.
- Que ótimo. Estou precisando. Ah... Mamãe...
- Sim?
- Será que poderia me ajudar em uma coisa?
[Jaime]
Enquanto esperava minha mãe no aeroporto eu me divertia com as mensagens das fãs nas redes sociais. Todos os dias eu tirava um tempo para ler algumas, e a cada dia recebia uma surpresa diferente. Algumas diziam que queriam se casar comigo, enquanto outras brigavam entre si dizendo que eu já estava casado. Após ler algumas mensagens me perdi em meus pensamentos. Não via a hora de dizer “eu aceito” para Angélica, na frente de todas as pessoas que faziam parte das nossas vidas. Ainda não sabíamos se casaríamos antes ou depois do bebê nascer, mas eu sempre fazia o possível para convencê-la de nos casarmos o mais rápido possível. A ansiedade de finalmente poder chamá-la de minha esposa, de usar uma aliança e poder dizer que Angélica Vale era oficialmente a dona do meu coração tomava conta de mim a todo momento.
Enquanto me perdia nos pensamentos, vi minha mãe acenando mais ao fundo. Me levantei indo até ela e a abracei feliz em revê-la. Sentia falta da minha mãe a todo tempo, dos seus conselhos, dos seus abraços e do seu jeito único de me amparar sempre que eu precisava.
- Deixe-me olhar para você. - Ela segurou meu rosto depois do abraço. - Fica mais lindo a cada dia que passa.
- Como está mamãe?
- Bem. Muito bem. Só preciso descansar um pouco, não consegui dormir no avião. Um homem achou engraçado ouvir umas músicas estranhas alto suficiente para todos os passageiros se incomodarem.
Dei uma gargalhada e a abracei novamente.
- E onde está Angélica? Estou ansiosa para vê-la.
- Ficou em casa. Ela está um pouco sensível esses dias.
- Isso é normal. Imagino como ela está.
- Será que antes de irmos para casa você poderia me ajudar em uma coisa?
- Claro meu bem. Faço tudo por você. - Ela sorriu e eu sorri de volta.
[Angélica]
- Não pensei que me cansaria dando uma volta no shopping. - Joguei as sacolas no sofá, fazendo o mesmo em seguida. - Me sinto pesada.
Minha mãe deu uma gargalhada e sentou do meu lado.
- Mas é inevitável, sempre que eu passo por lojas e vejo roupas que combinem com Jaime eu preciso comprá-las.
- Mas já sabemos de qual ele vai gostar mais. - Ela olhou para um embrulho em minhas mãos.
- Também acho. - Sorri abobada.
- Pensei que ele já estaria aqui.
- Eu também. - Olhei no relógio. - Eles não podem se atrasar muito. Precisamos nos arrumar.
- Ainda está cedo. Não fique tão ansiosa.
- Vou mostrar o presente para Solange. - Me levantei com o embrulho em mãos, ao mesmo tempo em que a porta se abriu e Jaime entrou com a mala de sua mãe. Rapidamente coloquei o embrulho por debaixo da almofada e minha mãe parou em frente a ela, escondendo-a.
- Mas olha só como está linda! - Cecília exclamou abrindo os braços e vindo em minha direção.
- Fiquei preocupada com a demora.
- Ah você sabe como é o aeroporto do Brasil. Tivemos sorte que consegui chegar ainda hoje. - Ela riu e eu a abracei. Sempre gostei de Cecília pelo modo como ela me tratava. Sempre tão carinhosa como se eu fosse sua filha. - Você está linda!
- Obrigada.
- Olhe só! - Ela tocou em minha barriga. - Já sabem o sexo?
Abri a boca para responder mas Jaime se aproximou me interrompendo.
- Estamos esperando para ser uma surpresa. - Ele me abraçou e beijou meu rosto.
- De qualquer maneira vamos amá-lo muito.
No mesmo instante senti o bebê chutando e Cecília me olhou.
- Parece que ele ou ela já conhece a vovó. - Ela sorriu e Jaime e eu nos olhamos emocionados.
[Jaime]
Depois de ouvir as novidades de minha mãe, depois de contarmos detalhadamente tudo o que nos aconteceu, Angélica e eu fomos nos arrumar para receber os convidados. Ela separou para mim uma camisa social branca e uma calça cinza. Angélica sempre teve bom gosto e eu sempre fazia questão que ela escolhesse minhas roupas para as festas. Depois que me arrumei, peguei a sacola que havia deixado na sala e fui para o quarto, onde Angélica ainda estava de roupa intima procurando um vestido. Olhei divertido para ela e fechei a porta do quarto, fazendo-a olhar para mim.
- Ainda não encontrou nada?
- Encontrei. Eu só... Estou... Analisando. - Ela forçou um sorriso e eu soltei uma gargalhada.
- O que foi?
- Você não sabe mentir.
- Eu tenho tantas roupas lindas que nunca usei, mas me arrependi de não ter comprado uma nova para hoje.
- Ainda bem que você tem um noivo que prevê o futuro.
- Como assim?
Entreguei a sacola para ela, que me olhou confusa.
- O que é?
- Abra.
Ela colocou sacola em cima da cama e a abriu. Olhou o que havia dentro dela e virou-se espantada para mim.
- Não acredito.
- Não sei se tenho bom gosto como você, mas minha mãe achou que você iria gostar.
Ela tirou um vestido branco de dentro da sacola, com alguns detalhes no decote não muito grande.
- É lindo meu amor! - Ela o colocou na frente do corpo e olhou no espelho.
- Você gostou?
- Eu amei!
Ela pulou em mim, me abraçando.
- Não gostaria de te ver duas horas na frente do espelho procurando uma roupa ideal. Na verdade eu o escolhi, vimos na vitrine da loja e minha mãe disse que você amaria.
- E ela tem razão. Amei o vestido, amei você ter se preocupado comigo...
- E o que mais você ama?
Ela riu e me olhou com os olhos brilhando de felicidade, do jeito que eu gostava.
- E amo você.
- Achei que esqueceria desse detalhe.
- Mas é claro que não.
- Eu também te amo.
Sem nos preocuparmos com o pouco tempo que tínhamos antes da festa, nós nos beijamos. Esquecemos dos convidados, esquecemos que logo mais daríamos uma festa, e esquecemos que Angélica estava apenas com sua roupa íntima, mas essa era a melhor parte.
- Melhor eu terminar de me arrumar. - Ela sussurrou ainda com os olhos fechados.
- Não podemos nos atrasar um pouco?
- Temos todo o tempo do mundo.
- É que você assim é como um convite.
- Assim?
- Eu gosto dessa lingerie.
- Você gosta de todas as minhas lingeries.
- Mas gosto mais ainda de você sem elas.
Ela me bateu no ombro enquanto ríamos.
- Vou deixar você se arrumar.
- Obrigada.
- Mas cobrarei isso mais tarde.
- Eu espero que sim.
Novamente eu a beijei, mas logo me afastei.
- Não irei demorar.
- Está bem.
Antes de fechar a porta, dei uma última olhada para ela. Ela estava encantada olhando para o vestido na frente do espelho. Inevitavelmente eu sorri. Vê-la feliz sempre me deixava feliz.
[Angélica]
Terminei a maquiagem passando um pouco de blush, deixando minhas bochechas pouco rosadas. Me olhei no espelho e mais uma vez sorri olhando para o vestido. Era como se ele tivesse sido feito para mim. Jaime tinha um ótimo gosto, mas naquele dia havia acertado em cheio. Quando olhei para o espelho e me senti bonita, um alívio tomou conta de mim. Nunca fui uma pessoa neurótica em encontrar defeitos em mim mesma, diferente de muitas mulheres. Temi que com toda aquela sensibilidade na gravidez, eu me tornasse uma mulher preocupada e que sempre reclamava da aparência. Graças ao Jaime eu percebi que nada havia de errado comigo, eu só precisava encontrar a roupa certa.
Suspirei satisfeita olhando para o espelho e acariciei minha barriga. Me preparava para todos os convidados me encherem de perguntas sobre o sexo do bebe, se eu estava me sentindo cansada, se eu estava me dando bem com as mudanças. Por incrível que pareça eu adorava quando me perguntavam sobre a gravidez. Se eu pudesse falaria sobre esse assunto o tempo inteiro, mas obviamente as pessoas se cansariam.
Peguei o embrulho que havia escondido dentro do guarda roupa e saí do quarto, pronta para receber os convidados. Minha mãe e Cecília ajudavam Solange e Joana com os últimos detalhes do banquete quando apareci na sala. Elas me olharam admiradas e me encheram de elogios.
- Onde está o Jaime?
- Foi dar uma última olhada na lista para deixá-la com o Ramon.
- Queria entregar o presente para ele antes que os convidados chegassem.
- Presente? - Cecília perguntou.
Me preparei para contar a novidade para ela, mas Jaime entrou na mesma hora, acompanhado de Heidi.
- Cheguei muito cedo? - Ela perguntou.
- Não. - Sorri para ela. - Está no horário marcado.
Ela se aproximou e me abraçou. Quando era casada com Jaime, Heidi sempre havia me tratado muito bem. Obviamente os comentários dos fãs a deixavam enciumada, mas ela nunca havia me maltratado por isso. Mas abraçá-la depois de tudo o que aconteceu era um pouco estranho.
- Você está linda. - Ela olhou para minha barriga.
- Obrigada.
Enquanto ela cumprimentava minha mãe e Cecília, Jaime fez um gesto apontando para a cozinha. Queria conversar comigo, e eu já sabia o que ele diria.
- Fique a vontade Heidi, os outros convidados chegarão logo.
- Está bem, obrigada.
Jaime e eu fomos até a cozinha, e assim que entramos ele colocou a mão na cintura e me encarou.
- Já sei o que vai dizer. Eu vi que ela não visitaria os pais dela e imaginei que ela ficaria sozinha. Você está bravo?
- É claro que não. Mas poderia ter me avisado.
- Não sabia se você concordaria.
- Não é que não concordo, eu gosto da Heidi... Mas é que acho que ainda está muito cedo para deixarmos ela participar da nossa vida.
- Querendo ou não ela participou da nossa vida. E não está cedo. Ela ainda mantém contato conosco.
- Mas não sei se é uma boa ideia.
- Ela já deixou claro que está feliz por nós. Assinou o divórcio de boa vontade. Acho que ela merece um voto de confiança.
- Está bem. Como quiser. - Ele suspirou e me segurou pela cintura. - O que é isso? - Perguntou olhando para o embrulho.
- Ah! Isso é...
- Dona Angélica! Os convidados já estão chegando! - Solange entrou na cozinha às pressas.
- É melhor irmos logo. - Jaime beijou meu rosto, sem me dar tempo de entregar o embrulho à ele.
[Jaime]
Em pouco tempo nossa sala estava lotada com amigos e familiares. Pessoas que não víamos há algum tempo fizeram questão de ir até LA para nossa festa de fim de ano. Meu pai e toda a família me alegraram com sua presença, e Angélica estava sendo paparicada por todos eles. Era uma vida que eu sempre sonhei para mim. Uma futura esposa, um filho a caminho e minha família reunida. Nada poderia ser melhor.
- Falta sete minutos para a meia-noite. - Angelica disse arrumando a gola da minha camisa.
- Você quer fazer o brinde?
- Claro!
Angélica bateu em sua taça chamando a atenção dos convidados e eu a abracei pela cintura e esperei que ela fizesse o brinde.
- Antes de brindarmos eu gostaria de agradecer a presença de todos vocês. Cada um de vocês é muito importante para mim e para James, e estamos muito felizes por estarem aqui.
Todos aplaudiram e esperaram que ela continuasse o discurso.
- Antes de comemorarmos o ano novo, eu gostaria de dizer algumas coisas ao homem da minha vida.
Olhei curioso para ela, e ela colocou a taça na mesa ao lado.
- Esse ano não poderia ter terminado melhor. Passamos por muita coisa, mas, por fim, ele foi o ano mais importante da minha vida, pelo nosso presente... - Ela tocou em sua barriga. - E por estarmos juntos. Você a cada dia que passa me faz a mulher mais feliz desse mundo, e eu gostaria de te agradecer, por ter feito o meu ano o melhor de todos. Nós te amamos.
Sorri emocionado para ela e enquanto todos aplaudiram eu a beijei rapidamente.
- Tenho uma surpresa para você. Eu ia mostrá-la mais cedo, mas talvez tenha sido melhor esperar para que todos vissem também.
Ela pegou o embrulho que estava com ela mais cedo, e me entregou.
- Não sabia que trocaríamos presentes. - Cochichei para ela.
- Não é bem uma troca de presentes. É uma surpresa.
Olhei para o embrulho confuso.
- Abre logo! Estou curioso! - Meu pai gritou no meio dos convidados e todos riram.
Abri o embrulho e olhei para dentro dele. Quando tirei um vestido pequeno e rosa de dentro do embrulho, logo eu e todos os convidados entendemos o que aquilo queria dizer.
- Quer dizer que... - Olhei para Angélica e quando todos começaram a murmurar ela sorriu tocando em sua barriga.
- Teremos uma menininha.
As pessoas aplaudiram emocionadas e eu senti que meu coração pularia para fora do corpo. Desde quando descobrimos que teríamos um bebe, por algum motivo eu imaginava que seria uma menina. Que teria o sorriso da Angélica, que teria a mesma personalidade encantadora dela, e que eu a protegeria com a minha vida. Quando olhei para o vestido delicado em minhas mãos, não consegui controlar a emoção e algumas lágrimas rolaram em meu rosto. Angélica riu limpando minhas lágrimas, mas ela não estava diferente. Não arrisquei em dizer nada por medo de não conseguir segurar por mais tempo e chorar feito um bebê na frente de todos os nossos amigos e família. Apenas a abracei, e tentei passar toda a minha felicidade e emoção naquele abraço.
-Feliz ano novo!
Ouvi as pessoas gritando e o barulho de fogos do lado de fora. Angélica separou o abraço e me olhou sorrindo.
- Feliz ano novo. Vai ser um ótimo ano para todos nós.
- Ele já começou muito bem. E me fazendo chorar. - Sorri limpando as lágrimas em meu rosto. Angélica deu uma gargalhada e eu lhe dei um beijo demorado, logo depois segurei em seu rosto carinhosamente: - Eu amo vocês. Muito.
- Também te amamos.
- Feliz ano novo! - Meu pai se aproximou animado e nos abraçou.
Sem sombra de dúvidas aquele seria um ano maravilhoso. Uma nova vida começava para mim e para Angélica, junto da nossa pequena.
Autor(a): solotumiamor
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
[Angélica] Estava na cozinha pegando a sobremesa. Coloquei as vasilhas em cima do balcão e calculei como conseguiria levar tudo de uma vez para a sala, quando Cecília chegou. - Precisa de ajuda? - Preciso sim, obrigada. - Que bom que conseguimos ficar sozinhas, eu queria falar com você. Olhei preocupada ...
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