Fanfics Brasil - 17. Feliz Ano Novo Parte II Usted Se Me Llevó La Vida

Fanfic: Usted Se Me Llevó La Vida | Tema: A Feia Mais Bela


Capítulo: 17. Feliz Ano Novo Parte II

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[Angélica]


 


 


 


 


Estava na cozinha pegando a sobremesa. Coloquei as vasilhas em cima do balcão e calculei como conseguiria levar tudo de uma vez para a sala, quando Cecília chegou.


- Precisa de ajuda?


- Preciso sim, obrigada.


- Que bom que conseguimos ficar sozinhas, eu queria falar com você.


Olhei preocupada e ela riu.


- Não se preocupe. Só queria te agradecer.


- Agradecer?


- Por fazer meu filho feliz.


Sorri para ela, e ela segurou minhas mãos.


- Sempre gostei de você, Angélica. Sempre gostei da amizade de voces. Ele sempre me contou tudo, e eu sabia que esse dia um dia chegaria. Ele te ama mais do que você imagina, e pode ter certeza que você o faz muito feliz. Há muito tempo não via meu filho tão feliz, e isso aquece o meu coração. Quando ele se casou com Heidi eu não quis me intrometer, mas eu já sabia que ele não seria feliz. Já passei por isso, e sei como é ruim você tentar algo que não vai dar certo. Passava noites acordada e preocupada com ele, mas agora posso ficar em paz. Eu sei que ele está muito bem com você, e que você nunca faria nada para magoá-lo.


Meu sorriso sumiu quando ela disse a ultima frase. Durante todos aqueles meses tentei pensar em um jeito de contar ao Jaime que eu o havia enganado sobre ter perdido a memória, mas nunca havia criado coragem. Na maioria das vezes eu tentava esquecer tudo isso, mas quando Cecília me disse aquelas coisas, foi como uma facada em meu peito, e novamente a culpa tomou conta de mim. Me sentei no balcão e abaixei minha cabeça.


- O que foi querida?


- Não posso esconder nada de você, Cecília. Não é certo você ter toda essa confiança em mim.


- O que aconteceu?


- Eu enganei seu filho uma vez.


- Como assim? - Ela me olhou preocupada.


- Bem... Não foi uma coisa muito grave, mas... Eu me sinto mal todos os dias. Todas as vezes que me sinto preparada para contar à ele, eu não consigo dizer nada. Tenho medo que ele fique bravo, e com certeza ele ficará. Estamos tão bem, tão felizes, que eu não sei o que é pior. Continuar escondendo isso dele ou contar e estragar toda essa felicidade.


- Você está me deixando preocupada.


- Depois do meu acidente... Eu havia dito que perdi a memória.


- Sim, ele me contou.


- Mas eu não perdi.


- Como assim?


- Quando acordei no hospital eu realmente não me lembrava de muita coisa, mas depois de algumas horas eu consegui me lembrar de tudo. Doutor Victor já havia contado à eles que eu estava confusa, e que provavelmente não me lembraria de muita coisa. Eu me aproveitei disso. Estava brava com Jaime pelo que ele havia feito na noite do acidente, e durante o tempo em que fiquei sozinha naquela sala, eu me perguntava se poderia confiar que ele realmente me amava. Quando comecei com a mentira que não me lembrava dele, eu pensei em desistir, em conversar com ele e resolveríamos tudo. Mas eu precisava de uma prova. Precisava que ele me provasse que dessa vez seria diferente, e que ele lutaria para ficar comigo.


Suspirei tentando controlar a vontade de chorar, enquanto Cecília ouvia tudo com atenção.


- E ele lutou. Ele me mandou cartas para me fazer lembrar, e foi uma surpresa saber que ele se lembrava de cada momento que tivemos. Ele se esforçou para me fazer lembrar, ele não queria desistir de mim e de nós. Foi então que percebi que ele estava realmente mudado, e que dessa vez faria de tudo para ficarmos juntos. Me senti péssima por mentir para ele, mas quando tentei contar ele achou que minhas lembranças haviam voltado, e ele ficou tão feliz que eu não tive coragem de contar a verdade. E até hoje é assim. Ele ficará decepcionado comigo, porque ele confia em mim. Essa foi a primeira e a última vez que menti para ele, e agora estou presa nessa mentira.


Cecília me abraçou e eu me senti mais aliviada por ter desabafado tudo aquilo. Pelo menos ela não ficou brava comigo e não me odiava.


- Eu não vou te julgar, querida. Você fez o que achava certo, e eu te entendo. Jaime era muito imaturo na época em que vocês namoravam. Ele te amava, mas não sabia demonstrar esse amor e nem soube lutar por ele. Mas depois do que ele passou, ele não cometeria esse erro de novo.


- E ele não desistiu de nós. E agora me sinto culpada por ter duvidado dele.


- Não se sinta. Você não teve culpa. Só estava com medo de não estar fazendo a escolha certa.


- Acha que ele ficará muito bravo?


- Se você for sincera com ele, não precisa se preocupar com isso. Mas você precisa contar. Não pode ficar guardando isso por muito tempo.


- É... Você tem razão.


- Hoje quando todos forem embora, converse com ele. Aproveite que estou aqui, e caso ele fique muito magoado, eu converso com ele. Tento mostrar que tudo o que você fez foi por amar ele.


- Obrigada, Cecília.


- Não precisa me agradecer querida. - Ela sorriu para mim e limpou as lágrimas que escapavam em meu rosto. - Agora se recomponha e vamos voltar para a festa. Ainda temos muito que comemorar!


Sorri para ela e me levantei. A festa estava apenas começando, e quando vi Jaime conversando com seu pai, dando gargalhadas, meu coração se encheu de felicidade e medo. Já havia tomado a decisão de contar à ele toda a verdade, mas será que depois de ouvir tudo ele continuaria com toda aquela felicidade que estava? Ele estava tão feliz que eu não me perdoaria se acabasse com aquela felicidade por uma coisa que fiz.  


 


[Jaime]


 


 


Os convidados já começavam a ir embora, e depois de despedir de alguns eu estava me divertindo olhando para o jardim, notando que algumas pessoas haviam bebido até demais. Omar com seu jeito espontâneo gritava meu nome no jardim, e eu dava gargalhadas acenando para ele.


- A festa foi ótima. - Angélica me abraçou por trás.


- Foi sim.


- Uma pena que Otto não pôde vir. Ele ia gostar.


Mais uma vez Omar gritou, dizendo que amava Angélica. Ramon o ajudou a chegar até o portão e Angelica e eu rimos olhando para aquela cena.


- Ele não se lembrará de nada amanhã. - Eu disse ainda rindo.


- Tenho certeza que você irá lembrá-lo com os vídeos e as fotos.


- Com certeza. - Recuperei o riso e me virei para ela. - Todos já foram?


- Quase todos. Seu pai dormiu no sofá.


- Depois minha mãe acorda ele e manda ele ir para o quarto de hóspedes. Ainda acha a casa um exagero?


- Ainda bem que você prevê o futuro. Não sei o que faríamos se ela não fosse tão grande. Bom...Vou ajudar Solange e Joana a guardar as coisas que sobraram. Vamos levar para o abrigo pela manhã.


- Está bem.


Ela me beijou rapidamente e me deixou sozinho na varanda. Olhei para o sol que começava a nascer e respirei fundo. Primeiro dia do ano e eu me sentia incrivelmente bem, como não me sentia há muito tempo. Resolvi entrar para ajudar Angélica, e quando parei na porta ouvi ela conversar com minha mãe enquanto arrumavam a mesa.


- Já contou para ele? - Minha mãe perguntou.


- Ainda não. Não sei como começar.


- Precisa dizer hoje. Não comece o ano escondendo as coisas dele. Vai ser melhor para os dois.


Angélica não respondeu. Apenas respirou fundo e continuou arrumando a mesa em silencio. Me aproximei e ela se assustou quando me viu de braços cruzados olhando para ela.


- Me contar o que?


 


 


 


 


 


 


[Angélica]


 


 


 


 


Cecília e eu ficamos em silencio olhando para ele. Eu não estava preparada para aquilo, e nem sabia como começar a contar. Seu rosto estava se avermelhando e ele começava a ficar impaciente.


- Podemos conversar lá no quarto?


Seu corpo não relaxou, e ele continuava com a feição de raiva em seu rosto, mas concordou em conversarmos em particular. Subimos para nosso quarto, e quando entrei ouvi a porta se bater atrás de mim. Ele estava vermelho e com os braços cruzados, estava pronto para começar uma discussão. Tentei continuar calma para não piorar a situação, mas estava sendo difícil.


- Pode me dizer o que tem escondido de mim?


- Por favor, tenha calma...


- Calma? Eu quero saber o que você tem escondido! Prometemos não ter segredos um do outro, e eu descubro que minha noiva está escondendo alguma coisa de mim. Como você quer que eu tenha calma?


- Pode se sentar?


- Não vou me sentar! - Ele aumentou o tom de voz. - Me diz logo, Angélica!


Respirei fundo e fechei os olhos, criando coragem para começar a dizer. Quando comecei a falar, achei que talvez ele se acalmasse um pouco mais, mas aconteceu o contrário. Ele não gritou, não me interrompeu, e nem ao menos teve a feição de raiva. Mas o olhar decepcionado era muito, muito pior do que todas essas coisas juntas.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


[Jaime]


 


 


 


Eu não conseguia acreditar que Angélica havia me enganado. E o pior de tudo, é que só depois de muito tempo ela resolveu me contar. Havíamos prometido que não esconderíamos nada um do outro, e ela havia quebrado sua promessa.


- Pode dizer alguma coisa por favor? - Ela perguntou chorando. Eu não suportava vê-la chorando, mas naquele momento, a raiva estava bloqueando qualquer ação de carinho que eu poderia ter por ela.


- Não tenho nada para dizer. - Respondi com a voz embargada. Andei pelo quarto ficando de costas para ela. Não conseguia vê-la chorando.


- Eu sei que está muito bravo comigo, e que o que eu fiz foi errado, mas... Por favor, tente me entender. Eu fiz tudo isso por medo.


- Mas isso realmente foi necessário? Mesmo depois de ter dito para você que dessa vez eu faria tudo diferente?


- Eu estava brava pelo que vi naquela noite. Você e a Heidi... Só depois quando você me contou o que tinha acontecido que eu percebi que estava sendo errada.


- Não teria sido mais fácil se tivéssemos apenas conversado sobre isso? Precisava ter mentido?


Ela não respondeu. Preferi não dizer mais nada, antes que dissesse algo que eu me arrependesse depois. Eu estava nervoso, mas não queria descontar toda a raiva nela.


- Eu preciso de um tempo. - Fui em direção à porta e ela apenas me observou. Ouvi os soluços dela antes de fechar a porta, com o meu coração cortado. Desci a escada a passos firmes e minha mãe me olhou preocupada.


- Meu bem o que aconteceu? Você não brigou com ela não é?


- Não.


- Filho... Você precisa entender o lado dela...


- Mãe, por favor... Não estou com cabeça para conversar agora.


- O que aconteceu? - Meu pai parou ao pé da escada.


- Não deixe a Angélica sozinha. - Falei para minha mãe.


- Aonde você vai?


Não respondi. Apenas peguei a minha jaqueta e sai de casa batendo a porta. Precisava esfriar a cabeça.


 


 


 


 


 


[Angélica]


 


 


 


 


 


- Você precisa dar um tempo para ele. - Cecília dizia enquanto acariciava meus cabelos. - Conheço muito bem meu filho, se ele saiu é porque quer esfriar a cabeça e não quer ser rude com você. Foi uma decisão sensata.


Não respondi. Enxuguei as lágrimas que caíam a todo o momento e levantei minha cabeça do colo de Cecília. Joana se aproximou com um copo de água para me acalmar. Tomei um longo gole e respirei fundo, meio aos soluços.


- Eu só queria que ele me entendesse.


- Ele entenderá, não se preocupe. Você fez a coisa certa.


- Eu não queria que ele soubesse desse jeito.


- Por que você não dorme um pouco? Voce deve estar muito cansada da festa. São quase sete da manhã.


- Não vou conseguir dormir enquanto ele não voltar.


- Voce deita um pouco e te acordo quando ele chegar. Pense no bebê. Não é bom você ficar nervosa desse jeito.


Acariciei minha barriga e novamente limpei as lágrimas em meu rosto.


- Está bem. - Me levantei do sofá e ela me encarou. - Vou dormir um pouco. Mas me avise se tiver qualquer notícia dele.


- Aviso sim. - Cecília sorriu.


- Obrigada.


Tentei sorrir mas não consegui. Eu estava realmente preocupada. Preocupada se ele voltaria para casa, e o que aconteceria se ele voltasse. Subi a escada e a cada degrau eu tinha a esperança de que ele entraria em casa e diria que estava mais calmo e que tudo voltaria ao normal. Mas quando entrei no quarto e deitei pesadamente na cama, a esperança se foi. Eu realmente estava muito cansada, fisicamente e psicologicamente. Não demorei a cair no sono, mas nem mesmo o sono pesado impediu que eu sentisse a falta de Jaime ao meu lado na cama.


 


 


 


 


 


 


 


[Jaime]


 


 


 


 


 


 


O sol já estava forte, mas a brisa impedia que ele incomodasse. Ali naquele topo, onde eu me sentia próximo suficiente das nuvens era um dos meus lugares preferidos. Escorado em minha moto eu deixava meus pensamentos tomarem conta de mim. Não estava mais bravo, pilotar até ali me acalmou em poucos segundos. Mas eu precisava colocar tudo em ordem. Precisava entender porque Angélica escondeu aquela mentira por tanto tempo, e porque ela foi tão necessária. Metade de mim entendia que ela teve medo, mas a outra metade se perguntava se realmente precisava ter feito tudo isso.


Ouvi um carro se aproximando e quando olhei reconheci imediatamente quem o dirigia. Meu pai desceu do carro e respirou fundo olhando para a paisagem em nossa frente.


- Esse lugar nunca perde o encanto. - Ele sorriu se aproximando.


- Como me achou? - Perguntei sem tirar os olhos da paisagem.


- Eu sabia que você viria para o único lugar calmo suficiente para você pensar.


Fiquei em silêncio esperando que ele continuasse.


- E também te segui.


Sem consegui evitar comecei a rir. Ele bateu em meu ombro e eu olhei para ele.


- Mas esperei para que você ficasse a sós um pouco e colocasse seus pensamentos em ordem. Espero que tenha colocado na ordem certa.


- Só estou tentando entender porque ela escondeu isso de mim por tanto tempo.


- Eu não sei o que aconteceu, mas conheço Angie, e você sabe que sempre gostei dela e sempre torci para ficarem juntos. Seja lá o que ela tenha escondido foi para não te magoar.


- Não adiantou muito.


- Isso foi uma coisa que saiu do lugar e não foi planejado. Talvez ela tivesse esperando o melhor momento para te contar.


- Quando nos reencontramos eu fui sincero com ela sobre meus sentimentos. Me divorciei o mais rápido possível, e quando a pedi em casamento deixei claro que faria tudo por ela, e que eu era um homem diferente. Não era o mesmo imaturo que ela conhecia. Por que ela precisou que eu provasse tudo isso?


- As mulheres são inseguras. Ela teve medo de ser magoada novamente. Angie sofreu muito quando vocês terminaram, e imagino que dessa vez seria ainda pior. Já imaginou como seria para ela se você fizesse as mesmas coisas?


Não respondi, sabia que ele tinha razão. Pensando com mais calma e clareza, me dei conta que tudo o que Angélica fez foi para o bem do nosso relacionamento.


- O que te incomoda é o fato dela ter te escondido isso durante esses meses?


- Para falar a verdade, não sei mais o que me incomoda nessa história. Talvez isso nem importe mais. Ela está feliz com nossa nova casa, por morarmos juntos... E eu também.


- Então deixe isso para lá. Volte para casa e converse com ela, diga porque ficou chateado, escute o lado dela, e deixe tudo voltar ao normal. Estamos todos empolgados com a chegada do bebê, por que estragar toda essa felicidade?


Naquele instante, a imagem do vestidinho rosa veio em minha mente. Senti a felicidade tomar conta do meu peito, e sorri inevitavelmente. Meu pai tinha razão. Estávamos tão felizes, que não seria uma coisa assim que estragaria nossa felicidade.


- Melhor voltarmos. - Me levantei e olhei para meu pai, que continuou parado.


- Acho que podemos ficar aqui mais um pouco. Quero aproveitar o tempo olhando para essa vista maravilhosa.


Sorri e voltei a me escorar na moto ao lado do meu pai. Dessa vez a única coisa que estava em meus pensamentos enquanto desfrutava a beleza da paisagem era o sorriso de Angélica segurando nossa filha nos braços.


 


 


 


 


 


 


[Angélica]


 


 


 


 


 


Acordei com a forte luz do sol batendo em meu rosto. As cortinas estavam abertas, e olhei em volta com a esperança de que Jaime estivesse deitado ao meu lado, mas a única coisa que encontrei ao meu lado foi um papel mal dobrado. Me sentei na cama e peguei o papel curiosa, começando a lê-lo:


 


 


“1 de Janeiro de 2015,


 


O primeiro dia do ano e a primeira coisa que vi foi o seu sorriso. No meio dos nossos amigos, enquanto se divertia, eu observei o quanto seu sorriso é lindo. O meu coração se aquece todas as vezes que olho para você, e eu sinto a necessidade de dizer o quanto eu te amo.


E para melhorar, saber que teremos uma menina, que terá o seu sorriso, o seu jeito encantador, me deixou ainda mais feliz. Por ela, por você, e por nós, apaguei o momento ruim que tivemos agora a pouco, e espero que você faça o mesmo. Nós dois tivemos culpa, talvez a minha foi um pouco maior, mas isso não importa. O que importa é que nada e nem ninguém conseguirá estragar a nossa felicidade e a nossa família. 2015 será o nosso ano, assim como os próximos que virão. É o começo da nossa felicidade, e ela não terá fim.


 


Eu amo vocês.”


 


 


 


Dobrei o papel e me peguei sorrindo. Não tive tempo para pensar no quanto estava aliviada, porque no mesmo instante a porta do quarto se abriu e Jaime entrou sorrindo.


- Oi. - Ele falou sentando-se em minha frente.


- Oi. - Respondi sorrindo.


- Leu o bilhete?


- Sim. - Olhei para o papel em minha mão. - Então estamos bem?


- Mais do que bem. - Ele segurou minha mão e a beijou. - Quero te pedir uma coisa.


- O que?


- Case-se comigo.


- Você sabe que sim. Por isso uso isso. - Apontei para a aliança que ele havia me dado.


- Não quis dizer isso. Case-se comigo o quanto antes. Nesse fim de semana.


- O que? Ficou louco? - Perguntei rindo.


- Não precisamos de muita coisa. Meus pais estão aqui, nossos amigos podem vir para cá. Fazemos uma cerimonia simples no jardim. Sua mãe com certeza irá gostar de organizá-la.


- Não acha que esse fim de semana está em cima da hora?


- Eu não quero mais esperar. Quero poder usar aliança e ter orgulho de dizer que você é minha esposa.


Sorri acariciando o rosto dele.


- Está bem. Podemos nos casar esse fim de semana.


Jaime abriu um largo sorriso e logo depois me beijou sem demora.


- Eu quero te pedir desculpas e...


- Não. Não diga nada. - Ele me interrompeu. - Nós dois fomos culpados, não precisamos pedir desculpas. Vamos esquecer isso e focar apenas em uma coisa. - Ele tocou em minha barriga e seus olhos encheram-se de lágrimas. - Só me importa a felicidade de vocês duas.


- O que fiz para merecer um homem desses na minha vida?


- Com certeza fez muitas coisas boas.


- E convencido.


Enquanto ríamos ele me puxou para mais perto e me abraçou. A paz que senti naquele momento é inexplicável. Naquele momento tive a certeza que nada mais iria nos atrapalhar, e que daquele em momento em diante, a felicidade se tornaria rotina em nossas vidas.  



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Autor(a): solotumiamor

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • kekavalecamils2 Postado em 24/11/2014 - 20:47:53

    OMG que cap. mais perfeito :3 <3 ( Espero que a HB ñ estrague as coisas -_- ) *-* Continua


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