Fanfic: Usted Se Me Llevó La Vida | Tema: A Feia Mais Bela
[Jaime]
Olhei para meu celular pela quinta vez, em menos de dez minutos. Aquela dúvida estava me matando, mas o que mais me tirava o sossego era pensar na reação que ela teria se eu ligasse. Será que ela ficaria surpresa? Será que já esperava? Será que iria gostar? Ou não? Só saberia se eu ligasse. Disquei o numero dela rapidamente e a cada chamada meu coração disparava. Depois de cinco vezes chamando, eu desisti e desliguei. Ela poderia ter visto meu número e preferiu não atender. Ou ela e Otto estavam juntos, e ela não queria mais me ver.
- Ah, você está aí. – Heidi entrou no quarto e se aproximou, me abraçando. – Por que está tão tenso?
- Nada. – Forcei um sorriso.
- Estava pensando, poderíamos sair para almoçar fora hoje, o que acha?
- É... Seria uma boa.
- Ótimo. Vou me arrumar, não se atrase.
Ela me deu um beijo no rosto e entrou no banheiro. Olhei para a aliança em minha mão, e pensei no que minha vida tinha se tornado. Eu gostava muito de Heidi, mesmo que ela tivesse alguns defeitos, ela era amável e estava sempre fazendo o possível para me agradar. Mas todas as noites quando deitava a cabeça no travesseiro eu pensava que havia feito uma escolha muito precipitada. Infelizmente eu não amava Heidi do mesmo modo que ela me amava, e acho que no fundo ela sabia disso. Mas era tarde, e de nada me adiantaria, se eu não poderia ter ao meu lado a mulher que realmente me fazia feliz.
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[Angélica]
Saí do banho e peguei o meu celular, havia uma chamada não atendida. Quando olhei o numero, não pude evitar de sorrir. Rapidamente peguei o meu celular e liguei para ele. Não precisou chamar mais de três vezes, ele já havia atendido.
- Angie?
- Oi. Desculpe, estava no banho.
- Ah... – Ele deu uma risada.
- O que foi?
- Nada, pensei que não queria me atender.
- Até parece...
- Então...
- Então?
- Eu liguei para saber se... Se poderíamos nos encontrar hoje. Sabe... Para colocar o papo em dia.
Por sorte ele não conseguia perceber minha felicidade do outro lado da linha, ou acharia que eu era maluca.
- Hoje? Hum... Acho que podemos sim.
- Ótimo. – Exclamou animado.
- Podemos almoçar?
- ...
- Jaime?
- Sim. Podemos.
- Já tem algum compromisso?
- Eu arrumo um jeito, você é mais importante.
Jaime sempre fez muitas brincadeiras e sempre foi um piadista, mas aquela frase não havia soado como uma piada, mesmo que ele tenha dado uma pequena risada abafada depois.
- Então tudo bem.
- Te pego aí as onze, tudo bem?
- Está bem.
- Então até mais.
- Até.
Desliguei o telefone e fiquei sorrindo abobada por longos segundos, até perceber que eu não tinha ideia de qual roupa usar. Eu não poderia simplesmente colocar uma roupa qualquer. Era um reencontro. Com Jaime. Com meu melhor amigo. Corri para o guarda roupa e joguei todas as roupas em cima da cama. Seria uma longa manhã.
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[Jaime]
- Quem era? – Heidi saiu do banheiro jogando os cabelos molhados.
- Ah... Era a Angélica.
- Angélica? Mesmo?
- Sim.
- Desde quando ela te liga?
- Pois é. Nos encontramos ontem e ficamos de nos encontrarmos para um passeio.
- Ah...
- E... Bem... Marquei de almoçar com ela.
- Mas nós íamos almoçar. – Ela bateu o pé como uma menina mimada e me olhou séria.
- Me desculpe. Realmente, me desculpe. – Me levantei e me aproximei, tentando aliviar a situação. – Prometo que te compenso hoje. Podemos jantar juntos, do jeito que você gosta. Compro o seu vinho preferido, e jantamos em frente a lareira.
Ela sorriu de lado e segurou minha mão.
- Está bem. Pode ir almoçar com ela. Acho mesmo que você está precisando conversar com uma amiga, está muito fechado ultimamente.
Uma das qualidades que me admirava em Heidi era sua confiança em mim. Mesmo que ela estivesse morrendo de ciúmes por dentro, ela não demonstrava. Até porque ela sabia que Angie e eu sempre fomos amigos, mesmo antes de nos casarmos. Não teria porque ter ciúmes.
- Vou me arrumar então.
- Vou ligar para minhas amigas e irei almoçar com elas.
- Sim, faça isso. – Beijei o rosto dela e corri para o banheiro.
Tentava disfarçar toda a minha animação e empolgação para aquele almoço, mas era quase impossível.
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[Angelica]
A campainha tocou e eu ainda não tinha terminado de me arrumar. Estava passando o rímel e me assustei com o barulho, fazendo borrar todo o meu olho. Me levantei apressada e corri até a porta, quando a abri, Jaime não conseguiu segurar a risada.
- Não se preocupe, não tenho vergonha de aparecer com você em publico.
- Eu vou limpar e já volto. Fique a vontade.
Sem ao menos cumprimenta-lo corri de volta ao meu quarto, limpei o meu olho e voltei a me maquiar. Assim que terminei me olhei no espelho, tentei fazer o máximo. Não quis passar muita maquiagem, já que eu sabia que Jaime não gostava. Peguei minha sandália e corri até a sala.
- Me desculpe. Eu não esperava demorar tanto. – Disse me sentando e calçando a sandália.
- Você ainda tem essa foto? – Ele apontou para o porta retratos onde havia uma foto do meu casamento, com ele e Otto beijando meu rosto.
- Sim. Eu a adoro.
- Percebi que deixou apenas uma foto com Otto.
- Acho que agora não tem porque termos fotos do nosso casamento.
- E por que deixou essa?
- Pode me ajudar, por favor? – Me levantei e virei de costas para ele, aproveitando para sair do assunto. Pude perceber que ele estava sorrindo quando se aproximou. Senti o cheiro do seu leve perfume e tudo piorou quando ele tocou em minha cintura.
- Acho que está preso. – Ele disse sobre o zíper.
- É só segurar na ponta.
Ouvi o barulho do zíper subindo lentamente, e tentei controlar minha respiração. O que estava acontecendo comigo? Eu já deveria estar acostumada, depois de tanto tempo. Assim que fechou meu vestido, ele tocou em meus ombros, me virando de frente para ele delicadamente.
- Pode me cumprimentar agora?
- Desculpe. – Sorri e o puxei para um abraço. Senti mil coisas durante aqueles segundos. Estávamos sozinhos em meu apartamento, estava sentindo coisas que eu não sentia há muitos anos. Não poderia correr o risco. Rapidamente me separei do abraço e fui até o sofá pegar a minha bolsa. – Podemos?
- Claro. – Ele sorriu e me acompanhou até a porta.
Não conversamos durante o caminho até o carro. Ele abriu a porta para que eu entrasse, e somente quando ele deu partida no carro que tentei quebrar o clima.
- Aonde vamos?
- No meu restaurante preferido.
- Qual deles?
- Não tenho tantos assim.
Ele riu sem desviar a atenção do transito.
- É um restaurante especial, onde só vou acompanhado de pessoas especiais.
- Hum, é bom saber que sou especial.
- Ainda tinha dúvidas sobre isso?
Jaime nunca teve rodeios para ser sincero, e aquilo era a parte mais difícil. Coloquei o cinto de segurança e ele começou a rir.
- O que foi?
- Sempre gostei da sua preocupação com as leis.
- Não é somente pelas leis. É segurança. E você deveria usar também.
- Me incomoda.
- Mas não vai incomodar quando for salvar a sua vida.
Ele deu uma gargalhada e puxou o cinto, sem tirar a mão do volante.
- Satisfeita?
- Sim.
Enquanto ria ele balançou a cabeça.
- E como está indo... O divórcio?
- É um pouco lento o processo. Talvez iremos assinar os papéis apenas no mês que vem.
- É bom para que pensem um pouco sobre isso. – Disse sério.
- Por que insiste em que temos que pensar? Já está tudo resolvido.
- Não é nada, eu só acho que foi muito de repente. Otto é um cara legal, sempre foi carinhoso com você. Ainda não entendi os motivos de vocês divorciarem.
- Já disse, não damos mais certo. Apenas isso.
- Então por que casaram?
- Pelo mesmo motivo que você casou.
- Tenho certeza que não. – Aquela frase soou como um deboche.
- O que quer dizer?
- Deixa pra lá.
- Está bem.
Ficamos em silencio, como se estivéssemos acabado de ter uma discussão de casal. Não entendi porque o clima mudou tão de repente, mas aquilo sempre acontecia quando Jaime tocava no nome do Otto. Só não entendia porque ele ainda insistia nisso.
- Chegamos.
Ele parou o carro em frente o restaurante, e um chofer abriu a porta para mim.
- Obrigada. – Agradeci ao homem.
- Por nada, Senhorita.
- Senhora. – Jaime disse se aproximando.
- Me desculpe, Senhor.
Jaime apenas sorriu e entregou as chaves para o chofer.
- Por que disse isso? – Sussurrei para ele enquanto entrávamos no restaurante.
- Porque você ainda está usando sua aliança. – Respondeu sem muita questão.
- Mas ele pode ter achado que éramos casados. Você também tem uma aliança.
- E você se importa com isso?
- N... Não.
- Então não precisamos falar sobre isso. – Ele riu e abriu a porta para que eu entrasse.
- Bom dia, Senhor Camil. – Um homem se aproximou.
- Bom dia, Will. Como está?
- Muito bem, Senhor. Vai querer a mesa de sempre?
- Sim, mas adicione mais um lugar, por favor.
- Sim Senhor. Me acompanhem, por favor.
Andamos até a mesa um pouco mais afastada dos outros clientes, e Jaime puxou a cadeira para que eu me sentasse. Will pegou uma cadeira para ele, e Jaime sentou em minha frente.
- Vai querer o de sempre, Senhor?
- Hoje não, Will. Pode me trazer o cardápio, por favor?
- Agora mesmo.
Quando o homem se afastou, eu olhei desconfiada para Jaime.
- Que foi? – Ele sorriu divertido.
- Por que ele adicionou uma cadeira? Você não disse que traz apenas pessoas especiais aqui?
- Sim, eu disse.
- E por que tinha apenas uma cadeira?
- Por que você é a primeira acompanhante que trago aqui.
Olhei confusa para ele, enquanto ele sorria, sem se incomodar com o que acabara de dizer.
- Nunca trouxe Heidi aqui?
- Não.
- Mas...
- Vai querer discutir sobre o numero de cadeiras em minha mesa ou vamos falar sobre outras coisas? – Ele riu e se inclinou um pouco na mesa. – Quero saber tudo o que perdi da sua vida.
- Tem muita coisa. – Sorri. – Vai realmente querer saber de tudo?
- Foi pra isso que marcamos o almoço, não é? Para termos o dia inteiro para isso.
- Aqui está, Senhor. – Will entregou um cardápio para Jaime e outro para mim. – Algo mais?
- Pode trazer aquela garrafa de vinho?
- Com certeza. Com licença.
- Você é bem conhecido aqui. – Disse a ele pegando o cardápio.
- Digamos que eu costumo vir aqui com frequência.
- Sozinho...
- É, sozinho. Por que está tão fixada nisso?
- Nada... Nada...
Disfarcei o meu sorriso por trás do cardápio, enquanto escolhia a refeição. O olhei por cima, e percebi que ele também estava sorrindo. Por que não parávamos de sorrir?
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[Jaime]
- Então você recusou o papel? – Ela me perguntou tomando outro gole de vinho.
- Infelizmente sim. Estou com muito trabalho, quase não tenho tempo.
- Você sempre foi assim. Sabia que tem que ter um tempo para descansar?
- Não sei se posso descansar realmente. Meu dia de descanso seria um dia calmo, sem ninguém para me incomodar.
- E esse “ninguém” seria...
- Quer mais vinho? – Mudei o assunto pegando a garrafa.
- Já bebemos uma garrafa. – Ela olhou para a taça.
- E daí? Estamos nos divertindo, merecemos.
- Você sabe como eu fico se beber muito...
- Estamos só nós dois aqui.
- O que? O restaurante está cheio!
- Eu não estou vendo ninguém. – Sorri divertido.
- Você não existe, Jaime.
- Will, outra garrafa, por favor!
- Você vai me carregar até em casa.
- Com prazer.
- Mas você mudou o assunto.
- O que?
- Quero saber quem é a pessoa que te incomoda tanto para você não conseguir descansar. Eu não posso ser, já que nem estávamos nos vendo.
- Você nunca me incomoda.
- Então quem é?
Suspirei e sorri de lado para ela, fitando minha taça vazia.
- Não é ninguém. Foi apenas um modo de falar.
- Jaime! – Ela exclamou um pouco alto demais. – Sou sua melhor amiga! Por que esconde as coisas de mim? Está sempre mudando de assunto. Por que não me diz a verdade?
- Não sei do que está falando.
- É claro que sabe! Contei minha vida inteira para você, até mesmo sobre Otto. Por que você não fez o mesmo?
- Mas eu contei minha vida também.
- Trabalho não é sua vida inteira. Quero saber da sua relação com a Heidi.
- Não tenho nada para falar sobre isso.
- Jaime!
As pessoas começavam a olhar para nossa mesa. Segurei o riso e balancei a cabeça.
- Está bem... O que quer saber?
- Quero saber como está a relação de vocês.
- Está bem. Só isso?
- Não. Não é só isso. Quero saber mais.
- Estamos bem, o que mais quer que eu diga? Nos damos muito bem, ela é uma ótima pessoa.
- Você a ama, não é?
- Por que quer saber isso?
- Porque você nunca me disse essas coisas. Nunca disse que a amava.
- Eu não preciso dizer isso o tempo inteiro.
- Você é um teimoso. Eu estou aqui tentando participar da sua vida, e você apenas coloca bloqueios.
- É que não me sinto a vontade de falar sobre meu relacionamento com ela.
- E por que não?
- Aqui está, Senhor. – Will nos interrompeu em uma ótima hora.
- Obrigado, Will.
- Sabe do que você precisa? De um SPA. Esse seria o seu dia de descanso. Ficar sozinho com seus pensamentos. Você nunca faz isso, sabia?
(Coloquem play na música: https://www.youtube.com/watch?v=7m2zyp0vFQc)
Era inevitável perceber que ela me conhecia como ninguém. Apenas Angélica dizia aquelas coisas para mim, e mesmo que me doesse um pouco, eu sabia que era para o meu próprio bem.
- Quer saber como seria o meu dia de descanso perfeito?
- Quero. – Ela se inclinou para me ouvir.
- Eu estar no meu restaurante preferido, com minha melhor amiga bêbada, tomando o meu vinho favorito, e tendo que aguentar todas essas perguntas. – Encostei na cadeira e a observei. – Esse é o meu dia de descanso perfeito.
- Você é o maior mentiroso do mundo.
- Por que não acredita em mim?
- Difícil acreditar que você considera um dia de descanso passar o dia inteiro comigo.
- Por que diz isso?
- Porque você não me ligou durante todo esse tempo. Aliás, se não me engano, não me ligou mais que três vezes depois do seu casamento.
- Está enganada.
- Por quê?
- Porque quem me ligou foi você.
- Está vendo? Se eu não tivesse ligado, você nem ao menos teria se importado. E foi por isso que parei de ligar. E o que aconteceu? Você não ligou de volta. Ficamos sem nos ver e sem nos falar durante todo esse tempo.
- Você precisa entender o meu lado. – Disse sério.
- Que lado? O lado de abandonar sua melhor amiga depois que se casou? Heidi tem ciúmes?
- Não, é claro que não.
- Então qual foi o problema?
- Você estava casada, e eu também. Não achei que seria conveniente ficarmos sempre nos falando.
- Então por que me chamou para almoçar hoje? Você ainda está casado.
- Porque senti a sua falta.
- Ah... Só agora sentiu?
- Não. Senti todos esses dias que não te vi e que não conversei com você. Acha que eu não tive vontade de te ligar todos os dias? De te ver todos os dias?
- E por que não fez isso?
- Porque eu não poderia. Não queria atrapalhar sua vida.
- Atrapalhar em qual sentido?
- Você estava feliz com Otto.
- E eu continuaria feliz.
- Um de nós precisava tomar essa decisão.
- Do que está falando?
- De tudo que passamos, Angélica. – Me inclinei na cadeira e abaixei a cabeça. Talvez eu tivesse dizendo tudo rápido demais, mas eu havia guardado por tanto tempo, que não conseguia mais me segurar. – Era doloroso ver você ao lado dele, sendo feliz, como nunca foi comigo.
- Acha que eu nunca fui feliz com você? – Ela colocou a taça em cima da mesa.
- Não do jeito que gostaríamos.
- O que te faz pensar isso?
- Por que acha que não demos certo?
- Por motivos maiores, mas não porque não éramos felizes.
- E esses motivos maiores você quer dizer por minha culpa, não é?
- De novo essa história? Já concordamos que nós dois fomos culpados.
- Mas eu fui mais.
- Se você ficava tão incomodado com o meu casamento, por que não tentou impedi-lo antes que ele acontecesse?
- Eu não permitiria privar você da felicidade.
- E quem garante que eu estava feliz?
- Você não disse ao contrário. Estava realmente feliz.
- Eu estava, mas não estava feliz pela nossa distancia.
- Ele era o único que poderia fazê-la feliz, Angélica. Eu não teria coragem de te tirar isso.
- Como sempre você pensa somente o que acha. Você sempre “acha” alguma coisa, e sempre age através disso.
- Foi o que minha mente estava dizendo.
- E o seu coração? O que estava dizendo?
- Quer mesmo saber?
- Quero.
- Que eu nunca, nunca conseguiria amar alguém como eu te amei.
Percebi que ela ficou um pouco assustada com toda a sinceridade, mas eu não poderia parar por ali. Talvez não tivéssemos mais a oportunidade de conversar sobre aquele assunto.
- Bem... Você me amou. Agora ama Heidi. Viu só como você pensou antecipadamente? Achava que nunca amaria ninguém.
- Por que sempre tem que tocar no nome da Heidi em todas as nossas conversas? – Bati na mesa um pouco nervoso.
- Talvez porque ela seja sua esposa?
- Mas estamos falando de nós dois!
- Só estou dizendo que foi em vão termos distanciado. Você a ama agora.
- Qual parte do “nunca amarei ninguém como amei você” você não entendeu?
- Como me amou. Disse certo. Não ama mais.
- Quem disse isso?
- O tempo. Suas atitudes. Todo esse afastamento.
- E isso seria motivo para eu não te amar mais?
- Bem, acho que sim.
- Então sinto muito dizer, que você está enganada.
- Não venha dizer que ainda me ama.
- Se não quiser, eu não direi.
- Mas eu quero. – Os olhos dela já estavam cheios de lágrimas, e eu não devia estar diferente. Maldita sensibilidade masculina!
- Eu ainda te amo. Como amava há anos atrás. Como amava quando estávamos juntos. Como amo todos os dias da minha vida.
Autor(a): solotumiamor
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
[Angelica] Observei ele colocar a chave na fechadura para abrir a porta. Ele me segurava pela cintura, talvez por medo de que se me soltasse, eu tombaria para o lado. Eu não estava tão bêbada ...
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