Fanfics Brasil - 5. Sentimentos Usted Se Me Llevó La Vida

Fanfic: Usted Se Me Llevó La Vida | Tema: A Feia Mais Bela


Capítulo: 5. Sentimentos

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                                        [Jaime]


 


 


        Acordei com o barulho do salto de Heidi martelando contra o piso. Já se completavam três noites mal dormidas e quando eu finalmente conseguia descansar, aquele maldito barulho me atrapalhava.


- Seu celular não para de tocar. - Heidi jogou o celular em cima de mim.


Sem olhar o numero eu o atendi, com uma pontada de esperança.


- Pronto.


- Hey! Jaime!


- Quem fala? - Perguntei desanimado.


- Juan! Juan Mendes!


- Ah... Como vai Juan.


- Bem, muito bem. Mas você não parece bem. O que foi parceiro?


- Nada... Só acordei um pouco indisposto. Mas então... Quanto tempo!


- Pois é, cara! Liguei porque estou precisando de você. E é um pouco urgente.


- O que foi?


- Preciso de um comercial para o dia dos namorados, e está em cima da hora. Voce é a única pessoa que eu conheço que está aqui em LA. Eu preciso muito que você faça esse comercial.


- Olha... Juan... Não é um bom momento...


- Jaime, por favor. Eu preciso muito disso, cara.


                Respirei fundo e pensei: Eu não poderia ficar trancado dentro de casa para o resto da vida. Talvez se eu me distraísse com outras coisas tudo seria mais fácil.


- Está bem Juan... Eu faço o comercial.


- Assim que se fala, meu irmão! Ficarei te devendo essa! Vou te mandar o endereço por sms. Nos vemos mais tarde.


- Está bem. Até mais.


Desliguei o telefone e continuei deitado.


- Outro trabalho?


- Um comercial.


- E... Não vamos jantar hoje de novo?


             Me sentei na cama e olhei para ela.


- Vem aqui... - Apontei para o outro lado da cama e ela se sentou. - Eu sei que estou afastado, não estou dando a atenção que você merece, mas é que... Eu quero ser sincero com você.


- Por favor, não me diga nada. Eu já sei. - Ela suspirou.


- Sabe?


- Mas eu não ligo. Não me importo. Você ainda está aqui, não é? Estamos casados, você está em casa, e é apenas isso que me importa. Posso não ter o seu amor, mas só de ter você ao meu lado eu já fico feliz.


- Heidi, isso não é certo com você, e nem comigo...


- Eu não ficarei brava, e nem magoada, só se você disser que... Vai continuar comigo.


           Ela segurou minha mão. Eu não tinha outra escolha. Se eu não poderia ficar com Angélica, ao menos ao lado de Heidi eu poderia fingir uma vida feliz.


- Eu continuarei ao seu lado, Heidi. - Sorri para ela e beijei sua mão. - E como prova disso, quero que vá a gravação do comercial comigo.


- Sério?


- Claro.


- Brilhante! - Exclamou animada e me deu um rapido beijo. - Eu vou me arrumar, não demoro.


         E minha vida seria assim. Ao menos eu não precisava fingir nenhum sentimento para Heidi, embora eu me sentisse na obrigação de fazê-la feliz, mesmo que eu não fosse um homem feliz.


 


 


 


 


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               Confesso que eu não estava nem um pouco animado para gravar aquele comercial, mas estava me esforçando. Quando chegamos no estúdio de gravação, o cenário já estava arrumado. Era ironico que eu fosse gravar um comercial tão romantico, sendo que meu coração estava completamente em pedaços.


- Jaime, meu irmão! - Juan me cumprimentou com um abraço. - Quanto tempo!


- Juan! Como vai? - Retribui o abraço animado. Juan e eu éramos amigos de longa data, e não nos víamos a muito tempo.


- Bem. Muito bem.


- Lembra da minha esposa, Heidi?


- Ah sim, lembro sim. - Ele pareceu um pouco envergonhado e cumprimentou Heidi. - Então, esta pronto?


- Estou. Mas como vai ser?


- É uma coisa simples, porque está em cima da hora. Não tem falas e você só vai fazer uma cena romantica.


- Com quem?


- Deixemos isso para depois. Agora você precisa ir para o camarim se arrumar. Já vamos começar e sua acompanhante já esta pronta te esperando. Você fique a vontade, está bem? - Ele olhou para Heidi e ela sorriu um pouco forçada.


           Fui até o camarim e me arrumei. Não precisei de muita coisa, apenas um terno preto bem formal e o gel no cabelo, como de costume. Só não entendia pra que tanto mistério em me falarem com quem eu iria fazer aquele comercial. Talvez estivessem envergonhados por Heidi presenciar um momento como aquele, mas ela sabia que tudo era atuação.


- Jaime! Está pronto? Ótimo! - Juan ajeitou meu terno. – Vamos, vamos.


- Voce não vai me dizer com quem eu vou fazer o comercial? Pra que tanto mistério? Se for por causa da Heidi não se preocupe. Ela sabe que é tudo atuação, que tudo é apenas cena para o comercial.


- É... É sim. - Juan forçou um sorriso. - Ali está sua parceira.


          Me virei para o cenário e ela estava sentada no sofá, com um vestido preto sensual até demais. Os cabelos jogados para o lado e um batom vermelho em destaque. Imediatamente voltei atrás no que eu havia dito.


- Pronto?


- Por que não me disse que era ela? - Perguntei tenso.


- Desculpe, eu ia contar. Mas ela chegou aqui dizendo que vocês não estavam muito bem e eu fiquei com medo de você recusar. Demorou um pouco para convence-la, mas ela aceitou ficar. Voces são o casal que tem mais quimica, será perfeito para o comercial.


- Mas Juan...


- Estamos atrasados. Depois conversamos! - Ele me empurrou em direção ao cenário, e então Angélica ergueu a cabeça para me olhar.


- Oi. - Disse sem graça.


- Oi. - Ela sorriu de lado.


- Então... Eu... Eu não sabia disso.


- Imaginei.


- Então está tudo bem para você?


- Confesso que no início eu não quis, mas Juan é um grande amigo, e eu já havia dito que faria o comercial.


- É... Digo o mesmo. - Tentei parecer firme e frio.


- Jaime, você vai começar entrando no quarto e tirando o terno, como se tivesse sido um dia cheio de trabalho. - Juan disse próximo aos cameras. - Angelica, você fica de frente a penteadeira, como se estivesse se preparando para ir dormir. Quando Jaime entrar você borrifa o perfume.


            Angelica se levantou e foi até a penteadeira. Fiquei em minha posição apenas a observando, sem conseguir tirar os olhos dela em nenhum segundo.


- Jaime, você entra e não olha para Angélica. Tire o seu palitó como se estivesse cansado. Apenas quando ela borrifar o perfume, você se vira para ela, como se despertasse de um sonho. Entendido?


- Sim.


- Então certo... Vamos começar. 3...2...1... Ação!


         Entrei no cenário e tirei o meu palitó, jogando-o em cima da cama. Uma música lenta tocava ao fundo, apenas para dar mais clima. Senti meu coração disparado, e virei de costas para ela, esperando o sinal para que eu me virasse e pudesse desfrutar de sua beleza mais uma vez. Quando ela finalmente borrifou o perfume, me virei imediatamente para olhá-la.


 


 


 


 


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                     [Angélica]


 


 


          Eu o olhei pelo reflexo do espelho, e naquele momento foi como se não houvesse mais ninguém ali. Ele se aproximou lentamente e eu continuei encarando-o. Fechei os olhos quando senti seus toques carinhosos e suaves. Suas mãos deslisavam pelos meus ombros, enquanto ele se aproximava lentamente de meu pescoço. Tombei minha cabeça para o lado, e quando finalmente senti o toque dos seus labios, fui despertada pela voz de Juan.


- Corta!


              Abri os olhos e tentei disfarçar minha decepção.


- Maravilhosos! Apenas isso que eu consigo dizer. Quanta quimica, quanta... - Juan parou de falar e olhou de relance para a direção onde Heidi estava. - Simplesmente brilhante. Agora faremos a cena mais importante. Jaime... Você vai segurar a mão dela e vai levantá-la da cadeira. Tente parecer o mais romantico possível, mas sei que isso não sera problema. - Ele abaixou o tom de voz e piscou para Jaime. - Depois disso guie ela até a cama, e quando você a deitar...


- O que? - Perguntamos juntos.


- Não, não vão se beijar. Nós iremos cortar nessa parte. - Ele sorriu e respiramos aliviados.


- Ótimo. - Cruzei os braços.


- É... Ótimo. - Ele fez o mesmo.


- Então, cinco minutos de descanso e voltaremos para a cena.


             Juan estava estremamente animado. Nos deixou a sós, e o clima voltou a ficar tenso.


- Então... Heidi está aí, não é?


- Sim. - Respondeu com frieza. - Achei que seria uma boa ideia minha esposa me acompanhar. - Ele enfatizou a palavra.


- Isso. Faz muito bem. Eu também achei que precisava de uma companhia.


- O que? - Ele me olhou espantado.


         Apontei para o outro lado do cenário, onde Otto conversava com alguns cameras.


- Voce o trouxe?


- Algum problema com isso?


- N...Não. Nenhum. Só acho um pouco estranho você trazer o seu ex marido.


- Ele ainda não é meu ex marido, e... Nós estamos nos dando uma chance. Pelo menos até a audiencia da semana que vem.


- Eu não acredito nisso. - Ele riu com ironia.


- Qual é o problema? Não posso dar uma chance para o meu casamento?


- Voce diz isso como se eu tivesse te dado essa escolha. - Respondeu irritado.


- Não disse isso.


- Mas parece. Parece que está fazendo tudo isso para me provocar, e quer saber? Não está funcionando. Porque eu e Heidi tambem estamos dando uma chance para o nosso casamento.


- Ótimo, fico muito feliz!


- Ótimo!


- Ótimo!


Nos encaramos com raiva, mas ao mesmo tempo, eu tentava conter o desejo de puxá-lo pelo pescoço e lhe dar um beijo ali mesmo. Por sorte não tive essa chance, e Juan apareceu no mesmo instante.


- Prontos?


- Sim. - Respondi forçando um sorriso.


- Muito bem. É a ultima cena, e se continuarem, não precisaremos gravar outras, está bem? Em seus lugares então!


             Voltei para a penteadeira e Jaime parou atrás de mim. Respirei fundo tentando me tranquilizar. Era apenas uma atuação... Apenas uma atuação.


- 3...2...1... Ação!


        As luzes diminuiram, e eu fechei os olhos. Novamente Jaime alisou meus ombros, mas não parecia tão carinhoso como a primeira vez. Suas mãos desceram até as minhas, e ele me levantou da cadeira, me virando para ele. Ele me olhava nos olhos, mas não havia o mesmo brilho de antes. Lentamente ele deu passos para trás, me guiando até a cama. Quando me preparei para me deitar, ele me guiou para o lado errado, e eu acabei me desequilibrando e caindo no chão.


- CORTA! - Juan gritou.


- Meu Deus! Me desculpe! - Ele tentou me ajudar a levantar mas eu neguei sua ajuda, me levantando sozinha.


- O que aconteceu aqui? - Juan se aproximou.


- Juan, não vai dar certo. Isso é impossível! - Disse irritada.


- O que? O que está dizendo?


- Ela tem razão. Não podemos fazer uma cena romantica.


- Mas estavam indo tão bem...


- Simplesmente é impossível fazer uma cena romantica com alguém tão frio. - Disse alfinetando-o.


- Frio? É difícil fazer uma cena romantica com uma pessoa com o coração amargurado!


- Coração amargurado? Não está confundindo com coração magoado?


- Não, não estou!


- Escute aqui, Jaime...


- Parem! Os dois! - Juan aumentou a voz, e nos calamos. Virei o rosto na direção contrária, e ele fez o mesmo. - Podemos conversar, em particular?


           Olhei para o lado e todos no estúdio estavam nos olhando curiosos, inclusive Heidi e Otto.


- Está bem. - Respondi mais calma.


- Venham por aqui.


           Seguimos Juan passando por alguns corredores, até pararmos em um camarim.


- Muito bem. Vocês querem mesmo fazer isso por mim, não querem?


- Sim. - Respondemos juntos.


- Eu não sei o que está acontecendo, mas sei que precisam resolver isso. Estavam indo tão bem, e de repente tudo isso desabou, como se não se conhecessem. Tenho certeza que temos um grande problema aqui, e não quero continuar o comercial sem resolve-lo. Nem que tenham que passar a noite aqui.


- O que? - Jaime perguntou, e no mesmo instante, Juan puxou a porta e nos trancou dentro da sala. - O maldito nos trancou aqui! - Jaime disse puxando a maçaneta.


- O que? Não... Não ele não fez isso.


- É claro que fez! Eu sei quando uma porta está trancada! - Respondeu irritado. - JUAN!


- Só tirarei os dois daí quando se resolverem. Do contrário, ficarão aí por um bom tempo.


                   Suspirei irritada e me escorei na parede. Com certeza ficaríamos ali por um bom tempo.


 


 


 


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                           [Jaime]


  


 


             Depois de quase meia hora trancados naquela sala, sem trocarmos uma palavra, eu não estava aguentando mais. Me levantei da poltrona e fui até a porta, esmurrando-a, como se fosse resolver alguma coisa.


- Sabe que ele não irá abrir. - Ela disse deitada no sofá foleando uma revista.


- Voce poderia ao menos me ajudar. - Respondi irritado.


- Ajudar em que? A culpa foi sua. Se não tivesse sido tão frio...


- Eu não fui frio, eu só não consegui fingir uma coisa que eu não sentia.


- O que quer dizer? - Ela se levantou me encarando.


- Quero dizer que eu não poderia fingir que estava me sentindo atraído, sendo que eu não estava.


- Ah não? E o que me diz da cena que gravamos antes?


- Eu estava apenas empolgado.


- E depois essa empolgação sumiu?


- Sim.


- E posso saber por que?


- Não... Não pode.


- Ótimo! Então ficaremos trancados aqui a noite inteira.


          Ela voltou a se deitar. Percebi que estava sendo muito imaturo, e não poderia permitir que ficássemos trancados ali por minha causa. Respirei fundo para me acalmar e criar coragem de me explicar.


- Eu... Fiquei assim depois que você me contou sobre o Otto.


         Angélica se levantou e me olhou, parecendo mais calma.


- Eu sei, sei que não tenho o direito. Sei que você tomou a decisão e eu concordei. Sei que eu disse uma vez que ele te faz mais feliz do que eu, mas é que é dificil depois do que passamos recentemente. Me senti incapaz, me senti... Um grande idiota.


           Sentei pesadamente na poltrona e passei a mão em meu rosto.


- Eu sei que preciso me acostumar com isso, mas eu fiquei nervoso. Fiquei irritado porque fui pego de surpresa. Não me senti a vontade imaginando que ele estaria ali, nos olhando. Me senti culpado por lembrar da noite que tivemos juntos.


- Eu também me senti um pouco culpada. - Ela disse se aproximando.


- Me desculpe. A culpa foi minha. - Ergui minha cabeça para olhá-la. - E... Eu acho que você faz bem em tentar dar uma chance ao seu casamento.


- Acha?


- Sim. Já que não podemos ficar juntos, nada mais justo do que você ser feliz com quem a mereça.


        Me doía dizer aquelas coisas, mas eu sabia que seria para o bem dela. Pior do que não ter Angélica ao meu lado, seria vê-la infeliz.


- Obrigada. - Ela sorriu de lado. - Por... Ter sido sincero.


          Apenas sorri e abaixei a cabeça. Queria que tudo tivesse sido diferente, mas já que eu não tinha outra escolha, só me restava acostumar com a realidade e com o futuro que me aguardava.


- Muito bem, acho que estão prontos.


         Nos viramos assustados e Juan estava parado na porta, sorrindo. O filho da mãe estava ouvindo tudo.


 


 


 


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                    [Angélica]


  


 


- Certo. Estão realmente prontos? Não quero ter que trancá-los naquela sala de novo.


- Estamos prontos, Juan. - Jaime respondeu sorrindo.


- Ótimo! Então, como combinamos.


               Juan voltou para sua cadeira e Jaime e eu ficamos em nossas posições. Eu não saberia dizer se estava me sentindo melhor depois de toda aquela sinceridade. Eu sabia que seria difícil para os dois se acostumar com a vida longe um do outro, mas não esperava que fosse tão difícil para mim. Fechei meus olhos e respirei fundo, e no mesmo instante pude sentir os toques dele, dessa vez suaves e carinhosos. Pude sentir a respiração dele a medida que ele se aproximava do meu pescoço. Me arrepiei sentindo seus labios tocando em minha pele, e tombei minha cabeça para o lado. Suas mãos se deslizaram até as minhas, e lentamente ele me puxou, me levantando. Virei o meu rosto para ele, e nosso olhar se encontrou. Dessa vez seus olhos brilhavam, e um sorriso apaixonante surgiu em seus labios.


          Lentamente ele deu passos para trás sem que nosso olhar se desviasse, até parar em frente a cama. Carinhosamente ele beijou minhas mãos e me virou para que eu ficasse de costas para a cama. Seu corpo se aproximou do meu e me arrepiei sentindo suas mãos em minhas costas, me segurando enquanto ele se inclinava por cima de mim. Quando me deitei na cama, senti como se estivessemos sozinhos em meu apartamento. Suas mãos acariciaram meu rosto e sorrimos um para o outro, até que inesperadamente seus labios se aproximaram dos meus, e meus olhos se fecharam.


           Senti o toque dos seus labios nos meus, e senti meu coração acelerar. Seus beijos eram lentos, como se tentasse demonstrar todos os sentimentos. A vontade que eu tinha era de nunca mais me desgrudar dele, de querê-lo ali, bem pertinho de mim. Mas o beijo foi parando lentamente, terminando em um selinho. Abrimos os olhos, e ainda com os labios muito próximos, pude ouvir claramente as palavras saindo de sua boca em um sussurro:


- Eu te amo.


         Estava prestes a responder, quando as luzes ficaram mais fortes, e nós dois nos assustamos. Jaime se levantou rapidamente pigarreando e eu me sentei na cama, olhando para Juan. Os cameras, os ajudantes de palco, e todas as pessoas presentes nos olhavam de boca aberta.


- E corta... - Juan disse quase sussurrando. Seus olhos ainda estavam vidrados em nossa direção, e sem mais nem menos ele começou a sorrir. - E eu nem precisei dizer ação!


 


 


 


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                        [Jaime]


 


  


Depois de vários aplausos e de leves tapinhas nas costas seguidos por um elogio, eu consegui ir ao camarim para trocar de roupa. Quando terminei de me arrumar, a porta do camarim se abriu e Juan entrou sorrindo.


- Fizeram um ótimo trabalho.


- Obrigado. - Sorri. - Espero que tenha conseguido o que queria.


- Esta brincando? Foi melhor do que isso! Eu não esperava por um beijo.


- Ah... Isso foi uma improvisação... Como desculpas por termos perdido tempo.


- Sei... - Ele riu e fechou a porta. - Somos amigos ha muitos anos, Jaime. Conheço você e Angélica quase como a palma da minha mão. Quando me pediram esse comercial, eu só pensei em vocês dois.


- Não disse que eramos os únicos conhecidos aqui em LA?


- Digamos que eu menti um pouco, mas por uma boa causa. Nunca escondi que sempre achei que vocês dois formavam o casal mais bonito que já vi. A quimica que vocês dois tem é fantástica, tanto por trás das cameras quanto diante delas, e hoje eu pude ter certeza disso. Até quando irão se enganar?


- Não sei do que está falando.


- Voce nem ao menos consegue disfarçar. - Ele virou de costas e abriu a porta. - Só espero que dessa vez você faça a escolha certa, e lute por ela. Ela já cansou de te esperar uma vez...


                        Ainda rindo ele saiu, fechando a porta.


 


 



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Autor(a): solotumiamor

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • kekavalecamils2 Postado em 24/11/2014 - 20:47:53

    OMG que cap. mais perfeito :3 <3 ( Espero que a HB ñ estrague as coisas -_- ) *-* Continua


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