Fanfic: Fucking Perfect | Tema: One Direction
Depois deu ter me acalmado do ataque de riso, olhei para Maria tentando ficar séria mais era quase impossível.
-Harry com ciumes? Não viaja.-Falei revirando os olhos.
-Se não é ciumes, é o que?.
-Ele deve estar de TPM.
-Ele não é mulher.- Falou o obivio.
-Então pode ser...-Olhei pra ela.- Hemorróidas?.
-Não brinque com isso, Hemorróidas causa muita dor.
-Você já teve Hemorróidas Maria?- Perguntei segurando o riso.
-A muito tempo, muito, muito, muito tempo.
-Como você se livrou delas?.
-Você realmente esta interessada nesse assunto, ou é porque não tem nada pra fazer?.
-É claro que estou interessada Maria.- Ela me olhou divertida e disse.
-Então procure na internet.- Coloquei a mão sobre o peito me fazendo de ofendida e ela apenas riu.
-Maria não seja tão maldosa.-Avisei.
-Isso é um assunto íntimo.-Retrucou.
-Então o que vamos fazer?.- Perguntei mudando de assunto.
-Eu vou fazer o jantar, você vai ficar ai quietinha.
-Isso não é legal.
-Então vai dormi.- Sugeriu.
-Boa ideia.
Sai da cozinha, e cheguei a sala a tempo de ver Zayn se despedindo Harry. Zayn não me viu. Quando a porta foi fechada assim que Zayn saiu, tentei subi a escada sem que Harry me visse, mais não deu muito certo.
-Mellanny?.- Me virei e o encarei.
-Meu nome.- Respondi debochada.
-Vai sair com o Zayn?- Perguntou divertido.
-Não é da sua conta.- Respondi rápida.
-Você só vai sair com outro homem, quando eu disser que pode.- Falou andando até mim.
-Claro Harry, até porque quando você deixar que eu saia com outros caras, vai ser pro seu próprio benefício.
-Não mandei sua mãe ser uma vadia drogada. Não mandei ela usar uma quantidade absurda de drogas, sem saber que poderia pagar. E muito menos, não mandei ela sugerir enquanto estava drogada, que você poderia se prostituir para pagar se ela não o fizesse.
-Ela o que?.- Perguntei incrédula.
-Sim Mellanny, ela que nos deu autorização para fazer isso.- Falou despreocupado, e eu sentir minha respiração falhar por um momento.
-M-Mas, ela pediu pra que você não me levasse naquele dia.
-Você já ouviu falar em teatro?.- Olhei pra ele e sentir que meu corpo estava preste a desmoronar.
-Ela não faria isso.- Falei tentando convencer a mim mesmo disso.
-Ela topou fazer o teatro, por que assim você levaria as coisas mais a serio. E foi tão fácil te enganar.- Minhas pernas falharam e antes que eu desmoronasse no chão, senti seus braços agarrarem meu corpo impedindo que eu caísse.
-Me larga.- Falei assim que consegui recuperar meu equilíbrio.
-Você esta bem?.- Perguntou me olhando assustado.
-Não pergunte se estou bem seu idiota, porque isso é impossível. Não finja se preocupar, não gaste seu tempo fazendo mais um teatro.
-Não fale comigo desse jeito.
-ME LARGA HARRY.- Gritei perto de mais do seu ouvido, fazendo com que o mesmo me largasse rapidamente.
Subi a escada correndo e fiquei feliz ao perceber que ele não me seguiu. Fechei a porta imediatamente, e me joguei na cama fazendo com que uma dor suportável passasse pelo meu braço. Me virei de barriga pra cima e fitei o teto.
Então foi isso que aconteceu, ela me vendeu em troca de drogas. Meus olhos começou a arder e percebi que eu já estava chorando compulsivamente. Minha garganta secou e ardia como se eu estivesse engolido todo o sal do mundo.
Como essa vadia que me pôs no mundo pode fazer isso comigo? Como ela é sínica ao ponto de obrigar que sua filha deite com vários com a caras, só para que ela mate seu vício?
Ninguém nunca se importou com os meus sentimentos. Ninguém nunca se importou com o que eu sentia. Estive sozinha esse tempo todo e sei que vou morrer assim, sem amigos, sem família, sem nada, absolutamente nada. Então pra que continuar ser boa, pra que dar o seu melhor pras pessoas se elas só querem te dar tudo que é mau?
Sofrer, lamentar, se cortar, não adiantaram de nada se o problema são com os outros e não com você. Eu me deixei enfraquecer, eu liguei pras opiniões alheias, e isso não resultou de nada. Eu me cortei, tentei me matar, chorei noites inteiras acreditando que isso um dia ia passar. Passava noites e noites desejando que ela mudasse. Dias se passaram e eu me perguntava o que tinha de errado comigo. Mas percebi que eu estava errada, devia me perguntar o que a de errado com essas pessoas egoísta, que apenas pensam no seu próprio bem.
Percebi que o problema não é realmente comigo, e sim com as pessoas ao meu redor. Eu realmente estava dando muito de mim pra quem não merecia. Se eles querem que eu entre no padrão deles então assim vai ser. Fria, calculistas, interesseira, mau educada, drogada...É assim que você tem que ser para se encaixar nesse mundo.
Minha mãe criou uma dividida, e eu terei que pagar. Não a como mais fugir disso. Mas assim que isso acabar ninguém jamais vai saber de mim, sera como se eu não tivesse existido.
CORRE, MELLANNYCORRE, ELEESTABEMATRÁSDEVOCÊ. NÃODESISTAAGORAPRINCESA, EUESTOUTEESPERANDO. EUESTOUCOMVOCÊ. PORFAVOR. NÃODESISTADEQUEMVOCÊÉ. EUTEAMO. FILHAEUTEAMO. PORFAVORCORRA. ELENÃOPODETEALCANÇARLUTELUTE. PORFAVOR. EUESTAREIAQUIFILHA, SEUPAISEMPREESTARÁAQUI.
Acordo com meu coração palpitante. Meu rosto esta completamente suado e meus cabelos grudam na minha testa. Minha mão está tremendo, e meu corpo esta em estado de alerta.Quandofoiqueeudormi. Penso na mesma hora que percebo que isso não passara de um sonho.
Quem sera esse homem que invade meus sonhos todas as noites? Eu não consigo ver seu rosto, mas sua voz suave esta permanente na minha cabeça. Ele diz que é meu pai, e eu sem duvidas acredito que isso não passe de ilusões da minha cabeça.
Me levanto da cama, vou até a janela.
-Como anoiteceu tão rápido?- Pergunto a mim mesma.
Não a ninguém na rua, e nem um sinal de carros. Ouço baterem na porta, e minha respiração falha mais logo volta ao normal, quando ouço a voz de Maria soar do outro lado.
-Mell você precisa comer.- Ela diz com uma voz suave.
-Eu já estou indo.- Respondo.
-Estamos esperando.- Ela diz e eu imediatamente corro até porta.
-Maria.- A chamo assim que vejo se virar pra descer a escada.
Ela volta até mim, e me pergunta se esta tudo bem. Respondo que sim, e ela me olha com uma expressão interrogativa.
-Você disse estamos esperando?
-Sim.
-Quem esta lá embaixo?
-Anne e o menino Harry.- Ela diz despreocupada.
-Okay, estou descendo.
-Aconteceu alguma coisa?
-Não.- Respondo rápido.
-Okay não demore.
Entro de volta no quarto e respiro fundo antes de descer. Já na cozinha me sento em uma cadeira de frente pro Harry. Não faço contato visual com nenhum dos dois, apenas me sirvo e como rapidamente. Anne é a primeira a se levantar da mesa e sai da cozinha sem dizer nada. Eu também me levanto e saiu antes que Harry possa dizer alguma coisa. Encontro Maria e ela me pergunta se tive problemas em comer devido ao braço. Digo a ela que não, e sigo de volta pro meu quarto. Tranco a porta pra não ter nenhuma surpresa e vou ao banheiro escovar os dentes. Volto para o quarto assim que acabo, e volto a dormi.
(...)
Três dias se passaram, Harry não tentou falar comigo, e era raro o ver, assim como Anne. Nesse momento estou na minhas sala de aula. Meu braço esta melhor então decidi que já era hora de voltar. O professor de filosofia pediu pra que a gente fizesse um pequeno texto sobre a legalização do aborto, e uma das suposições que eu usei foi.
"Sematamosumapessoasomosconsideradoscriminosos. Enãoimportaseéumbebê, assimqueocoraçãodelecomeçabaterjápodeserconsideradoumserhumano. Entãose tirarmos avidadeles, estamoscometendo um crime."
Não que eu entendo tudo sobre esse assunto, mas é que na hora, refleti um pouco e saiu isso.
Dei meu máximo pra não me aproximar do Niall, mas quando tocou o sinal de troca de aulas, ele puxou sua cadeira para mais perto de mim.
-O que aconteceu com você?- Perguntou baixo.
-Eu estava doente.-Respondi de cabeça baixa sem o olhar.
-O que aconteceu com seu dedo. -Olhei pro meu polegar que agora continha um curativo no lugar da unha.
-Eu me cortei.- Menti.
-Deixa eu ver.- Ele levantou a mão para tocar no meu dedo mas eu o afastei.
-Não é uma coisa agradável de si ver Niall.
-Eu já vi cortes piores.- Insistiu.
-Bom dia.- A professora entrou, fazendo com que Niall voltasse ao seu lugar, e me livrando de ter que mostrar o dedo a ele.
Fiquei de cabeça baixa o resto da aula, e quando a professora saiu da sala, me levantei e fui até o refeitório. Não era a hora do intervalo mas isso não me impediu.
-Não esta na hora do intervalo, volte pra sua sala.- O inspetor disse assim que me viu.
-Eu não estou me sentindo bem.- Menti.
-O que você tem?
-Estou com muita tontura, e minha cabeça parece que vai explodir.-Menti mas dessa vez fazendo uma cara de lesada.
-Sentá em uma da cadeiras, vou até a enfermaria.- Disse se virando, mas segurei seu braço fazendo o se virar novamente.
-Eu prefiro ligar pra minha mãe.- Disse com uma voz inocente.
-Sua mãe não é medica.- Ele diz ignorante.
-Eu sei, mas ela pode me levar a um hospital.
-Okay, vamos até a secretária.- Quando ia o seguir, ele para fazendo com que eu bata em suas costas.- Desculpa. Você consegue chegar lá?.
-Sim eu consigo.- Digo rapidamente.
-Vamos então.
O sigo até a secretária, e vejo algumas pessoas que estão aguardando, me olharem pensativas.
-Prefere que eu fale com ela?- Ele pergunta assim que chegamos a uma mesa que suponho ser a sua.
-Na verdade deixe que eu fale.
-Tudo bem, vou terminar a ronda e quando voltar é bom que ela já teja chegado aqui.- Falou rude, fechando a porta atrás de si.
Disquei seu numero e em quando esperava que ela atendesse, me lembrei da ultima surra que ela me deu, por eu ter ligado a ela enquanto estava com um cliente. Depois do quarto toque ela atende com sua voz arrastada.
-Quem é?- Ela fala e sua voz me faz querer chorar.
-Mellanny.- A ouço engasgar, e ao mesmo tempo diz a alguém que espere um minuto.
-O que você quer?- Ela pergunta, e sua voz transmiti surpresa.
-A verdade.- Digo.
-Que verdade?- Pergunta como se não soubesse de nada.
-Sobre a dividida, sobre você me oferecer como pagamento.- Digo e lágrimas já escapam dos meus olhos.
-Anne te contou?- Ela pergunta surpresa mas sua voz continua calma.
-Harry me contou. Eu não tenho muito tempo, então seja rápida.
-Se ele já te contou, não tem porque eu repetir a história.
-Eu quero ouvir de você.- Digo tentando me mater calma, mas minhas mãos já estão tremendo.
-Tudo bem.- Ela suspira e diz.- Eu estava completamente drogada e já estava devendo uma quantia absurda de drogas a Anne. Harry chegou de viagem e disse que eu teria que pagar a divida em uma semana. Eu tentei prolongar esse tempo, disse a ele que faria programas que pudessem pagar a divida. Mais o vicio falou mais auto, e eu consumir mais drogas fazendo com que a divida aumentasse mais e mais. Harry perdeu a paciência, e não queria me dar mais drogas. Foi ai que eu falei de você. Disse a ele que tinha uma filha e se eu não pagasse ele poderia leva-lá e foi isso que aconteceu, eu não paguei e ele te levou.
Parei de respirar por alguns segundos, tirei o telefone do ouvido, e o coloquei sobre o meu peito. Ela fala sem demonstrar arrependimento e isso realmente me machuca. Volto a colocar o telefone no ouvido e suspiro a perceber que ela não tenha desligado.
-Você não tinha o direito.- Digo com a voz falha.
-Sem drama Mell, Você foi o peso tirado das minhas costas.
-Você nunca me amou.- Falo.
-Demorou muito pra perceber isso?- Perguntou debochada.
-Sim.- Fiz uma pausa.-Sim eu demorei.
-Que pena.
-Que pena- Repeti.
-Tchau Mellanny, te vejo em menos de três meses.- Ela diz já desligando o telefone. Continuo com o telefone no ouvido, até que o inspetor volta novamente e me pergunta se minha mãe esta a caminho. Eu o deixo falando sozinho e corro na direção do banheiro. Quando finalmente chego, entro em um dos cubículos, e me sento no chão não me importando com a sujeira. Abraço minhas pernas, e coloco minha cabeça entre elas. Fico longos minutos assim até ouvir o sinal do intervalo e pessoas começarem a entrar no banheiro. Me levanto do chão rapidamente e saiu do cubículo indo na direção do lavatório pra poder passar uma água no rosto. Saiu do banheiro e trombo com alguém, olho pra cima e vejo que é o inspetor.
-Por que saiu daquele jeito?- Ele pergunta visivelmente irritado.
-Eu precisei vomitar.- Dou uma desculpa rápida.
-Você esta melhor?- Ele pergunta agora preocupado.
-Sim, agora estou.
Ele me faz mais uma série de pergunta antes de deixar que eu siga meu caminho.
Quando as aulas finalmente acaba, saio da escola e sigo meu caminho até casa. Quando estava no meio do caminho ouço uma buzina perto de mais. Olho pro lado na direção do som, e vejo um carro com os vidros totalmente pretos parar ao meu lado. O vidro se abre, e ele me olha sorrindo.
-Louis?
-----------------------
Autor(a): dayaneS
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
"Você está um pouco atrasado, e eu já estou ferido" ------------------- -Louis?.- Pergunto assim que reconheço sua figura dentro do carro. -Pode entrar.-Ele diz, e eu faço uma careta que o faz rir. -Eu não vou entrar no seu carro.-Digo ajeitando minha mochila em meu ombro. -Você não tem escolha.-Ele diz sor ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 9
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
lary1d Postado em 20/06/2015 - 19:44:53
Gente to morrendo aki ó cara to triste não conheço ninguém só nova ninguém le minha fanfic vo me joga
-
larissa.vondy Postado em 30/05/2015 - 04:09:50
continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa leitora novaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
-
sra.herrera_styles Postado em 04/04/2015 - 16:57:42
Posta mais
-
sra.herrera_styles Postado em 04/04/2015 - 16:57:30
Posra mais
-
Miihaperroni_chavez Postado em 29/03/2015 - 11:41:07
Leitora nova, posta mais
-
anahiesdiva Postado em 09/02/2015 - 16:13:03
CONTIUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAa
-
anahiesdiva Postado em 09/02/2015 - 16:11:51
Eu vo matar essa ex filha da mãe que resolveu chegar e estragar tudo
-
anahiesdiva Postado em 09/02/2015 - 16:11:15
Se voce nao continuar eu vou ter um ataque
-
anahiesdiva Postado em 09/02/2015 - 14:59:24
COntinuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa