Fanfic: Fucking Perfect | Tema: One Direction
A noite se tornou completamente fria. Não havia mais nada com que se preocupar, a não ser com o vento gélido que me fazia estremecer por dentro. Ao lembrar dos seus olhos verdes cheios de lágrimas, faz com que eu pense em voltar atrás com minha decisão.
Foi algo tão inesperado, que não tive tempo de recusar. A minha melhor chance surgiu no momento que eu mais precisava. Enquanto colocava algumas roupas dentro da minha mochila, podia sentir seus olhos em mim. Senti que ele estava querendo voltar atrás com sua decisão, no momento que passei pela porta. Não houve abraço. Não houve um beijo de despedida. Foram apenas olhares. Olhares que quase me fizeram correr para seus braços. No momento que sai da sua casa, sinceramente sentir como se eu estivesse ainda mais presa a ele. Pensei que Jamais o veria daquela forma, más pude ver que estava completamente enganada, quando acreditei que ele não tinha um coração. O amor é a fraqueza de todo ser humano. Com o amor conseguimos superar o ódio, e amar nosso pior inimigo. Me lembro das suas palavras tristes quando terminei de arrumar minhas roupas.
"Espero que fique bem.". Foi o que ele disse, no momento que me deixou finalmente ser livre.
Eu não terei novamente uma chance como essa, então não vou desperdiça-lá. O longo caminho até minha antiga casa, me ajuda a pensar sobre tudo que aconteceu em um único dia. Desde a briga de Harry e Louis, até Harry chorando me deixando ir embora. Ainda é difícil acreditar que não precisei fazer nada para sair daquela casa. Não que eu esteja indo para um lugar melhor.
Assim que chego na frente da minha casa. Retiro minha mochila dos meus ombros, e me sento na beira da calçada. O frio hoje esta sem duvidas destruidor. Os galhos das árvores que estão postas na frente de algumas casas, se mexem com uma fúria tremenda. As vezes alguns carros passam a toda velocidade, fazendo com que alguns respingos de água caia em mim. A chuva que caiu agora pouco, contribui para que poças pequenas de água se alastrasse por toda rua. Um carro com a velocidade moderada, passa por cima de uma dessas poças, fazendo com que a água caia novamente em mim. Decido que não da mais para ficar sentada ali. Então pego minha mochila, e vou para casa. Assim que abro a porta, penso o quão descuidada minha mãe foi ao deixa-la aberta. Olho ao redor, e vejo vários copos em cima dos cômodos. Saio da sala, e vou para cozinha. Coloco minha mochila em cima da mesa, e vou em direção a geladeira preparar algo para comer. Acho presunto fatiado, e logo me apresso a come-lo. Pego um pouco de refrigerante, e tomo em um gole só. Passo o anti braço nos lábios, para retirar qualquer vestígio de sujeira nos mesmo. Pego minha mochila novamente, e a coloco de volta no meu ombro. Subo para meu quarto logo em seguida, tentando não fazer barulho. Assim que chego, tranco a porta e observo minhas coisas. As lembranças dos meus últimos momentos aqui, são sem duvidas perturbadores. Me sento em minha cama. Coloco minha mochila no chão, e suspiro cansada. Estou seguindo um caminho muito distante do meu real objetivo. É como se tudo que eu fizesse, tivesse em seguida uma consequência. Nesse momento, meu maior inimigo é minha consciência. É como se eu estivesse travando uma batalha comigo mesma para tomar a decisão certa. Eu de repente me vejo perdida, e o buraco no meu coração parece ter se aberto mais. Era suposto eu esta feliz. Mas antes de tudo quero ser livre. Livre de mim mesma. A algo que me prende por dentro. Algo que não sei explicar, mas está aqui. Queria dizer ao Harry que não acredito no amor. Não mas. Não agora que passei por isso. Não agora que pude ver como de fato o mundo é. As pessoas são cruéis o tempo todo. É um mundo onde quem tem mais cartas vence. Todos se esquecem que não estamos em um jogo. Atitudes imaturas de pessoas que só querem poder, acaba destruindo uma nação inteira.
Meu desejo não era ficar a noite inteira acordada. E assim, quando observo o sol nascendo da janela do meu quarto, percebo que o mundo é lindo, as pessoas que são cruéis de mais.
O que vou fazer agora? Não sei. Não existe respostas. Deixo que meu antigo espelho caia no chão, e espero que minha mãe entre no quarto. Isso não acontece, então faço outro barulho usando agora a porta. Mais uma vez bati a porta com uma certa força, mas ela novamente não apareceu. Eu poderia simplesmente ir até seu quarto. Mas estou com medo da sua reação.
Me deito em minha cama frustada, mas sabendo que a qualquer hora ela pode aparecer.
Passado alguns minutos, percebi que o melhor é enfrenta lá. Sai do meu quarto com o coração na mão. Andei pelo corredor de uma forma tão lenta, que era quase impossível ouvir meus passos. Assim que cheguei a porta do seu quarto, engoli o seco e tentei não tremer ao girar a maçaneta.
Entrei em seu quarto que mais parceria um lixão, do mesmo modo que sempre ficara pelo fato dela não gostar de limpeza, e me proibir de fazer por ela. O que fazia com que ratos aparecessem constantemente em casa.
Mas o que me surpreendeu foi o fato dela não esta na cama. Devia ter pensado que isso aconteceria... Que ela não estaria aqui. Provavelmente deve ter saido para se drogar como todas as vezes.
Observo mais seu quarto, e vejo que esta tudo uma completa bagunça. Mais do que o normal. Tento arrumar algumas coisas. O básico para que ela não perceba. Retiro umas roupas sujas do chão, e caminho até seu banheiro para por em seu cesto de roupas. Assim que abro a porta, as roupas automaticamente caem das minhas mãos. Meu corpo paralisa, e meus sentidos se desligam. Meus olhos perdem o brilho. Minhas mãos começam a tremer. Tudo parece confuso para mim. Não sei se grito. Não sei se choro. Meus olhos estão mantendo o foco apenas no corpo ensanguentado a minha frente. Seus olhos estão abertos, mais sem vida. Seus lábios estão roxos assim como seus dedos. Seus cabelos longos estão espalhados pelo chão por cima de todo o sangue. Essa sem duvidas é a pior cena que eu já pude ver em toda minha vida.
Ainda não acreditando no que aconteceu, saio de perto da porta, e vou até a sala. Pego o telefone, e disco o número da emergência. Eles atendem rápido. Conto a mulher o que aconteceu, mas ela pede para falar com um adulto. Digo a ela que a somente eu na casa. Ela me responde que tudo bem, e pede o endereço. Assim que digo o local, ela diz que virão o mais rápido possível e desliga. Me sento no sofá, e sinto o cheiro de álcool que o mesmo exala. Provavelmente deixaram que alguma bebida caísse aqui.
Fecho meus olhos devido ao cansaço. Respiro fundo, e os abro novamente.
Assim que escuto o barulho da sirene, corro até a porta e os indico o quarto
Alguns minutos depois, um dos paramédicos desse e me diz o que eu já sabia.
-Eu sinto muito.- Seus olhos azuis demonstram pena ao dizer tais palavras.
-É, acho que eu também.-Digo com a voz baixa.
-Ela era sua mãe?- Sinto o buraco no meu coração se abrir ainda mais, no momento que ele pronuncia essas palavras.
-Eu esperava que não fosse.- O respondo.
Para ele, o que eu disse tem apenas um significado. Mas para mim, existem dois.
-Sei que sua perda foi bem difícil.- Ele suspira.- Mas daqui a pouco, os peritos estarão ai. Você precisa se preparar para as perguntas.
-Eu estou preparada, acho.- Lhe respondo.
-Tudo bem. Preciso voltar lá para cima. Qualquer coisa me chame.
-Tudo bem.-Lhe dou um sorriso fraco, e ele retribui antes de subir novamente.
Vou para o lado de fora da casa, e me sento na calçada. O dia de hoje com certeza reflete no meu honor. O céu completamente cinza, avisa que mais tarde seremos vitimas de mais uma tempestades.
-Mellanny?- Ouço a voz de Anne soar atrás de mim. Pensei que estaria livre dela, mas vejo que não.
-Anne?- Me levanto para a olhar.
-Os policiais chegaram em poucos minutos. Invente uma historia onde Harry e eu não estaremos presentes nela. Faça o que quiser, só não toque nos nossos nomes. Em breve te levarei de volta para minha casa.- Ela diz tudo rápido de mais. Quando lhe vou pedir uma explicação, ela se vira, e segue para seu carro que esta do outro lado da rua.
Pensei em correr até ela, mas já estava longe. Não havia como a alcançar mais.
-Droga.- Falei auto ao ver um outro carro, parando na minha frente. A um homem lá dentro.
Ele desce, e não deixo de reparar em sua beleza. Seus olhos marrons são completamente encantadores. Ele tem o dobro da minha altura, o que me fez ficar um pouco intimidada. Em uma das suas mãos, ele carrega um caderno preto de couro, e em outra uma caneta simples. Ele para na minha frente, e coloca a caneta dentro do seu caderno para me cumprimentar com um aperto de mão.
-Bom dia.- Ele diz com um sorriso de canto nos lábios.- Eu sou o Policial Parker.
-Mau dia.- Digo o olhando nos olhos.- Eu sou a Mellanny.
-Eu devia ter imaginado. Me desculpe.- Sua voz soa envergonhada.
Quando ele coça sua nuca, rapidamente me lembro do Harry fazendo o mesmo.
-Não tem problema.-O conforto, já afastando a imagem do Harry da minha cabeça.
-Okay, vamos começar.- Quando ele diz isso, outro carro para atrás do seu. Nós olhamos ao mesmo tempo, para loira alta que desceu de um Porsche Panamera super chique. Acho que não terei um desses nem nos meus melhores sonhos.
-Bom dia.- Ela diz sorridente.
-Essa é minha assistente.- Ele anuncia.
-Meu nome é Isabela, e o seu?- Ela me cumprimenta com um aperto de mão, e é como se eu já a conhecesse.
-Mellanny.- A respondo desconfiada.
-Tudo bem Isabela, pode ir dar uma olhada no corpo, enquanto vou fazendo umas perguntas a Mellanny.- Ele diz, e rapidamente largo sua mão que estava apertando fazia alguns segundos.
Foi um prazer te conhecer.- Ela diz e entra na minha casa.
-Bom vamos começar.- Ele diz quando ela se afasta.- Pode me falar seu nome completo?
-Claro.- Digo- Mellanny Blanco.- O respondo. O caderno que estava em suas mãos cai, e o vejo ficar nervoso.
Me abaixo, e pego seu caderno preto. Quando me levanto, pergunto se ele esta bem. Ele afirma que sim com a cabeça, e pega seu caderno.
-Pode me falar onde estava ontem a noite? - Ele pergunta agora não olhando em meus olhos.
-Eu sai para ir a ponte.- Minto.
-Por que foi até a ponte?- Sua voz soa ríspida.
-Estava acontecendo uma festa aqui, e eu não gosto de festas.-Minto novamente.
-Conhecia alguém que estava aqui ontem a noite?-O tom da sua voz estava me deixando nervosa até demais. Mas não sera agora que eu irei dar para trás.
-Não.- Respondo simples.
-Tem certeza?- Ele pressiona com a voz firme.
-Absoluta.
-Sua mãe tinha muitos amigos?- Ele pensa que vou cair no seu jogo. Fazer perguntas diferentes com significados iguais, é tipico de todo detetive.
-Não que eu saiba.- O respondo firme. Ele agora está novamente olhando em meus olhos.
-Então realmente não conhece ninguém que estava aqui?- Provavelmente, se eu tivesse dito que minha mãe tinha amigos, ele iria me interrogar até saber o porque dela não os ter convidado para ir a sua festa. Já que eu disse, que não conhecia ninguém na festa.
-É, não conhecia ninguém.-Falo.
-Como achou o corpo?
-Assim que cheguei em casa, a festa já tinha acabado. Fui até a cozinha, fiz um lanche e depois subi para meu quarto. Achei estranho o fato da minha mãe não ter ido até lá de manhã. Então fui ao seu quarto. Ela não estava na cama. Achei que ela estivesse em algum outro cômodo da casa, então comecei arrumar suas coisas. Foi ai que abri a porta do banheiro, e ela estava lá.
-Mexeu na cena do crime.- Ele diz nervoso.
-Eu não sabia que ela estava morta.-Falo em um tom rude.
-Você acabou de atrapalhar meu trabalho.- Ele diz ainda mais rude.-Como posso saber que você não mudou as coisas do lugar, para tentar ser livrar da culpa.
-Acha mesmo que matei minha mãe?- Pergunto indignada.
-Eu não acho nada.-Ele diz com um sorriso diabólico no rosto.- É só que você não demonstra nenhum tipo de sentimento ao falar dela.-Completa.
-Como posso ter sentimentos por uma vadia que...- Me calo no momento que vejo a merda que estou fazendo. Se eu dizer o que ela fez, ele irar dizer que tenho motivos suficientes para a matar.
-A vadia que...Continue.- Ele me olha atento.
-A vadia que morreu sem me dizer adeus. Ela deveria continuar vivendo por mim. Ela podia ter lutado para não me deixar sozinha. Ela era tudo que eu tinha.-Digo e deixo uma lágrima cair para completar meu teatro.
-Eu sinto muito.-Ele diz sem demonstrar sentimentos.
-Eu também.
-Escute, preciso que seja sincera comigo. Se quiser ver a pessoa que tirou a vida da sua mãe presa, tem que realmente colaborar.-Ele fala sério.
-Eu estou colaborando.
-Então me diz. Sua mãe tinha algum inimigo?- Assim que ele faz tal pergunta, para e penso. Não sei de nenhuma pessoa que a queira matar.-Então?-Ele insisti.
-Vou ser sincera com você.-Começo- Minha mãe usava drogas. Ela se prostituía. Ela devia ter inimigos não acha?- O pergunto séria.
-É tem razão. Sabe onde ela trabalhava?- Ele anota alguma coisa em seu caderno.- Sabe ou não?- Ele pergunta quando não o respondo.
-Não, não sei.-Digo rápido.
-Tudo bem. Você tem algum lugar para ficar? Sabe, algum parente?
-Eu posso dar um jeito.
-Então vá para lá.-Ele fala e fecha seu caderno.- Amanhã, ligue para esse número. Eu irei te da as informações que precisa.- Ele me entrega um cartão branco, com apenas um numero escrito no mesmo.
-Eu posso pegar algumas roupas?-Ele me olha desconfiado, mas faz que sim com a cabeça.
-Mas eu preciso te acompanhar.-Ele diz.-Sabe...
-Sim eu sei.-Digo interrompendo.
Subimos para meu quarto. Ele olha a cama ainda arrumada, e o espelho partido no chão.
-Como fez isso?- Ele pergunta desconfiado.
-Foi hoje de manhã, quando fui ao quarto da minha mãe.-Ele olha as coisas mais atentamente. Quando pego minha mochila do chão, ele me olha ainda mais desconfiado.
-Por que suas coisas já estavam arrumadas?
-Eu imaginei que não poderia ficar aqui, então decidi arrumar tudo.
-Posso dar uma olhada ai?-Ele estende sua mão para pegar minha mochila, e eu lhe entrego revirando os olhos.
-Você é bem desconfiado sabia?- Pergunto com um sorriso debochado, no momento que ele me devolve a mochila.
-Eu sou pago para isso.- Ele me responde ainda sério.
-Tudo bem, eu vou indo.- Antes que ele posso dizer alguma coisa, corro para fora do quarto, e logo depois para fora de casa.
Ando em passos rápidos pela rua completamente deserta. Ando cerca de quinze minutos até chegar na casa da Anne. Bato na porta com um pouco de força e logo a mesma é aberta. Anne esta com a mesma roupa de algumas horas atrás.
-Eu disse que iria te buscar.-Ela fala mostrando desgosto pela minha atitude.
-Não sera mais preciso.-Digo já entrando na sua casa.
-O que você disse a eles?- Olho para ela, e nesse momento minha vontade era de quebrar todos os seus dentes.
-Tudo.-A respondo, e vejo seus olhos se tornarem negros.
-Tudo o que sua imbecil?- Sua voz sai bem alterada.
-Fique tranquila, não citei seu nome.
-Melhor que você esteja falando a verdade.-Olho para os quatro canto da casa, e a pessoa que eu esperava ver não apareceu.-Antes que você pergunte, não faço ideia de quem matou sua mãe.
-Então como sabia, que ela estava morta?- A observo atentamente, e não vejo nem um sinal de culpa.
-Isso você só saberá mais para frente.-Ela diz me olhando nos olhos.
-Onde esta o Harry?-Pergunto mudando de assunto.
-Ele foi embora.-Ela fica triste ao dizer.- Foi embora ontem a noite.
-C-Como? para onde ele foi?-Minha voz sai mais desesperada do que eu esperava.
-Eu não sei.-Ela diz agora em um sussurro.-Agora Mellanny- Ela me olha tensa.- Agora, só somos eu, e você.
Autor(a): dayaneS
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
O começo de uma história é simples, o final que é complicado. Os escritores no começo, tem ideia do que vai acontecer com cada personagem. Mas nunca, nunca sabem que não sera exatamente do mesmo jeito que ele imaginou. A uma magia entre os personagens, e os criadores. A algo inexplicável. Um personagem quando está trist ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 9
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
lary1d Postado em 20/06/2015 - 19:44:53
Gente to morrendo aki ó cara to triste não conheço ninguém só nova ninguém le minha fanfic vo me joga
-
larissa.vondy Postado em 30/05/2015 - 04:09:50
continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa leitora novaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
-
sra.herrera_styles Postado em 04/04/2015 - 16:57:42
Posta mais
-
sra.herrera_styles Postado em 04/04/2015 - 16:57:30
Posra mais
-
Miihaperroni_chavez Postado em 29/03/2015 - 11:41:07
Leitora nova, posta mais
-
anahiesdiva Postado em 09/02/2015 - 16:13:03
CONTIUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAa
-
anahiesdiva Postado em 09/02/2015 - 16:11:51
Eu vo matar essa ex filha da mãe que resolveu chegar e estragar tudo
-
anahiesdiva Postado em 09/02/2015 - 16:11:15
Se voce nao continuar eu vou ter um ataque
-
anahiesdiva Postado em 09/02/2015 - 14:59:24
COntinuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa