Fanfic: Fucking Perfect | Tema: One Direction
O começo de uma história é simples, o final que é complicado. Os escritores no começo, tem ideia do que vai acontecer com cada personagem. Mas nunca, nunca sabem que não sera exatamente do mesmo jeito que ele imaginou. A uma magia entre os personagens, e os criadores. A algo inexplicável. Um personagem quando está triste, é porque seu criador está triste, e é assim que se cria uma ligação. O porque dos finais serem tão complicados, é que seus escritores não aceitam o fato de que seus companheiros de longa data tem que ir. Chega uma hora que tudo infelizmente acaba. Porque nada, exatamente nada, dura para sempre. Talvez hoje eu esteja mais inspirada do que qualquer outro dia. Eu não sou a pessoa mais forte do mundo, ou a mais fraca. Eu só sou uma garota que sonhava com um mundo lindo, e agora viu que ele não é real.
-Parker, não é?- Pergunto ao policial no momento que o mesmo atende o telefone.
-Sim, quem fala?-Olho para Anne sentada ao meu lado. Suspiro antes de responder e digo.
-Mellanny Blanco, você me disse ontem para te ligar hoje.-Escuto sua respiração pesada do outro lado da linha. É como se houvesse algo de errado com ele, ou como se o mesmo, estivesse com dificuldades para respirar.-Você está bem?-Perguntou preocupada. Observo Anne ficar tensa ao meu lado. Seu pé direito bate em um ritmo acelerado no chão. Seus cotovelos estão apoiados em seu colo, enquanto suas mãos seguram seu próprio queixo.
-S-Sim, é que eu estava ocupado.-Sua voz soa tensa do outro lado da linha ao me responder. Olho para Anne, e ela faz sinal com as mãos para que eu prossiga.
-Então, o que você descobriu?-Coloco uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, esperando o tempo que ele demora para responder.
-Sabemos que foi um homem.-Ele diz rápido.
-Como assim um homem? que homem?-Me levanto, e Anne faz o mesmo.
-Não sabemos exatamente quem é, mas temos uma ideia de quem seja.-Olho para Anne assustada, e sussurro para ela o que ele disse.
-E de quem vocês suspeitam?-E em questão de segundos, vejo os olhos de Anne se encherem de pavor. O desespero está presente em seu olhar. A ansiedade por saber a resposta dele está a consumindo, e eu consigo sentir isso.
-Ér, do seu pai. Escuta, preciso fazer uma coisa, depois quando tiver mais informações eu falo.- Ele desliga na minha cara.
Olho para Anne chocada, que está me olhando da mesma forma.
-O que ele disse?- Ela pergunta com um certo pânico na voz.
-Disse que eles desconfiam do meu pai -A respondo.-MAS O PROBLEMA É, QUE EU NÃO TENHO UMA DROGA DE PAI.-Grito confusa.
-É, acho que eles estão malucos.-Anne diz ainda mais confusa que eu.
-E agora? O que vamos fazer?-Ela me olha como se eu tivesse problemas mentais e diz.
-Nada uê, só vamos jogar sua mãe naquele buraco , e depois a vida segue.
(...)
A volta de um enterro, é sem dúvidas cansativa. Não sou orgulhosa ao ponto de dizer, que não deixei, que uma única lagrima caísse. Porque na verdade, eu chorei por alguns minutos. Mas ai, tomei um choque de realidade, e percebi que ela não merecia. Então apenas disse a Anne que deveríamos ir embora, e ela concordou.
O dia esta chegando ao fim, mas até agora, não recebi nenhuma noticia do policial.
Nesse momento, estou deitada em minha cama. As vezes eu só queria deitar e dormir, mas por incrível que pareça, nunca consigo. Me levanto pela milésima vez, e vou até ao banheiro.
-É, eu estou verdadeiramente horrível.-Falo para mim mesma ao me olhar no espelho.
De um minuto para o outro, estou fazendo coisas completamente idiotas, como, da língua para mim mesma na frente do espelho. Eu me sinto elétrica, mas a poucos minutos estava cansada. É como se um espirito tivesse se apossado do meu corpo.
Saio do meu quarto, e vou direto a maravilhosa estante que existe na sala, ao lado da escada. Encontro lá algumas garrafas de bebidas. Pego uma de coloração verde, e corro até a cozinha. Abro a garrafa, e coloco uma quantidade absurda do líquido no copo.
-É, um brinde as pessoas que estão no mundo sozinha.-Levanto o copo, e logo tomo todo o líquido de uma só vez. Sinto o maravilhoso gosto de menta na minha garganta, e isso faz com eu tome mais uns três copos até decidir trocar de bebida. Volto até a sala, e dessa vez opto por vodka. Abro a garrafa na sala mesmo, e despejo o líquido na minha garganta. Sinto uma leve sensação de paz, quando minha cabeça começa a rodar...Quando a sala começa rodar.
Depois de alguns minutos que a garrafa está finalmente no fim, vou atrás de outra, mas por descuido, deixo que algumas outras caia no chão. Começo a rir feito idiota, e me abaixo para tentar limpar tudo. Sem querer, pego em um vidro afiado, e acabo cortando meu dedo.
-Agora, é a hora que um vampiro aparece, e diz que meu sangue é melhor do que os outros.-Falo auto, e logo em seguida começo a rir.
-QUE PORRA É ESSA MELLANNY?-Anne, como uma vampira sentiu o cheiro do meu sangue, e apareceu para me chupar.
-Quem é você? Victoria, ou Katherine?-Pergunto seria, e ela me olha confusa.
-Do que você esta falando?
-Qual é, nunca assistiu filmes?
-Não tenho tempo para isso.-Ela diz, e da um passo na minha direção.
-Oh sua velha, não ouse me tocar.-Falo, e dou um passo para trás.
-Quem você chamou de velha?-Ela pergunta com um olhar mortal.
-Você, sua vadia nojenta. Olha para você, uma velha dos peitos caídos.-Não consigo evitar de rir, ao dizer essas palavras.
-Eu vou te matar Mellanny.- Ela tenta chegar até a mim, mas acaba escorregando. Aproveito a minha sorte, e corro de volta para meu quarto. Ao chegar no mesmo, tranco a porta. Vou até o banheiro, pego minha antiga faixa, e ponho no meu dedo para estancar o sangue. Assim que termino, volto para o quarto, e me jogo na cama. Enquanto durmo, coisas ruins acontece no mundo. Enquanto estou aqui sofrendo de um coma-alcoólico, Harry pode esta precisando de mim em algum lugar. Ele pode está sofrendo nesse momento, e como ele mesmo disse, deve está ainda mais despedaçado. O meu mau é sempre querer ver a bondade nas pessoas, que por sinal, sempre acabaram comigo. Mas ele é diferente, sinto uma estranha ligação entre nós. É como se ele não quisesse de fato me machucar. É como se ele tivesse feito todas aquelas coisas, dito cada palavra, para tentar se livrar da própria dor, a passando para os outros. Existe muito isso, as pessoas não suportam sua própria dor, e querem que todos a sua volta se machuque para que sinta dor. Eles se sentem bem, quando vêem que existe pessoas mais destruídas que eles. É tão egoísta pensar assim, não é só porque todos sentem dor, que merecemos sentir também. Não é justo acreditar nisso. Não é certo pensarmos, que só porque não fomos felizes, outras pessoa não podem ser. Mas a vida é injusta com quem não merece, o que nos restas é, tentar desviar do caminho que ela no proporciona.
Sinto uma água geladas embater contra meu rosto. Abro os olhos assustada, tentando perceber o que esta acontecendo.
-Suponho que não está mais bêbada.-Anne diz sorrindo. Olho para ela assustada, e rapidamente lembranças da noite anterior voltam com tudo para minha cabeça.-Olha o que você fez Mellanny.-Ela diz com um sorriso sem humor nos lábios. Olho para seu braço, e vejo um curativo um pouco grande.
-Er. Anne me desculpe. E-Eu não queria, juro.-Falo já com a respiração ofegante.
-Eu te perdôo querida, mas antes, tenho uma coisa preparada para você.
-O-Oque?
-Já ouviu falar em hipotermia?-Sinto meus olhos se encherem de água. Afirmo que sim com a cabeça, já prevendo o pior.
-Suponho que você nunca tenha passado por isso. Então decidi, que você terá uma pequena experiência.
-Por favor, não faça isso.-Imploro.
-Tarde de mais querida.-Seus olhos não conseguem esconder o prazer, ao me ver em completo desespero.
Ela pede que eu tire toda minha roupa, ficando completamente nua. Olho para ela chocada, mas faço o que ela pediu com uma tremenda vergonha.
-Você é muito bonita Mellanny.-Ela diz analisando meu corpo.-Muitos dos meus clientes, pagariam uma quantia muito alta para te foder.
-Você é doente.-Digo já sentindo o frio dominar todo meu corpo.
-Vamos acabar logo com isso Mellanny.-Ela diz revirando os olhos.-Vá para seu banheiro, e entre na banheira que acabei de preparar para você.
Faço o que ela manda, e assim que chego ao banheiro, vejo a banheira coberta de pedras de gelo.
-Eu não vou entrar ai.-Digo alto.
-Sim, você vai.-Ouço sua voz atrás de mim.-Ou, eu mesma te coloco lá dentro.
-O que te leva a fazer essas coisas?-Pergunto já me aproximando da banheira.
-Ver o sofrimento nos seus olhos, me da uma sensação inexplicável.
-Você é doente.
-E você já disse isso.-Ela gargalha alto. Ela parece uma psicopata. Seus olhos demonstram isso.
Antes que ela mande novamente, entro na banheira. A água esta completamente congelante. Sinto minhas respiração falhar, no momento que a água atinge meus seios.
-Ò meu Deus.-Digo quando meu corpo está completamente dentro da banheira.
-Isso Mellanny, seja uma menina obediente.- Ouço a voz de Anne perto do meu ouvido, fazendo com que eu me assuste.-Vamos ver o quanto você aguenta. Vamos ver quanto tempo leva para seu coração congelar.
Estou em completo desespero. Meu corpo parece ter se congelado por inteiro. O frio é intenso, a água gelada age como se fosse rasgar minha pele. Olho para meus dedos, e os mesmos já estão adquirindo a coloração roxa.
-Duvido que você aguente mais vinte minutos.-Anne diz sorrindo.
Ela se levanta, e vai até um balde que está perto da porta do banheiro. Ela o pega, e caminha de volta para perto de mim.
-Acho que o todo esse gelo, não foi suficiente.-Ela diz, e joga uma quantia exagerada de pedra gelo dentro da água.
-A-Anne, p-por f-favor.-Meus dentes batem um contra o outro. A água se torna cortante, fazendo com que todo meu corpo comece a doer. Sinto minha cabeça doer de uma forma inexplicável, meu nariz não está diferente, não consigo nem respirar.
-Oh Mellanny, você está indo tão bem.-Anne diz satisfeita.
Sinto meu corpo por dentro se congelar aos poucos. Começo a chorar, no momento que não sinto mas nenhuma célula do meu corpo. Olho para o teto, e meu corpo relaxa automaticamente. Tento me manter acordada, mas é quase impossível.
-Última dose Mellanny.-Olho na sua direção, não conseguindo mais mover meu corpo. Fecho os olhos ao ver que ela irar derramar mais gelo na água.
-E-Eu.-Tento falar, mas meus lábios não colaboram.
-Oh Mellanny, eu estava brincando.-Ela diz sorrindo como o demônio.-Vamos, eu te ajudo a sair daí.
(...)
-Ela não podia ter feito isso com você querida.-Maria diz ao me dar um prato com sopa quente.
-E-Eu.-Tento falar, mas meu corpo ainda está completamente gelado. Mesmo depois do banho quente, ou dos mil cobertores que estão postos em cima de mim.
-Não fale querida, só coma.-Faço que sim com a cabeça, e começo a tomar a sopa.-Bom, não sei se a ida do Harry foi boa ou não para você.-Ela começa.-Ele me ligou na noite que te deixou ir.-Sua voz soa triste.-Ele me disse que era para mim cuidar de você. Ele disse o seguinte- Preciso que você vá visita-lá todos os dias para mim saber que ela está bem. Se acontecer algo, quero que você me ligue imediatamente. Por favor cuide bem dela. Eu só ficarei bem, se ela estiver.-Ele parecia está bem triste Mellanny. Nunca tinha ouvido ele falar com qualquer pessoa dessa maneira. Eu deveria ter vindo naquele mesmo dia. Na verdade, não deveria nem ter ido viajar. Eu sinto muito pela sua mãe. Me desculpe por te deixar sozinha.
-N-Não se desculpe.-Digo a ela.
Seu olhar está perdido em uma imensidão de tristeza. Queria poder conforta-lá, mas como faço para ajudar uma pessoa, sendo que não consigo ajudar a mim mesma.
-Eu vou cuidar de você agora querida.-Ela diz ainda triste.
-Obrigado.
Quando acabo de tomar minha sopa, Maria recolhe meu prato, e o leva para cozinha.
Me deito confortavelmente na cama, pois ainda estou sentindo muito frio.
Anne após ter me retirado da banheira, me jogou de baixo da água quente, sem nem ao menos pensar que isso poderia ter me causado um choque térmico.
Sei que errei em tomar todas aquelas bebidas, e causar um corte em seu braço. Mas nada justifica ela cometer tal atrocidade.
-Como está se sentido querida?-Maria entra novamente no quarto.
-Estou melhor.-Digo com a voz baixa.- É, posso te perguntar uma coisa?
-É claro pode falar.-Ela se senta na cama, e me olha com carinho.
-Você falou com o Harry?-Pergunto já sentindo minha respiração falhar.
-Quando eu cheguei de viagem esta manhã, Anne me disse o seu estado. Ela pediu para que eu ficasse de olho em você pelo dia, pois ela precisou ir trabalhar. Fiquei em dúvida se deveria ligar ao Harry ou não, mas algo aqui dentro.-Ela diz com a mão no coração.-Me dizia para que eu ligasse. O numero que ele me deu, chamou diversas vezes, mas ele não atendeu. Tentei ligar mais algumas vezes, e nada dele. Então desisti.-Sua voz soa triste ao narrar o que aconteceu.
Tombo minha cabeça para o lado, e tento imaginar que ele está bem. Talvez eu goste dele mais do que eu esperava. Ele me trouxe alegrias em meio a toda guerra. Ele foi uma faisca de luz, em meio a toda escuridão. Ele foi bom, e ruim ao mesmo tempo. E quando finalmente descobrir que de fato ele tinha uma coração, ele foi embora. Eu fui embora. Nós fomos, e agora estamos perdidos um do outro. Cada palavra que saiu da sua boca para me humilhar, foi retirada da minha memória no momento que eu descobrir que tinha um sentimento inexplicável por ele. Eu só queria que as coisas tivessem sido diferentes. Poderíamos ter fugidos dessa vida juntos, mas não aproveitamos a chance.
-Vou ver quem é.-Maria anuncia quando a campainha se faz ouvir por toda casa. Faço que sim com a cabeça, e ela logo se retira.
Depois de alguns minutos, ouço passos apressados do lado de fora do quarto. Maria entra ofegante com Louis ao seu lado. Olho para os dois assustada, e Maria é a primeira a quebrar o silêncio.
-Eu disse que ele não podia entrar.-Maria diz apontando para Louis, que faz cara de ofendido.
-É importante o que eu preciso dizer a ela.-Louis rebate.
-Isso não te da o direito de invadir a casa dos outros.-Olho para os dois discutindo a minha frente como duas crianças, e tento não revirar os olhos.
-E quem você pensa que é?-Louis fala no mesmo tom arrogante que Maria.
-Hey.-Falo tentando deixar minha voz fraca, o mais alto possível para que eles escutem.-Pode falar Louis.-Digo quando tenho a atenção dos dois.
-É sobre o Harry.-Ele diz vindo até minha cama.-Liam está com ele.-Sinto meu coração parar por segundos ao ouvir isso. O desespero toma conta de mim. Não consigo formular nenhuma pergunta, e isso faz com que ele continue.-Precisamos o ajudar, o Harry não esta bem.
-C-Como você sabe?-Pergunto com a voz falha.
-Liam me mandou uma foto.
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Autor(a): dayaneS
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 9
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lary1d Postado em 20/06/2015 - 19:44:53
Gente to morrendo aki ó cara to triste não conheço ninguém só nova ninguém le minha fanfic vo me joga
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larissa.vondy Postado em 30/05/2015 - 04:09:50
continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa leitora novaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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sra.herrera_styles Postado em 04/04/2015 - 16:57:42
Posta mais
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sra.herrera_styles Postado em 04/04/2015 - 16:57:30
Posra mais
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Miihaperroni_chavez Postado em 29/03/2015 - 11:41:07
Leitora nova, posta mais
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anahiesdiva Postado em 09/02/2015 - 16:13:03
CONTIUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAa
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anahiesdiva Postado em 09/02/2015 - 16:11:51
Eu vo matar essa ex filha da mãe que resolveu chegar e estragar tudo
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anahiesdiva Postado em 09/02/2015 - 16:11:15
Se voce nao continuar eu vou ter um ataque
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anahiesdiva Postado em 09/02/2015 - 14:59:24
COntinuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa