Fanfic: Fucking Perfect | Tema: One Direction

Há algo no vestido que estou usando que me deixa profundamente confiante. A música é alta e Ne-Yo canta Miss Independent a todo o vapor. As luzes estão praticamente todas apagadas, deixando um ar de "boate" ao local. Algumas mulheres dançam sensualmente deixando alguns caras que as estão admirando loucos. Vou ao bar e peço uma bebida qualquer, porém forte. Ele logo me entrega. Não preciso olhar mais todo os cantos da festa a procura de Harry já que o vejo em um canto juntamente com Louis, Niall, Liam, Anne e Isabela.

Deixo minha me bebida em cima do balcão e sigo direto até eles.

Isabela está usando um vestido vermelho não tão curto quanto o meu e, também menos sensual.

- Mellann! - Niall cospe a bebida fora assim que me vê, mas, eu não estava dando a mínima para ele e, sim para Harry que não tirava os olhos de mim.

Ele está tão lindo, Penso em dizer isso em voz alta mas me controlo.

- Você está muito bonita. - Harry diz, vindo até mim; um beijo carinhoso foi pressionado em minha bochecha.

- Você está muito gostosa. - olho na direção de Liam e percebo que todo aquele nojo que eu sentia por ele antes, ainda existe.

- Já te avisei sobre seus limites, Liam. - Harry fala, visivelmente irritado.

- Foi mal, cara - Liam responde.

- Boa noite, Anne. - digo, com um sorriso debochado - Oi, Isabela.

- Oi, Mellanny. - elas respondem em coro.

- Niall . - cumprimento ele.

- Você está muito linda. - ele diz e, por mais que esteja escuro, consigo o ver vermelho.

- Obrigada. Onde está o Zayn? - Pergunto ao Harry.

- Ele estava ocupado. - responde simples.

Não falo com Louis e muito menos com Liam, eles parecem não se importar com minha falta de educação.

Ótimo, que se danem.

- Harry será que a gente pode conversar a sós? - olho em seus olhos.

Ele demora para responder, mas, por fim diz:

- Acho que seu pai não vai gostar. - ele coça a nuca e isso o deixa ainda mais lindo e fofo.

- Você está vendo ele aqui? - Pergunto, não me importando com os ouvidos alheios dos convidados próximos a nós. Ele faz um gesto negativo com a cabeça, então seguro sua mão e o tiro dali sem pedir licença aos outros.

Alguns seguranças me observam atentos, faço um sinal com a mão indicando que está tudo bem e eles acenam com a cabeça.

Subo com Harry até meu quarto e, nenhum dos dois diz uma palavra até o momento em que tranco a porta, dando a nós privacidade. Poder o olhar agora que a luz está acesa é muito bom.

- Você está mais bonito desde a última vez que te vi. - observo com um riso malicioso.

- Vocé sempre está linda. - Ele diz carinhoso e envergonhado.

Não espero mais o que desejo a muito tempo. O seguro pela camiseta e o beijo com toda força que tenho. Ele parece surpreso mais logo sede ao beijo. Ele me puxa pela cintura apertando mais seu corpo ao meu. Suas mãos descem até minha bunda e a aperta para logo em seguida levantar meu vestido. Ele me impulsiona para cima de um modo que eu fique com as pernas entrelaçadas sua cintura. Agarro seu cabelo com força e chupo seu lábio inferior bem forte, o fazendo gemer na minha boca.

Harry caminha comigo até a cama e depois de me deitar tira toda sua roupa ficando completamente nu. Ele retira meu vestido e vibra ao ver que não estou usando sutiã. 

Estamos tão desesperados para sentir o corpo um do outro que acabamos não tendo tempo para preliminares. Harry entra em mim com foça e eu grito de prazer.

O sentir dentro de mim depois de quase dois meses é relaxante, incrível e insano.

- Eu te amo! - ele geme no meu ouvido, enlouquecendo-me de prazer.

- Harry... - não consigo formar nenhuma frase graças a suas entocadas fortes e rápidas.

Ele chupa a pele do meu pescoço e logo em seguida desce sua boca até meus seios, os chupando forte e tenho certeza que uma marca ficará ali. Ele agarra meus cabelos ao mesmo tempo em que arranho suas costas.

- Mell... - a sua voz sooa rouca - Você é perfeita! - e com essas palvras,  Harry muda a posição, me deixando montada sobre ele - Você sô precisa se movimentar... - fala, segurando em minha cintura e me ajudando com os movimentos.

Eu coloco minhas mãos em seu peitoral e assim pego ritmo. É muito bom estar no comando. Me abaixo a altura dos seus lábios e deposito um único selinho. Começo me movimentar ainda mais rápido de cima para baixo, rebolando...e vejo Harry ficando louco.

- Eu amo você. - ele diz quando fecha os olhos.

- Eu também te amo - só de o ver assim e, saber que ele está desta forma porque eu o estou dando prazer faz com que todo meu corpo extremessa. Continuo com os movimentos até o momento que ele chega ao seu limite e por fim me deito por cima dele cansada, porém muito feliz. Estou me sentindo completa agora.  Me lembro da vez que escrevi para Harry e fiquei em uma guerra comigo mesma se lhe mandava ou não a carta.

Tive um sonho horrível com você nesta última noite. Sei que é idiota o fato de eu estar te contando isso, mas, sinceramente foi algo que me preocupou de verdade. É tão díficil descrever o que estou sentindo porque eu realmente não sei o que sinto. Eu queria poder te abraçar agora. Queria poder me enroscar no seu corpo e deitar minha cabeça sobre seu peito e asssim, ouvir as batidas do seu coração. Eu dormiria tão bem se estivesse com você! Só o simples fato de sentir sua respiração quente contra meu pescoço já me traria alívio porque aí saberia que você estava bem. Eu sinto tanto a sua falta que por alguns segundos acho que vou largar tudo e correr ao seu encontro porque esse amor é tão intenso que chega a me sufocar por dentro e, por horas penso que se eu não estiver com você, não estarei com mais ninguém porque você é simplesmente tudo o que eu preciso.

Sabe, se você chegasse aqui nesse momento eu não te cobraria nada. Não iria querer saber do porquê de você ter me deixado, eu apenas te abraçaria e iria te dizer o quanto era bom te ver, porque eu te amo, e saber que você está bem é simplesmente um alívio para minha alma.

- Você está muito pensativa, Mell - Harry diz ainda com os olhos fechados.

- Pensando em você. - digo. Ele sai de dentro de mim e eu gemo em reprovação. Ele ri.

- Mas eu tô aqui. - ele diz sorrindo.

- Eu sei e amo que isso... - aponto para nós dois juntos - Tenha acontecido.

- Eu fiquei com saudades e acho que isso - ele aponta para nós, me imitando e rindo - Já deveria ter acontecido há um bom tempo.

- Você é um safado. - falo rindo

- E você é minha.

- Sua - o beijo e ele ri novamente.

Me levanto e começo a me vestir. Harry me olha intrigado e eu pergunto a ele se está tudo bem. E ele diz:

- A gente podia ficar aqui ou, podemos fugir - por um momento acho que ele estava brincando, mas, ele continua me olhando sério.

- Eu iria até o fim do mundo com você Harry, mas não posso, não agora pelo menos.

- Você ainda me ama?

- É claro que eu amo, Harry.

- Então foge comigo - ele se levanta ainda nu e fica na minha frente, segurando minhas mãos - Eu te amo. Quero ficar com você para sempre.

O encaro e tento não ser dura com as palavras, mas, como vou dizer que estou no meio de uma batalha e nesse momento não posso escolher entre a vida e a morte ?

- Eu sinto muito... - digo, já sentindo lágrimas rolando pelos meus olhos.

- Eu só quero um motivo. - ele retruca, virando as costas para mim e começa a vestir suas roupas.

- Eu não posso dizer. - meu tom de voz falha.

- Por que não? - ele ainda está de costas.

- Porque se eu contar, nós dois estaremos em perigo.

- Eu não me importo. - ele se vira para me encarar - Eu não me importo com ninguém além de você, Mellanny. Se você está em perigo, eu estarei em perigo, se você estiver feliz, eu vou estar feliz, se você chorar eu também chorarei e, se você morrer eu estarei morto, porquê você é minha vida agora! Eu fui um grande idiota orgulhoso e demorei para enxergar que tudo o que eu precisava e ainda preciso, estava e agora está perto de mim. Eu não consigo te explicar o quanto isso me acalma. Saber que você está aqui, bem e viva. É ótimo não ter que ficar nervoso, bravo ou desesperado para saber notícias suas.

Eu vejo o quanto suas palavras são sinceras. E isso aperta o meu coração. Eu sinto a necessidade de chorar vendo o quão frágil ele parecia estar. Repentinamente, ele me abraça e eu apoio minha cabeça em seu peito, fecho os olhos, e então digo:

- Eu tenho que matar os outros cincos candidatos a rei da máfia de Londres e, não tem pra onde correr. Meu pai quer que seja eu!

- Ele não pode te obrigar a fazer isso!

- Sim, ele pode.

- Pode? - Harry agora me olhava intrigado.

- Se eu não fizer, ele mata você!

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