Fanfics Brasil - Exageradamente atrapalhado Watermark Fight - 3

Fanfic:  Watermark Fight - 3 | Tema: Enya, Sarah Brightman


Capítulo: Exageradamente atrapalhado

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Oláááá amores! Provavelmente vocês estão querendo me matar por ter sumido de repente e não ter dado satisfações por meses. Peço milhões de desculpas, mas a faculdade consumiu meu tempo MESMO! Agora que estou de férias, me dedicarei à fanfic e a outros trabalhos escritos (e a minha leitura totalmente atrasada hehe). Sem mais delongas, eis o décimo capítulo da terceira e última temporada de Watermark Fight!


P.S: Dedico esse e o próximo capítulo aos meus queridos leitores e amigos que estão comigo desde o início nessa confusão hehe


 


Antes de continuar a turnê pela América Latina, Enya tem um importante compromisso. Devido à armação de Sarah, que foi desmascarada por Bernd, a irlandesa irá receber o prêmio de Melhor Álbum New Age no Grammy Awards, juntamente com Clannad, Peter Kater e Loreena McKennitt. Ela, Roma, Nicky e Bernd, viajaram rumo à Los Angeles para ir até a premiação. Só que a irlandesa não contava com um probleminha pouco depois de chegarem ao hotel:


- É isso que dá ficar se empanturrando de comida apimentada, Nicholas!  - reclama Roma.


- Ai, Roma, por favor! Não me fale de comida! – Nicky exagerou no México, comeu demais, e algo não o fez bem. Roma acha que foi a pimenta, mas o produtor acha que comeu alguma coisa estragada. Mesmo passando mal, vomitando bastante, ele não está nem um pouco disposto a ir até um médico, e muito menos a ir para a festa que vai acontecer no dia seguinte.


- Vai ser até bom não irmos ao Grammy, depois do vexame na última vez. - suspira Roma – Até mesmo porque o Clannad irá, e eu sei que se você e Ciáran se esbarrarem, será confusão na certa.


- Aquele maldito! Ainda não terminamos de acertar as nossas contas! – esbraveja Nicholas, antes de ficar novamente enjoado.


- Ai, ai. Você não muda mesmo! Pare de pensar naquele homem! Agora você tem que repousar. E nada de comidas apimentadas por um bom tempo. Ouviu, Nicholas?


- Ouvi, ouvi!


- E vai ser bom também para vocês dois. – a letrista aponta para Enya e Bernd - Já faz um tempo que vocês não saem sozinhos.


- Isso é verdade! – concorda Bernd.


- Podem ir dormir. Vocês estão bem cansados. Vou tomar conta deste senhor comilão aqui. – diz Roma.


- Tem certeza de que não quer que chamemos um médico? – pergunta Enya para o amigo.


- Não, não. Sou saudável como um porco! – exclama, antes de ficar novamente enjoado.


- É, tô vendo! Vamos então. Melhoras, Nicky!


- Amanhã voltaremos aqui para lhe visitar. E concordo com Eithne, deveríamos chamar um médico. – sugere Bernd.


- Obrigado pela preocupação, pessoal. Mas vou ficar bem. Se eu não ficar bem até amanhã, peço pra Roma chamar o médico.


- Promessa é dívida, hein? – cutuca Roma.


 


Horas depois...


- A justiça finalmente feita! Não me arrependo nem um pouco do que eu fiz naquele dia! – pensa Bernd, arrumando a gravata azul, e se lembrando do dia em que desmantelou a armação de Sarah para levar um Grammy. No mesmo dia, Enya e ele reataram o namoro, que meses depois, se transformou em um casamento. É a primeira premiação em que eles irão juntos casados, e isso tem um significado especial para ambos. Agora não precisam mais esconder o que sentem. São livres para agirem como quiserem.


Ela passa por trás dele, em um deslumbrante vestido preto, procurando seu batom vermelho favorito. Ele a segura pela cintura e a puxa para perto:


- Falar que você é linda vai acabar te cansando. Você está maravilhosa!


- Você me encabula demais, meu amor!


- Você está procurando alguma coisa?


- Sim, meu batom vermelho.


- Nem sei por que você se preocupa com o batom. Não vai durar na sua boca mesmo! – o alemão dá uma piscadela.


Eithne sorri e dá um tapinha no ombro do marido:


- Seu safado!


- Ora, falo apenas a verdade!


Ela continua a procurar. Poucos minutos depois, ela encontra o que tanto procurava e termina de se arrumar.


- Então, vamos?


- Vamos!


 


A premiação desta noite tem um clima diferente dos anteriores, um clima de tensão, causado pela armação de Sarah realizada no último Grammy.


- A Academia deve provar ao público, na noite de hoje, que está livre de corrupção. Depois da investigação que concluiu que jurados foram subornados e categorias tiveram resultados fraudados, a credibilidade da instituição está à prova. – diz uma repórter que faz a cobertura do evento.


Inúmeros artistas, fotógrafos, repórteres se movimentam rapidamente pelo local da premiação. Todos agitados, inquietos, como se estivessem dentro de um formigueiro. Enya e Bernd chegam ao tapete vermelho e atraem os flashes dos fotógrafos.


- Eita, somos o centro das atenções, hein! – ri Bernd.


Eles tiram fotos juntos e também separados. Uma repórter pergunta para Dopp, enquanto Brennan tira fotos:


- Você tomou uma atitude que mudou para sempre a história do Grammy Awards. Mas nos responda: Se ao invés de Sarah, fosse Enya a envolvida no escândalo, você faria o que você fez?


- Sinceramente, não consigo imaginar Enya fazendo uma coisa dessas, afinal ela já tem seus gramofones. Mas creio que faria o mesmo sim. – responde o alemão – Espero que a Academia fique de olho nos seus membros e evite que novos problemas como este ocorram. Bom, agora Enya e eu temos que ir, a cerimônia vai começar.


 


Depois que todos se posicionam em seus lugares e fazem silêncio, o presidente da Recording Academy vai até o palco:


- A Academia começa a edição do Grammy deste ano com um pedido de desculpas, para os artistas e para o público. Infelizmente, não ficamos livres da corrupção, que tirou parte do brilho da última edição. Reiteramos mais uma vez, que todos os membros envolvidos nos esquemas de propina foram expulsos de nossa entidade. E, antes de entregar os gramofones deste ano, entregaremos os referentes à última edição, das categorias afetadas pelos esquemas fraudulentos. – diz o presidente da Academia.


Enya, Clannad, Loreena McKennitt e Peter Kater sobem ao palco da premiação, aplaudidos pelos presentes no local. Recebem das mãos do presidente da Academia de Gravação o tão merecido Grammy, injustamente tirado de suas mãos por Sarah. Após um show, a cerimônia volta ao cronograma esperado.


 


Depois da entrega dos prêmios, uma grande festa se inicia. Enya encontra os familiares e os cumprimenta, juntamente com o marido.


- Parabéns pra todos nós! – exclama Moya, abraçando a irmã.


- Mais do que justo! Depois de tudo o que aconteceu, era o mínimo que a Academia poderia fazer. – diz Pól.


- Concordo! – fala Padraig. Seu irmão, Noel, acena a cabeça positivamente.


- Olá, minha irmã! Olá Bernd! – diz Ciáran, os cumprimentando.


- Olá, meu irmão!


- Ei Ciáran!


- Ué, onde estão Roma e Nicky? – pergunta Moya.


- Ah, Nicky está passando mal e Roma está cuidando dele no hotel.


- Ele está passando mal mesmo ou resolveu fugir de mim hoje? – Ciáran fala ironicamente.


Enya revira os olhos e não responde. Não quer brigar com o irmão no meio da festa.


- Avise ao seu amigo que ainda não terminamos nossas pendências. Ainda quero nosso acerto de contas!


- Pode ter certeza de que irei avisá-lo! – diz Enya com uma incomum dose de sarcasmo, percebida por Bernd, que não consegue segurar uma risadinha, e depois disfarça com uma leve tosse.


- Ah não Ciáran, pare com isso! Chega de confusões! – reclama Moya.


Loreena e Peter chegam juntos e os cumprimentam:


- Finalmente temos nosso gramofone em mãos! – comemora a canadense.


- Sim, finalmente! – concorda Peter.


- Espero que isso nunca mais aconteça!


- Também espero, Loreena. Também espero! – suspira Enya.


- Todos nós esperamos! Chega de corrupção na música! – reforça Kater.


- Isso mesmo! – concorda Bernd.


 


- Agora não tenho tanto pique para ficar a madrugada inteira em uma festa. A idade finalmente me pegou! – ri Bernd, assim que chega ao quarto do hotel, juntamente com a esposa. Ele fecha a porta. Não permaneceram por muito tempo na festa pós-Grammy.


- Ai, nem eu! Nunca fui muito de festas, ainda mais agora! – Enya se senta na cama e tira seus sapatos.


- Mas aproveitamos. Pelo menos um pouco!


 - Ai, ai...- suspira a irlandesa – Falando em festas... Pergunto a mim mesma se tudo seria diferente, caso Sarah e eu não brigássemos naquela festa, se não tivéssemos nos esbarrado e se ela não tivesse me provocado...


- Provavelmente. Mas, de certa forma, creio eu que se não fosse toda essa confusão, não teríamos ficado juntos. Não sei se teria coragem pra tomar uma atitude e...


Eithne dá uma leve risada. Bernd fica intrigado:


- Por que você está rindo? – ele acaba sorrindo.


- É engraçado ouvir isso de você.


- Por quê?


- Porque você tem toda uma postura impactante, de homem de negócios, e de uma pessoa que é corajosa.


- Bom, no âmbito dos negócios, tenho essa imagem. Mas tenho as minhas fraquezas também! Muitas vezes as pessoas me enxergam como alguém inatingível, e não é bem assim. Sou um ser humano como qualquer outro. E, além disso, você é assustadora, senhora Brennan Dopp.


- Eu? Assustadora?


- É! Você é assustadora!


- Em que sentido?


- Err... Difícil de explicar...


- Como assim difícil de explicar?


- É... Vou tentar explicar. Você é uma mulher independente, muito segura de si mesma, é elegante e impactante. Nós, homens, de certa forma temos medo de mulheres assim, nos intimidam. Ainda mais nós, homens, que temos esse costume de liderança.


- Medo de que eu mande em você, Bernd? – Eithne ri.


- Err... Tá, um pouco!


- Não sou uma tirana, meu amor. Um relacionamento não se constrói a base de ordens de um ou de outro. Um relacionamento, principalmente um casamento, se constrói com concessões de ambas as partes. Nós somos assim, cooperamos, somos compreensíveis um com o outro. – ela se aproxima de Dopp sedutoramente – Se bem que... Até que eu gosto de mandar um pouquinho em você!


- Está me provocando, Enya Brennan?


- Hum... Estou!


- Olha que você está brincando com fogo! Vai se queimar, hein? – ri Bernd.


Ele envolve Eithne, e a beija apaixonadamente.


- Eu... Amo... Você. Não trocaria seu amor nem por todo o reconhecimento do mundo!


 


Dias depois...


Depois das ótimas passagens por México, Peru, Chile, Argentina e Uruguai, Enya finalmente chega ao Brasil. Miraculosamente, consegue escapar de confusões no trânsito, e chega sem problemas ao hotel.


- São Paulo! Puxa, essa cidade é grande mesmo! – exclama Enya – Me lembrou um pouco New York!


 - Concordo! – diz Bernd.


- Estava pesquisando aqui, e dizem que um estado chamado Minas Gerais tem a melhor culinária do Brasil. Pensando seriamente em ir lá. – diz Nicky.


- Ficou maluco? Depois de passar mal daquele jeito, quer se empanturrar de novo?!


- Ah Roma, deixa eu ser feliz!


- Não adianta ser feliz e passar mal da maneira que passou.


- Não briguem vocês dois! Dessa vez não teremos tempo, mas poderemos passar umas férias aqui no Brasil algum dia. Que tal? – sugere o alemão.


- Ótima ideia! Mas, certamente, devo fazer algo por aqui. Comer coxinha! – comemora Ryan.


- Você não muda mesmo! – suspira Enya.


- Vamos descansar um pouco. Daqui a algumas horas, Enya dará sua primeira entrevista.


- Tem razão Bernd. – diz Roma.


Eles descansam por algumas horas, como planejaram. Posteriormente, se preparam para a maratona de compromissos que vão encarar no país.


 


Na rua do hotel em que estão hospedados Enya, Bernd, Nicky e Roma, um pequeno grupo de fãs brasileiros anda tranquilamente, sem saber que sua cantora favorita está próxima.


- Tenho certeza de que esse show vai ser muito especial! – diz Bruna, uma moça loira, cabelos da altura dos ombros, de olhos castanhos, pele clara e não muito alta.


- Ah, claro que deve ser! – exclama Flávia, uma morena de olhos castanhos, cabelos curtos pretos, mais baixa e um pouco mais velha que Bruna.


- Também tenho certeza disso! – concorda Rosane, a mais velha do grupo, um pouco mais alta que Bruna, cabelos e olhos castanhos, pele clara e super agitada.


- Estou super ansioso! Nem acredito que veremos nossa diva! – exclama Bruno animadamente, um rapaz de olhos verdes, cabelos curtos castanhos, pele clara, um pouco rechonchudo, o mais alto do grupo.


- Já não era sem tempo! Achei que eu iria me formar na faculdade e não a veria cantando – diz a sarcástica Gabriele, a mais nova do grupo de fãs, cabelos compridos castanhos, olhos de mesma cor, clara e pouco mais baixa que Bruna.


Enquanto isso, a poucos metros deles, na entrada do hotel...


- Ah, me deixa dirigir um pouquinho, por favor? – pede Nicholas ao motorista da van que irá levá-los para uma entrevista. Bernd pediu para que usassem um veículo discreto e que não chamasse a atenção. Todos já estão dentro dela.


- O quê?! Ficou louco, Nicholas?! – esbraveja Roma.


- Não, ué! Não dirigi nenhuma vez no México e nem nos outros países. Quero fazer isso aqui no Brasil. Pelo menos até o fim da rua.


- Você não pode estar falando sério!


- Eu estou falando sério!


- Como é possível que alguém seja tão sem juízo?


O motorista consegue entender o pedido de Nicholas e o deixa assumir o volante, enquanto se senta ao lado e tenta ajudá-lo.


Nicky tem dificuldades de conduzir o veículo, mesmo dirigindo em baixa velocidade, pois não está acostumado a dirigir do lado esquerdo.


- Isso não vai dar certo! – pensa alto Roma, aflita. Assim como ela, Enya e Bernd também estão aflitos, mas nada dizem.


Aos trancos e barrancos, Nicky dirige, mas não vê a faixa de pedestres, acelera um pouco e acaba atropelando alguém.


- Gabi!! – Bruna grita, e juntamente com os outros, vai acudir Gabriele. A garota está no chão, com alguns ferimentos na perna e nos braços, além de muitas dores no corpo. A calça jeans que usa está suja de sangue. Por sorte, o impacto não foi muito forte.


- Meu Deus! Esses motoristas não têm juízo algum! – esbraveja Rosane.


Dentro da van...


- Nicholaaaas!! O que você fez?! – Roma se apavora.


- Será que aquela garota está bem? – se preocupa Enya.


- Devemos descer e ajudar. – diz Bernd.


Flávia se revolta:


- Esses motoristas que compram a carteira! Só falta sair sem prestar socorro!


Os amigos já começariam a xingar e esbravejar, mas assim que vêem quem desce da van, arregalam os olhos e não conseguem dizer nada.


Bernd fica surpreso:


- É, tenho a impressão de que eles nos conhecem.



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Autor(a): bruninharz10

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • maiitita_ Postado em 28/12/2016 - 17:00:52

    Ja gostei, vou Ler e ja comentooo!

    • bruninharz10 Postado em 02/02/2017 - 23:35:47

      Ei! Muito obrigada! Espero que goste mesmo! Tem na descrição da fic os links para as temporadas anteriores :)

  • bruninharz10 Postado em 29/01/2015 - 00:07:20

    Ei! Obrigada por ler! :D

  • lu_morena Postado em 28/01/2015 - 20:43:59

    Nossa e muito boa essa sua fic continua.


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