Fanfic: Watermark Fight - 3 | Tema: Enya, Sarah Brightman
MEEEEUS AMOREEEES! Que saudades! Aconteceram tantas coisas que tive que deixar a fic de lado. Mas agora, felizmente, estou de volta! E quero dedicar esse capítulo a minha amiga Lidiana Tedeschi, que conseguiu alcançar um marco histórico no fandom enyano brasileiro. Espero que gostem!
Bernd tenta se debater, mas não consegue. Está totalmente imobilizado. Também não consegue ver nem falar nada. Só consegue pensar em quão desesperadora é sua situação. O alemão também pensa em quem pode estar por trás disso, mas não consegue achar um suspeito. Só pensa em sair vivo. Só pensa em escapar.
Um filme passa pela sua cabeça. Tantas coisas boas aconteceram nos últimos anos! Se casou, alcançou o cargo que almejava desde que entrou na empresa, viajou para inúmeros lugares... será que tudo isso será perdido tão rápido?
Michelle não liga para a polícia como Frank queria. Afastada de todos, ela liga para aquele que pode ter as respostas para o que aconteceu.
- Tom!
- Gostou do show, querida? Mereço um contrato vitalício, não acha?
- Ridículo! Promete que não vai machucá-lo?
- Prometo que não irei matá-lo. Machucá-lo é possível. Mas ele voltará vivo para casa.
- Se você não fizer isso...
- Ei, ei, ei! Estamos juntos nessa. Se ele morrer, não irei me vingar como eu quero. Ele vai voltar vivo. Eu juro pela minha arma.
- Arma ou alma?
- Pode ser os dois. Tanto faz. Para mim, ambas significam a mesma coisa. Não vivo sem nenhuma delas.
- Aff. Você me mantenha informada.
- Tudo bem, assim o farei.
- Vocês o levarão para longe?
- Não muito. Mas não posso dizer para onde. Só digo que não será no meu galpão e muito menos no apartamento.
- Tudo bem.
- Ah, não ligue para a polícia. Alguém certamente irá ligar.
- Sim, claro. Bem, não faça besteira!
- Sou profissional, Michelle. Não precisa me dar esse tipo de conselho.
- Tá, tá, tá. Tchau!
- Até! – ambos desligam os telefones.
Enya e Nicky chegam ao mesmo tempo na gravadora. O pavor é visível nos olhos da irlandesa.
- Frank!
- Enya! Nós vamos salvá-lo. Michelle já contatou a polícia.
- Não seria melhor irmos até uma delegacia? – diz Nicky.
Roma e Derrick vão ao encontro de Enya. Nicky arregala os olhos quando vê Derrick. Já o homem, por sua vez, não olha para Nicholas.
- Minha amiga! – Roma abraça a cantora, que chora bastante – Não se preocupe, Eithne. Ele será encontrado!
- Deus te ouça, minha amiga!
A letrista aproveita para apresentar o amigo.
- Eithne, este é meu amigo Ronan. Ronan, esta é Eithne.
- É um grande prazer conhecê-la, apesar de não ser o melhor momento.
- Faço das suas as minhas palavras, Ronan. – diz Enya, cumprimentando-o.
- No caminho, contatei um amigo meu, que é delegado. Infelizmente, ele está de férias nas Ilhas Malvinas – diz Derrick, disfarçando – Porém, ele disse que se deve fazer o boletim de ocorrência o mais rapidamente possível e prestar depoimentos. Assim, a polícia poderá começar as buscas.
- Conheço uma delegacia aqui perto. Vamos lá! – diz Frank. Todos o seguem.
Bernd é levado para o cativeiro em um local muito distante do centro de Dublin. Os sequestradores arrastam, sem a menor delicadeza, o alemão para um lugar escuro. Lá, eles o colocam em uma cadeira, amarram suas mãos atrás de suas costas e seus pés junto com os do móvel.
Assim que tiram o capuz do refém, ele observa o cativeiro, tentando manter a calma, sem sucesso. Amordaçado, ele se sente ainda mais vulnerável.
As poucas luzes que estão no teto do local não fazem muito efeito. São fracas e piscam bastante. Para piorar, animais peçonhentos aparecem por vários cantos. Longe de ser bem ventilado, mas também não muito abafado.
Um dos homens encapuzados tira a mordaça de Bernd, que cospe, tentando se livrar de fiapos em sua boca.
- Quem são vocês?! O que querem comigo?!
Os comparsas de Tom dão inúmeros socos no alemão, que grita de dor. Em seguida, um deles aponta um canivete para o pescoço do sequestrado.
- É melhor você ficar quieto se quiser sair vivo daqui!
Dopp engole em seco e se cala.
No caminho para a delegacia, Eithne chora incessantemente. Ela teme pela vida de seu amor, e não consegue se imaginar sem ele.
- Meu Deus! Proteja Bernd, por favor! É tudo o que eu lhe peço! – diz a irlandesa, fazendo uma oração.
Sem demora, Enya, Roma, Nicky, Frank, Michelle e Ronan chegam até a delegacia. Depois que cumprem todos os trâmites necessários, a polícia começa a investigar o sequestro de Bernd.
- Pessoal, eu... eu vou pra casa. Tô muito abalada com tudo isso. Fiquei até com enxaqueca. – diz Michelle.
- Quer que eu te acompanhe?
- Se puder, Frank, eu ficaria agradecida.
- É melhor você também ir para casa. – diz Roma para Frank – Não se preocupem, se tivermos novidades, ligamos para vocês.
- Tudo bem. Não hesitem em ligar.
Eles se despedem e vão para casa. Michelle não tem mais tanta certeza de sucesso do plano. Ela sinceramente teme por Bernd.
Enquanto isso, no cativeiro...
Um dos sequestradores tira o celular de Bernd do bolso dele e começa a procurar o número de Enya nos contatos.
- O que vocês vão fazer?! – berra Bernd.
- Fique quieto! – ordena o outro.
Um dos homens dá um soco no alemão, que fica com uma enorme mancha roxa no olho direito.
- Onde está o contato da sua mulherzinha? – pensa o bandido em voz alta.
O alemão fica pálido.
- Deixem-na em paz!
Ele leva mais um soco e sente o gosto de sangue em sua boca.
- Já te mandei ficar calado!
Bernd desiste. Ele sabe que só pode esperar que alguém o venha socorrer.
O celular de Enya toca assim que ela sai da sala do delegado, depois de dar seu depoimento.
- É o celular de Bernd! Será que são os sequestradores?! – se preocupa a irlandesa.
- É o mais provável! – diz Ronan.
- Espere aí: será que o rastreador do celular está ativado? – pergunta Roma.
- Podemos descobrir! Vamos agora até o delegado! – diz Nicky.
Eles retornam para a sala do chefe do local, que pede que alguns policiais realizem o rastreamento da ligação. Ela atende e coloca no viva-voz, para que todos escutem:
- Alô?
- Estamos com o seu marido.
- O que vocês querem?!
- Dinheiro. Muito dinheiro.
Os bandidos fazem típicas ameaças caso o dinheiro não seja entregue.
- Ouça bem: você tem dois dias para fazer o depósito na conta que passamos, ou o seu marido não sai daqui vivo.
O telefone é desligado pelo bandido. Um clima de tensão paira no ar.
- Meu Deus! O que... o que vamos fazer? Eu não posso deixar Bernd nas mãos desses facínoras! – Enya chora de preocupação.
- Dona Enya, fica calma. Iremos resgatar o seu marido.
- O senhor tem alguma recomendação, delegado? – pergunta Roma, enquanto tenta acalmar a amiga.
- A primeira recomendação é que não realize nenhum depósito em conta, pelo menos por enquanto. Já estamos trabalhando para rastrear o celular que está em posse dos sequestradores. Assim que encontrarmos a localização do cativeiro, vamos elaborar um plano para invadir o local sem ferir o sequestrado.
- Isso não pode demorar! Meu marido não pode morrer! – Eithne chora ainda mais.
Um policial traz água com açúcar para a cantora se acalmar.
- Dona Enya, eu lhe dou a minha palavra. Vamos resgatar o seu marido em segurança. Juro pelo meu cargo! – reforça o delegado.
- Eithne, é melhor você ir para casa. – diz Nicky.
- Não saio daqui enquanto Bernd não for resgatado! E... e se eu for alvo dos sequestradores? E se me pegarem numa emboscada? – Brennan se apavora.
- É melhor a senhora descansar. Irei mandar duas viaturas escoltarem seu carro e a entrada de sua casa, para evitar que algo pior aconteça. Além disso, qualquer novidade será comunicada imediatamente.
- Se é assim, então volto pra casa. Obrigada, senhor delegado!
- Disponha!
A cantora vai para casa guiada por seu motorista. Como prometido, duas viaturas (uma a frente e outra atrás do carro onde Brennan está) fazem a escolta para que Enya chegue em segurança. Nicholas vai logo atrás, seguido por Roma e Ronan em seus respectivos carros.
No caminho, Ronan Derrick liga para Tom para informar dos detalhes, mas o homem não atende.
- Pelo visto, quanto menos eu souber, melhor! – suspira.
Assim que Enya chega até seu castelo, ela sobe as escadas, corre para o quarto e chora copiosamente. A tensão e a incerteza tomam conta de sua mente. Ela não quer ver ninguém a não ser Bernd são e salvo. As lágrimas são tantas que ela acaba dormindo no travesseiro molhado por elas.
Três dias depois...
Na delegacia, a maior parte dos policiais se revezam entre a investigação do sequestro e a preparação do resgate. Os outros tomam conta dos poucos casos anteriores que apareceram, sem tanta gravidade quanto o ocorrido com o marido de Enya.
- É uma questão de horas para estourarmos esse cativeiro! Precisamos estar preparados para uma possível perseguição. Não duvido que isso aconteça. E temos que tomar cuidado para que o refém saia vivo e bem. – diz o delegado na sala tática para seus subordinados.
Após horas de elaboração do plano, um policial entra correndo na sala, vindo da área de investigação.
- Senhor! Parece que encontramos!
Bernd mal conseguiu dormir, mesmo estando exausto. O medo o manteve alerta, e ele simplesmente custou a pregar os olhos.
Para surpresa dele, os sequestradores o alimentaram bem. Isso o fez deduzir que ele valia mais vivo do que morto. O que é uma boa notícia, afinal de contas. Porém, isso não o deixa muito aliviado, pois sente muitas dores, está muito machucado e desconfortável.
Poucos raios de sol passam por algumas frestas no telhado, e vão direto para o rosto de Bernd. Isso dá a ele uma sensação de esperança. Ao menos por um tempo.
Ele tenta reparar nos sequestradores e perceber se tem algo que possa identificar os homens de alguma forma: alguma tatuagem, cicatriz... porém, os homens estão precavidos: além de armados, estão encapuzados e enluvados. Vestidos de preto da cabeça aos pés, somente os olhos estão descobertos. Infelizmente, isso não ajuda em nada o alemão, que fica pensando se arrumou outros inimigos depois que assumiu o comando-geral da gravadora.
- E eu achando que o pior já tinha acontecido, com aquele Jayden... - pensa.
Mal sabe o alemão que seu sofrimento está prestes a acabar.
O celular tocando é a única coisa que consegue tirar Enya de um sono agitado e ruim, cercado por pesadelos. Com o coração batendo rápido, ela atende.
- Alô?!
- Dona Enya!
- Delegado! Como é bom ouvi-lo!
- Vai gostar mais ainda de ouvir o que tenho a dizer.
- Acharam meu marido?
- Bem, conseguimos localizar o cativeiro. Já estamos a caminho do local. As viaturas irão escoltá-la novamente.
Lágrimas de felicidade surgem novamente nos olhos de Eithne.
- Muito, muito obrigada! - suspira aliviada.
Depois de desligar o telefone, ela se arruma rapidamente e vai até a delegacia. No caminho, ela liga para Roma e Nicky, para dar as boas notícias. Eles prometem encontrá-la no local.
Uma hora depois...
A porta do cativeiro é arrombada. Bernd é desamarrado da cadeira, enquanto dois policiais prendem um dos sequestradores.
- Não deixem que os outros fujam! – ordena o delegado, que ajuda a tirar Bernd do lugar.
Uma perseguição começa. Um carro preto blindado anda em alta velocidade. Uma viatura da polícia, também blindada, não fica muito atrás. Outras duas viaturas ficam atrás dessa, entre elas, a que leva Bernd e o delegado.
- O senhor está muito ferido! Vamos levá-lo até o hospital.
- Agradeço, senhor delegado. Mas antes, quero ver a minha esposa.
- Ela já está na delegacia o esperando.
Bernd sorri. Saber que não perdeu seu futuro com Enya é um grande alívio para ele.
- Nós vamos direto para a delegacia, certo?
- Sim, mas só para a sua esposa te acompanhar. Depois iremos ao hospital.
- Certo. Obrigado!
O delegado pega um talker e dá ordens:
- Não deixem esses bandidos fugirem de forma alguma! Caso eles revidem, se protejam. Estou levando o refém para encontrar a esposa e depois o levarei para o hospital.
- Entendido!
Os carros da frente aceleram, enquanto Bernd vai para outra direção.
A viatura tenta bater na lateral direita do carro dos sequestradores. Depois de muitas tentativas, o carro perde o controle e capota em um barranco.
Três sequestradores conseguem sair do carro e correm da polícia. O motorista do carro morreu. E um outro sequestrador foi preso.
Enquanto correm, um dos capangas de Tom escorrega e rola por um outro barranco. O mesmo acontece com um policial, que o havia puxado e vai junto com o capanga terra abaixo. Os dois rolam um por cima do outro e tocam agressões. Em seguida, dois policiais conseguem imobilizar o homem e o prendem.
O que está correndo na frente atira para trás e acerta o ombro de um dos policiais, que cai ao chão sangrando. Ele é acudido por seus colegas.
Minutos depois, o delegado recebe uma mensagem de um de seus subordinados, relatando o acontecido.
- Bem, peçam para os legistas irem até o local e levem nosso soldado para o hospital mais próximo daí.
- Entendido, senhor!
Enya anda de um lado para outro na delegacia, com muita ansiedade. Ela está mais aliviada, mas não completamente. Enquanto não ter Bernd em seus braços, ela não ficará completamente sossegada. Ainda não se livrou completamente desse pesadelo.
- Enya, ficar andando desse jeito não vai trazer o Bernd mais rápido! – diz Nicky.
- Deixe-a. Ela está nervosa, e com razão! – responde Roma, fazendo com que Nicholas se cale.
- Não consigo! Estou muito preocupada!
- Imagino, minha amiga! – suspira Roma.
Poucos minutos depois, Bernd chega à delegacia. Enya corre em sua direção, o abraça e o beija. As lágrimas escorrem pelo rosto de ambos.
- Meu amor, você está todo machucado! – Brennan se assusta com o estado de Dopp.
- Eu sei, irei ao hospital. Queria vê-la primeiro! – sorri Bernd.
Ela o abraça com cuidado mais uma vez. Em seguida, Nicky e Roma o cumprimentam.
- Felizmente está a salvo!
- É um grande alívio, Bernd!
- Sim, pessoal. Eu realmente temi pela minha vida. Ah, enquanto Enya vai ao hospital comigo, poderiam avisar Frank e Michelle?
- Não temos o telefone dela, mas passamos pro Frank – sorri Nicky.
- Muito obrigado!
Enya e Bernd vão para o hospital, acompanhados do delegado. Como prometido, Nicky liga para Frank, que avisa Michelle.
Assim que descobre que Bernd foi resgatado, Michelle liga para Tom.
- Tom?
- Já sei, minha querida. Sei que o maridinho da minha ex foi resgatado. Meus subordinados me contaram assim que fugiram da polícia. Mas não estou chateado. A vida é um jogo no qual o destino muda as regras sem aviso prévio.
- Nossa, que poético!
- Escrevo algumas de vez em quando.
- E o que faremos agora?
- Agora? – Esposito dá uma amarga risada – Agora o nosso plano de vingança vai começar de verdade. Isso foi o começo.
- Estou até com medo.
- Você não tem que ter medo, minha querida. Eles é que precisam temer. A paz deles não irá durar. Eu prometo!
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Autor(a): bruninharz10
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
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maiitita_ Postado em 28/12/2016 - 17:00:52
Ja gostei, vou Ler e ja comentooo!
bruninharz10 Postado em 02/02/2017 - 23:35:47
Ei! Muito obrigada! Espero que goste mesmo! Tem na descrição da fic os links para as temporadas anteriores :)
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bruninharz10 Postado em 29/01/2015 - 00:07:20
Ei! Obrigada por ler! :D
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lu_morena Postado em 28/01/2015 - 20:43:59
Nossa e muito boa essa sua fic continua.